Música Antiga
Amor Eterno de Alexsandra
Surgiste na minha vida
Trouxe consigo teu puro amor
Curou minha ferida
Acalentou a minha dor
O que senti foi algo raro
Quando minha mão, sua mão tocou
E por isso eu nunca paro
De mostrar como meu coração te amou
Teu sorriso me faz tão bem
Que você nem imagina
Vejo na tua face que ainda tem
Teus sonhos doces de menina
Linda és tu como a flor do campo
E teu olhar brilha como o sol
Eu sei bem como te amo tanto
Tu és meu jardim de girassol
Tudo em você é tão perfeito
Desde a mente ao coração
Não vejo nada de defeito
Teu abraço me dá proteção
E por isso o que aqui escrevo
Veio do fundo da minha alma
Nosso amor que aqui descrevo
É como um toque palma à palma
E por ti minha mente sonha
Me tira do pesadelo
É o sono da minha insônia
E o acorde do violoncelo
Vamos comigo dançar ciranda
Girar na chuva e molhar os pés
Correr na areia contra as marés
Amor eterno de Alexsandra
Autor : Wélerson Recalcatti
Não Somos o Que Queremos Ser
Somos o Que Podemos Fazer
Não Somos o Que Desejamos
Somos o Que Nossos Desejos Trouxeram a Nós
Wélerson Recalcatti
Eu tenho um romance
Um romance que não sei descrever
Ela me envolve
Me molda e me transforma
Nela eu sinto conforto
Com ela quero estar
Quanto mais eu desejo
Mais calho a desejar
Nas noites claras
Nos momentos triste
Ela sempre esteve lá
Minha amiga pra sempre
Minha companheira fiel
A quem me refiro?
Não a alguém
Mas a uma paixão
Esta é a musica
O dia em que não me viste
transformou-se em noite
a noite em escuridão
escuridão em sonho
sonho em delírio
delírio numa flor.
A flor murchou
e nas palavras se machucou
o meu beijo não foi enviado
a caminho de um sem face
não era teu.
Esse beijo meu foi para outra face,
essa tem cor, dor, amor,
a nossa história
o meu e o dele,
combinação em arte
um que dá voz e o outro
cria a outra parte.
Criaram-me em complexos jogos
amar não é jogo, é arte
e quando se tem com quem amar
a criar, um universo pode gerar
os dois partilham o mesmo corpo,
conhecem as linhas um do outro.
O Chorinho de Odeon
O leãozinho embaraçado
Ao invés de rugir soltava uma canção.
Engolia a seco o seu som engraçado
Pedia desculpas: - foi sem intenção.
...
Cadê aquele rugido tenebroso?
Só se ouvia um som baixinho e choroso
E ainda fora do tom. Era o chorinho de Odeon.
Não fazia sentido aquele leão choramingão
...
Cresceu o leão e ganhou um violão, ensaiou tom por tom.
E não parou mais Odeon. Mas não é que ficou bom!
Ora, Ora, o que importa, o som era muito bom.
Não interessa a resposta, era bom e era o seu dom.
...
Todos paravam pra soltar rojão, ao ouvir o chorinho de Odeon.
Sem hora para acabar, juntos cantavam o bordão?
...
Mais uma vez! Rugi outra vez!
Essa é a canção! Esse é o som!
Mais uma vez! Rugi outra vez!
É muito bom, o chorinho de Odeon!
O AMANHÃ
Nunca, devemos dizer jamais
O dia vai como tem que ir
A brisa nos leva,
Onde quer que estais
E nos põe a partir
Vais... vais... vais...
Mesmo que o medo te faça fingir
Não olhe para traz
Ouça do teu coração, a voz
Ele lhe dirá em linhas gerais
Um sonho. Arranque o teu poder feroz
Nunca atroz, vá mais e mais
Não olhe para traz
Quando o amor leva nossos sonhos
Tudo é capaz
Até mesmo chorar...
Enxugue tuas lágrimas, tudo é fugaz
O que importa é amar
Não olhe para traz, siga teu olhar
A brisa nos leva
Onde quer que estais
E nos põe a partir
Vais... vais... vais...
O amanhã é um talvez
Não acredite na sua ilusão
Pegue a ti, e a tua nudez
Da alma, e busque a paixão
Acredite em ti, de uma vez
Coloque tuas asas e vá voar
As nuvens são macias, ao tocá-las
Cada passo dado vira passado, sem pesar
Pois, você está vivendo, vá voar...
A brisa nos leva
Onde quer que estais
E nos põe a partir
Vais... vais... vais...
O amanhã é um talvez
Vá de vez, e não olhe para traz
O hoje é fugaz, e a vida uma só vez
Então deixe a brisa te levar
Tenha lucidez... Vorás é o tempo!
As vezes não terá outro talvez
Quando o amor leva nossos sonhos
Tudo é capaz
Até mesmo chorar...
Não olhe para traz
Vais... vais... vais, o que importa é amar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/12/2019, cerrado goiano
Suas Asas
O cheiro do mar me abraça
E o silêncio canta melodias
O vento colore os pássaros
Que no ar escrevem poesias
As árvores se unem as estrelas
E juntas começam dançar
Parece que o mundo inteiro se uniu em meus olhos querendo brilhar
As flores voaram pro alto
E as folhas um caminho formou
A chuva que cai me arrasta
Meu frio já até sente calor
Eu sinto minha alma em meu peito
Vejo o amor cristalizar
Formando uma joia de sonhos
Que vivos querem despertar
Me empreste suas asas meu anjo
A lua preciso alcançar
Vou pedir que conte uma história
Ouvindo o universo cantar
Me empreste suas asas meu anjo
Foi a lua que me chamou
Preciso chorar em seu colo
Ouvindo ela falar de amor.
Ao som de Les Pepees, tento me acalmar com esse tormento causado pelo calor.
Uma musica calma, o soar das notas e a gaita com seus retoques perfeitos.
Fico acalmo.
Três erros, duas notas, cancelo, e meu mecanismo piora.
Tantos afazeres que não me deixam descansar, tantas coisas para se preocupar que nada se faz, o calor me cansa.
É só ver o quanto me sinto mal, mas é normal, me acostumo, só que de forma não agradável.
Nem aos livros que tenho sinto vontade de ler.
Preguiça, irritação, derreto com meus bons costumes, pioro mas sei que isso pode mudar.
Basta querer, um toque de vontade e tudo pode mudar.
Erros voltam.
A vizinha cria sua arte de remodelar seu quarto, sua pintura para resplandecer, para trazer boas energias, ela quer e terá.
Adaptável a esse clima, é só se adaptar.
Pobre bloqueio que chaveia minha imaginação.
cada dia eu me afogo mais na solidão do meu mundo
cada barco que eu pego se torna um bote sem rumo
toda vez que eu tento voltar ou recomeçar la de traz
eu me sinto mais perdido a cada segundo
Doí muito segurar a lagrima
Eu juro que esse dia esta acabando
Doí muito não ter um suporte
Mas este dia esta chegando
Nós não estamos apaixonados
Nós não compartilhamos histórias
Apenas algo em seus olhos
Não tenha medo
As sombras me conhecem
Vamos deixar o mundo para trás
Leve-me pela noite
Caia no lado escuro
Nós não precisamos da luz
Nós vamos viver no lado escuro
Eu vejo
Vamos sentir
Enquanto ainda somos jovens e destemidos
Solte a luz
Caia no lado escuro
Caia no lado escuro
Entregue-se ao lado escuro
Solte a luz
Caia no lado escuro
Olá, doce sofrimento
Eu sei que você vai causar a minha morte
Sinta-se como de manhã após um êxtase
Eu estou me afogando em um mar sem fim
Olá, amigo antigo
Aqui está a miséria que não conhece fim
Então estou fazendo tudo o que posso
Para ter certeza de que nunca mais amarei
Queria que eu que não soubesse
Aonde todos os amores quebrados vão
Queria que meu coração fosse feito de pedra
É, se eu fosse à prova de balas
Eu adoraria preto e azul
Se eu fosse sólido como uma joia
(...)
Perdido em sua mente
Eu quero saber
Eu estou perdendo minha cabeça?
Nunca me deixe ir
Se esta noite não for para sempre
Pelo menos estaremos juntos
Eu sei que não estou sozinho
Eu sei que não estou sozinho
Em qualquer lugar, em qualquer momento
Separados, mas ainda juntos
Eu sei que não estou sozinho
Eu sei que não estou sozinho
Eu sei que não estou sozinho
Eu sei que não estou sozinho
(...)
À MULHER DA MINHA VIDA
José Gomes Paes
Hoje, foi um dia importante para mim.
Eu encontrei a mulher da minha vida
Então, eu fiz um texto para ela.
E prometo que por mim jamais será esquecida
Do meu grande amor não me descuidarei um só momento
Hoje e amanhã com o mesmo carinho e intensidade
Nem que eu tenha a maior tristeza e felicidade
Ao meu amor, meu coração pulsará de contentamento.
Em toda minha vida vou zelar a todo instante
Entoarei meu canto na musica em seu louvor
Vou chorar e sorrir de tanto prazer e amor
Quando estiveres triste ou simplesmente radiante
Se ainda estiver vivo, a morte me acompanha, ao meu lado vive.
Quem sabe eu esteja só, pois a solidão faz parte de quem ama.
Eu possa proclamar o grande amor que tive
E assim, meu grande amor eu quero te falar
Que o nosso amor não pode morrer nunca esta aceso em brasa
Mas que seja intenso enquanto viver e durar
Em homenagem a Vinicius de Moraes
Poeta membro da Abeppa e Alcama
Filho de Urucará - AM
Músicas para Amar
nada é pior do que sentir tudo
e não conseguir oferecer tanto
eu realmente amo você
queria dizer, mas são só palavras
me perdoe pelo atraso
me perdoe pela pressa
te viver é o que me interessa
não sei decifrar sonhos ou signos
nem traduzir o que suam seus poros
só te mostrarei o meu céu de meteoros
fundamos um país para coabitar
sem um hino para idolatrar
somente músicas para amar
e em toda estrofe achamos um lar
em toda garrafa inauguramos um bar
em toda amizade queremos estar
e só para você eu vou sangrar
meus versos
o vinho, a carne, o alho, as flores
o vento curioso nos visitando
a grama do quintal se acumulando
nos tapetes e nas quinas
a luz do sol nas cortinas
a mesa que eu tanto queria
e minha semana vazia
depois de domingo
Parei, pirei, deu pane e eu travei quando te vi sorrindo assim pra mim.
Sei lá, talvez, quem sabe a gente um dia por ai, jantar, sei lá, sair...
Estou achando que você roubou meu coração, pois nunca vi arder tão forte uma paixão, então vou me render, estou em tuas mãos.
Virei fan do teu cheiro, sonhei com o teu beijo, vem matar meu desejo de amor. (Inacabado)
Apressado
Chega atrasado
Sem perceber
Estava muito preocupado
Onde estariam
Os que buscariam
O pacote amassado
Entrelaçado
nos braços
Junto ao peito
Do mesmo jeito
Como se fosse feito
Para abraçar
Chega finalmente
A hora esperada
Traga de uma vez
A dita embalagem
Esta que foi esquecida
Por tanto tempo de lado
Abramos logo
Tire este disco
Ponha no rádio
Não há mais disso hoje em dia
Compasso composto
Ei música,
Ritmo ininterrupto batucar
Desse coração pulsante
Em frenesi a dançar
Danças novas e antigas.
Loucura velha amiga
Neste ritmo louco vai cantar,
Eu acompanho em notas e passos,
Pequenos e largos
Agudos e (nem tão) graves,
Num vibrato da alma
Que não aguenta calada
O silêncio, A calma.
Oh melodia marcada,
No pulsar do meu corpo intrincada.
Em seus Staccatos
devidamente diafragmados,
Numa voz tão minha que parece de outrem.
Ou então em tão sonoro Legato
Que meus pulmões parecem mais largos
Que o ar que inspiro e exalo
em notas cantadas para ninguém.
Sigo o compasso
Tanto rítmico quanto o cartográfico,
Num caminhar musical e geográfico,
Descobrindo novos espaços
Fora e dentro de mim.
E nessa loucura incessante e acompanhada,
Tendo seu ritmo ditada,
Pelo metrônomo cardiaco que há em mim.
Vejo-me, eu, criatura barulhenta
Em frenetica hipnose alimentada pelo ar,
Que transmite as ondas sonoras,
Genesis da loucura que me faz despertar.
E neste compasso composto
Que canto e danço com gosto
Vou-me enfim.
Chega de versos e poemas
Destes o ritmo levo apenas
E eles tambem farão parte de mim,
Como a doce loucura que junto com a arte me fizeram assim.