Música Antiga
Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza.
Em poesia, trata-se, antes de mais nada, de fazer música com a própria dor, a qual diretamente não importa.
Se a música tem um número maior de amantes do que a poesia, ou a arquitetura, ou a escultura, tal não deve ao fato de ser mais espiritual, como se costuma dizer, mas sim devido ao fato contrário: é mais sensual.
Excessões não são sempre a confirmação da regra antiga; elas podem também ser o precursor de uma nova regra.
Naturalmente, os bébés não são humanos. São animais e têm uma cultura muito antiga e ramificada, como a dos gatos, dos peixes e até das cobras.
"Depois do silêncio, aquilo que mais aproximadamente exprime o inexprimível é a música." (Aldous Huxley)
"O vaso dá uma forma ao vazio e a música ao silêncio." (Georges Braque)
"Digo que minha música vem da natureza, agora mais do que nunca. Amo as árvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas." (Tom Jobim)
"A música é o barulho que pensa." (Victor Hugo)
"Quis escrever músicas que fizessem as pessoas sentirem-se bem. Música que ajuda e cura, porque eu acredito que a música é a voz de Deus." (Brian Wilson)
"Eu nasci com a música dentro de mim. Ela me era tão necessária quanto a comida ou a água." (Ray Charles)
Por que você não vem
E deita aqui do meu lado?
Acende a luz da noite
Vamos ficar acordados
Voar no mar de estrelas
E desvendar o infinito
Se embriagar de amor
Dizer o que nunca foi dito
Dias que não voltam mais
Tempo que ficou pra trás
Fotos e recordações
Primaveras e verões
Juras de amor sem fim
Sem você tá tão ruim
Ô, ô, ô, ô, ô
Amanheceu
E no meu sonho teu sorriso me chamando
E eu vou voando, eu vou voando
Amanheceu
E no meu sonho teu sorriso me chamando
E eu vou voando, eu vou voando
Por que você não vem pra mim voando?
Dias que não voltam mais
Tempo que ficou pra trás
Fotos e recordações
Primaveras e verões
Juras de amor sem fim
Sem você tá tão ruim
Ô, ô, ô, ô, ô
Amanheceu
E no meu sonho teu sorriso me chamando
E eu vou voando, eu vou voando
Amanheceu
E no meu sonho teu sorriso me chamando
E eu vou voando, eu vou voando
Amanheceu
E no meu sonho teu sorriso me chamando
E eu vou voando, eu vou voando
Amanheceu
E no meu sonho teu sorriso me chamando
E eu vou voando, eu vou voando
Ex-namorado é que nem vestido:
você vê em foto antiga e não acredita que
teve coragem de um dia sair com aquilo.
Não tocamos para agradar os críticos. Tocamos o que queremos, quando queremos e o quanto quisermos. E temos motivos para tocar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes.
Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite.
A música cria para nós um passado que ignorávamos e desperta em nós tristezas que tinham sido dissimuladas às nossas lágrimas.
A vida - entendeu - era bem parecida com uma música.
No começo há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena. (...) Finalmente, havia entendido que a presença de Deus está em todo lugar, em todos os momentos e é sentida, em um momento ou outro, por todas as pessoas. (...) Deus - entendeu subitamente - era o amor em sua mais pura forma.
As paixões, sejam elas violentas ou não, nunca devem se expressar quando chegam a um ponto desagradável; a música, mesmo nas piores situações, nunca deve agredir aos ouvidos, mas sim cativá-los e continuar sempre música.
Adoro a chuva e sua sinfonia
O cheiro que ela desfila
Tocando uma música antiga
Abrindo uma garrafa de vinho
Aquela que trás o frio
De presente o abraço quentinho
E transforma corpos em aconchego
Adormecidos com seu sossego
Adoro a chuva mansinha
A dose de calmaria
A doce coisa de Deus
Que molha fria e suave
Que nunca precisa de chaves
Que acaba, mas nunca é adeus...
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria.
A minha música não é contra os brancos. Eu nunca poderia cantar isso. A minha música é contra o sistema, que ensina você a viver e a morrer.