Música Antiga
Respeito, fé, prosperidade
Amor ao próximo
Necessidade
Arte em prol da liberdade
Música pra eternidade
Um grande mestre não para de aprender
Nos olhos das crianças eu consigo ver
Não posso esquecer que enquanto eu viver
Vou lutar pelo amor que existe entre eu e você
sinta a musica toca em seu coração para sempre...
em vida de escuridão sois meus olhos,
neste momento preciso do seu coração...
quando a noite cair venha até meus sonhos...
abra os olhos quando te beijar...
nessa loucura da vida sou mais um profundo
sonho que é você.
RESSONÂNCIA MUSICAL
A música tem o dom de despertar em mim sentimentos estranhos, não raro, acordo, às vezes ouvindo música que me faz sentir saudades de não sei onde, de não sei o que, de não sei quem. Isso se dá desde que me entendo por gente, então não é por algum instante ou emoção vividos no passado longe ou perto.
É algo indescritível, algo que me causa uma emoção inconsciente. É, portanto, algo que me intriga sobremaneira, pois eu vivo a estudar meus sentimentos e emoções, sei quais são causados por lembranças vulgares e por reações químicas, todavia, este sentimento de nostalgia, pode ser uma enigma metafisico ou impulsos do meu DNA, coisa até então desconhecida pela ciência e pela psicologia.
Talvez a poesia revele-me, aos poucos, o que este sentimento causado pela música signifique.
*Assim foi*
Nem todo livro conta uma história.
Nem toda música entoa um sentimento.
Nem toda Vitória se enche de glória.
Nem toda vida é cheia de sofrimento.
Ja toda poesia expõe uma sintonia.
Ja todo verso tece uma linha.
Ja toda estrofe tem sua harmonia.
Ja toda vida contempla o dia.
De amar e ser amado.
De viver e ser respeitado.
De sair sem se caçado.
De lutar sem ser nocauteado.
Assim se mostra a vida.
Assim se mostra a história.
Assim antem se fazia.
Assim hoje o preconceito retorna.
Não poder ser quem sou.
Não poder ser quem quero ser.
Não poder se mostrar por minha cor.
Não poder exercer o meu "dever".
O que um dia foi prisão.
O que um dia foi refém.
O que hoje se dizem "União"
O que hoje eu chamo de "respeito a seu ninguém".
Letras são desenhos...
palavras são história...
musica são o vento,
e canção é verdadeira.
entre tantos momentos,
somente mais uma nota.
que se desenvolve no terror.
da alma fria no extenso desejo de viver.
Música é o batuque do coração
Música é o beijo gostoso no rosto que repete igual a poesia
Música são passos desajeitados a meia noite ouvindo Chopin
Música é a sensação latejante de tristeza
Música é igual a matemática
NÃO!
Música é a matemática
Difícil para alguns compreendê-la
Fácil para outros
1- foi quando me tirou para dançar
Na primeira música sentir o teu transpirar
Seus braços em minha cintura não me deixa escapar
Me envolvendo no tarraxa me fazendo imaginar
2- e na segunda música Não Podia evitar
Colei seu rosto no meu e me deixei levar
Suspirando em teu ouvido te fazendo alucinar
3- e na terceira música puro atrevimento
Tarraxa mais um pouco o clima fica tenso
Me kuia bué Assim eu não aguento
Que vire pó- Poema escrito sob considerações da música MINHA MORTE de RAUL SEIXAS
Que vire pó e o vento leve
Toda mágoa, toda tristeza, toda dor
Que vire cinzas no cinzeiro
E o vento leve
Toda doença, toda fonte de morte
O câncer instalado na alma
Que vire poeira
E o vento leve
Toda mentira que nos cega
Toda gente que nos odeia
O mau olhado alheio
E que o pó levado
Alimente o vício de algum homem
Que como eu já experimentei do mais puro
Que as cinzas sejam queimadas
Depois de roubar a vida
Do homem que não conseguiu apagar o cigarro no cinzeiro
E toda essa poeira
Seja levada ao fundo do mar
Para guardar em segredo os altos e baixos
Que a vida nos dá.
Inspiração.
Uma palavra muda tudo.
Um gesto desmonta tudo.
Uma música desconstrói tudo.
Um carinho recomeça tudo.
Meu reflexo no teu olhar é tudo.
Mais do que tudo, não posso me conformar com o nada.
Já que o nada é a ausência de tudo.
Às vezes preciso de um grito
Grito de quando a palavra amor
não explica
Que cante a música que nunca foi tocada
Que desenhe todo o meu eu apaixonado
Ah, como dói querer falar o que ainda
não tem palavras!
Como música, somos concebidos.
Nascemos...Flutuamos pela vida e nos perpetuamos no tempo passando a eternidade.
Porque, assim como a música, nossa essência não morre Jamais!
D’Arte
A competência de um poeta
não é causar a emoção de uma música,
que batalha entre silêncio e ruído
para se fazer ouvir!
A competência de um poeta
é despertar a euforia
de bailar com o silêncio sentido das palavras,
dança declamada, arte esférica!
É quase de morte sua solução,
causar estalos de consciência...
promover sucintos despertares...
dar orgulho a quem aprendeu a ler...
Só é aturdido pela poesia
quem esqueceu da superficialidade
&quem muito viveu para ter conteúdo
a ser agitado nas profundezas...
É como a lembrança de um encanto
que sempre esteve lá,
pensado& agora dito, escrito,
velado pelo silêncio de quem nunca desdisse....
Os sons soltos no ar violentam a mente,
Mas os poemas seduzem
abrem olhos, pernas, braços, sorrisos, poros
de quem aprendeu a se dar prazer...
Por isso cante seus poemas
sozinh@ ou acompanhad@
& no silêncio de seu espírito
rodopie com seu Daimon de dança & arte!
O comércio da poesia
o comércio da poesia
é a imagem de um rapaz
a fazer música e amor
com uma rapariga cujos interesses
em amor e música coincidem
com uma enorme aflição sentida
no interior de ambos como uma guitarra
corajosa ao sol quente e seco
da esperança onde homens selvagens e brutais
estão a rasgar a vida como uma página
de um livro
muito antigo
e amarelo.
Travesseiro Amigo
E deitou em seu leito, ansiando repousar o corpo fatigado
Uma música para relaxar
Um clique no interruptor apaga-se a luz do pequeno abajur
Os olhos ainda abertos tenta enxergar o teto de seu quarto
A pouca iluminação o faz enxergar apenas manchas e dá uma projeção de algo
Um conglomerado de pensamentos invadem sua mente
A angústia rasga seu peito e entra sem pedir licença
No acalanto da noite seu único amigo é o travesseiro
ele absorve suas lágrimas e conforta a nuca que nunca sossega.
As infinitas músicas da playlist que tocavam no telefone celular se perfez, dando vazão ao barulho do silêncio, que vem como um grito que invade uma casa vazia e ecoa sem cessar
A noite é intensa
Pensamentos se vão
o peito não dói mais
O corpo desfalece
por um momento a paz se faz presente
E o sono vem
Repentinamente e invasivo, o despertador informa que são cinco horas e trinta minutos em seu relógio
hora de levantar.
Bom dia!
MÚSICA DO VENTO...
O vento leva e traz momentos em meus pensamentos.
O vento bagunça as nuvens, mexe com minhas imaginações, mesmo assim é você, toda minha inspiração, inspiração com boa intenção, porquê teu sorrir acalma meu coração...
O vento trás seu perfume, e sinto ciúmes, por procurar e não encontra, quero saber onde esta, não para dominar, para proteger, cuidar e amar...
Quando o vento para, fecho os olhos pra sonhar, em cada sonho um jeito melhor para lhe conquistar, penso até em caminhar beira mar e até chegar ao altar, até porque sonhar não é proibido.
Tudo isso me faz parar e refletir, se tudo é possível existir, sei que sonhar não é proibido, falar pode ser,
Independente de ser ou não ser, as vezes falo do que sonho com você, fica sem palavras e diz que o surpreendi, quando insisto diz apenas, entendi, estou diferindo o seu pensar, fala sem eu esperar...
Sempre penso, bom que entendeu, porque quem sonha sou eu, e nem sempre consigo expressar o meu pensar, me embolo nas palavras, troco letras, falo besteiras e no final, tudo vira brincadeira, mas vale apena, seu sorriso encanta a sena, sena de um menino homem que sonha e não dorme...
Ecce homo
A vida sem causa
a poesia sem musíca
o assombro do caos
discussão platônica
Eis o poeta perdido
entre palavras
entre luz e escuridão
entre passado e futuro.
A musa que se perdeu
no tempo, no descuido
do afeto e da língua
no fim de tarde chuvosa.
Ecce homo, no vendaval
de retóricas, entre o mito
e o misticismo da beleza
morta, esquecida no espelho.
Evan do Carmo
musica que devora a alma,
em desejos de chamas de baixo da pele... quando se pensa que tudo esta perdido... não importa muito...
vamos dançar sobre seus cadáveres,
sinto o sabor da sua carne...
em tantas ilusões sou apenas a fumaça
do teu cigarro que se queima enquanto sorri
pela última vez... todos o gritos são de prazer...
dias de fúrias
dias de dor
por dias assim
tento chorar minha musica,
pois bem tarde da noite
me pego a chora;
com lagrimas de saudades.
de repente tudo vira um bolero
que avança pela madruga,
seresteiro coração que esquece de dormir
acorda sonhando com os pássaros
a cantar meus estão bêbados...
mais vez lhe vejo pela rua...
vou indo entre dias que passam
mais um soneto que avança com uma garrafa de ilusão,
meu bem que achas de só uma vez ...
caminhar pelo luar e amar sem pensar,
esperar dia amanhecer,
esquecer que mundo está ali trás do moro,
murmurando como toda vez... que nos deixamos cair num sonho...
lhe pedi mais um tempo tudo que tenho mais uma noite que passa teu coração...
minha alma revolca pelo passado...
em teus braços mesmo assim espero o amanhecer.
Música
Comecei a música ouvir , e veio ao meu
pensamento por inteiro, o rosto teu.
Continuei, e ali teu rosto permaneceu.
Então imaginando junto a ti estar,
tornei-me parte deste quadro apaixonante
e lindo.
Fiquei a te olhar e quando vi , me peguei
sorrindo, como se para ti sorri-se.
Te vivi por muitos minutos,quando ao voltar
a realidade, me pareceram tão poucos.
Isso é resultado da saudade que em mim mora,
e até o momento esta longe de ir embora.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E