Música

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As pessoas se vão mas as melodias
ficam para nos fazer reviver aquilo
que o tempo nos faria esquecer.

Domingo

Que dia vazio de tudo
O tédio, a música, as conversas
Domingo é cheio de vozes
Mas deixa minha alma tão muda.

O tempo escorre o bueiro
Vai lento juntando destroços
Meu povo está tão sonolento.
Domingo é o dia dos mortos?

O vento às vezes parado.
O tempo um mormaço sem fim.
O futuro e o passado derretem
O presente, só o presente que há,
Um infinito presente em mim.

Domingo, as tardes sonolentas
A brisa quando vem lenta
Molhando as roupas no varal
As pálpebras caindo
As conversas fúteis.

E o último sono do dia
E o terror da segunda-feira...

a musica é momento,
de liberdade e expressão
da prisão de mentes,
que aprisionam,
os dias passam,
num filme sem reprises
ainda se senti remorsos
tantas oferecidas
nenhuma te qualifica
pois entre tantos
mais status vazio
requer qualificações
a quem nunca
teve qualquer chance de começar,
captura momentos numa imensa fila
apenas um cadastro nacional,
uma entrevista marcada,
boa sorte, o dia será melhor,
o espirito esperançoso o que se tem são promessas,
um sorriso continue tentando,
vai no recursos humanos da impressa
com uma certeza até logo,
obrigado por sua atenção agradecemos por participar..
boa sorte... tente mais tarde há vagas.
confie no seu empregador...

Odeio

Odeio o modo como vc sorri,
Que me faz perder o fôlego;
Odeio como aquela música me faz lembrar você;
Odeio o modo como você vê a vida
E o modo que você me faz ver a vida;
Odeio seu corpo,
Que sempre me faz perder a atenção de tudo ao meu redor;
Odeio quando você some,
Porque odeio a falta que me faz;
Mas odeio-me mais ainda por não conseguir ficar um segundo sem querer você por perto.

#12;
QUANDO CHOVEU
(reflexão sobre uma melodia homônima)

Em uma bruma qualquer da vida
Encontrei algo próximo da plenitude
Sem feridas ou chagas em nenhuma parte do corpo ( ou de mentes)

Chovia...

Era o céu em desmantelo ...
Suave derramar de um cheiro de alegria e fantasia
Transeuntes desatentos e ignóbeis em seus "possantes"
Pareciam vermes rastejantes alheios ao que ali acontecia

Naquele dia choveu...

Corpo que queria e transpirava a outra face
Jazia estatelado em frente à Deusa (chuva) e à outra parte em uma audiência de corações

Ah! Como é doce o poder que todos temos, que é a simples fantasia
Renegada por uma triste maioria
Que preferem o real ao sonho

Chovia fantasia naquele dia

Vem, ó magnânima e pungente chuva!
Vem e roça meu rosto alegre e revigorado por seu cheiro e sabor

O que era tristeza naquele dia
A sacramentada água da chuva
Consigo levou

Ainda que tardia
A alegria e esperança
Virá e verá com sua face enluarada
Tudo o que um dia o amargo levou

Naquele dia chovia união
Naquele dia choveu a mais cândida emoção.

Naquele dia, simplesmente chovia
Uma leve afeição.

Choveu quando encontrei a Deusa despida da angústia e aflição.
Naquela chuva toquei os pingos

Quando choveu as cordas do pinstrumento caíram em pranto.

Choveu.

Me chamam de "rockeiro"; Prefiro dizer que sou apreciador da boa musica.
Me chamam de cachaceiro; Prefiro dizer que sou degustador etílico.
Me chamam de "macumbeiro"; Prefiro dizer que sou espiritualizado.
Me chamam de alienado.....
Pode ser. Quem sabe?

TECER O SONHO

Desliza
a bailarina
ao som
daquela
melodia...
Tecendo
seu maior
sonho:
voar,
de pés
no chão!

Essa chuva...
Oh! Chuva...
Não para de cair.

Cai de noite
Cai de dia
Pingos sem melodia.

A chuva cai quando faz sol
A chuva cai até na chuva
É sempre desse jeito.

Cai... Oh! Chuva triste...
Chuva de mágoas no meu peito.

Não precisa de uma taça de vinho
Nem de água
Com certeza de música
Mas não de sensações fortes
Para que as palavras surjam e povoem o meu mundo

Areia entre os dedos
Musica Areia entre os dedos
Voz & violão
Foi como areia entre os dedos que vi muitas situações escapando e nada pude fazer.Quanto mais tentava fechar a mão,mas a areia fugia.
Foi assim que vi você saindo feito areia fina de um rio deixando no meu coração um enorme vazio.
Como o vento que leva a areia do deserto de mim você saiu de perto e se distanciou e muita saudade deixou
Como a areia que escapou de minha mão em troca tenho a solidão e muita saudade de você
Como areia que caiu nos meus olhos hoje estou cego de saudade e triste por não te ver
Como areia levada pelo vento vou seguindo sem destino ás vezes descendo ás vezes subindo estou jogado no relento com muita saudade no peito e você no pensamento

poeta Adailton

Saudade
1 de abr de 2015 17:04
Música SAUDADE
Voz & violão
Um dia voce vai voltar pro seu lar.O seu quarto, a sua cama.Vai está ao lado de quem verdadeiramente te ama.Seus livros, seus cadernos e sua mochila escolar.Ainda estão esperando por ti.Por falar em escola, o seu fardamento é a prova que todos tem saudades de ti.Pois ao ve-lo, junto com o seu casaco de frio,é a prova do vazio que sentimos nesse momento.És uma criança e não sabes dos acontecimentos.Apesar de não está perto de ti e voce não poder ler , mais um dia alguém vai te dizer o que escrevi.Faz tempo que lhe vi, mais nunca vou esquecer da última vez.Apesar do acidente, sempre vou está presente, pois tenho sentimento.Ás vezes me transformo em vento,só para passar por perto de ti.Acredito que seja uma saudade passageira.Um dia vamos sorrir, voce de pé e eu na minha cadeira, voce me chamando de adailton ferreira."Nunca imaginei que um dia fosse sentir o que estou sentindo neste momento.Mas, tento expressar em palavras, meus sentimentos.Entrego nas mãos de Deus esta saudade e tristeza, mas tenho certeza de que não será em vão o que sinto por voce"
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 10/03/2019
Código do texto: T6594245
Classificação de conteúdo: seguro

Nós somos poesia
muitos não sabem interpretar
outros nem mesmo ler,

somos música
poucos apreciam, apenas ouvem
mas não escutam e deixam passar batido
de acordo com seu gênero preferido,

somos arte
que infelizmente tem que ser aquela
a de seu agrado,

somos carne e osso
e dão valor para cédulas
e ao bem material,
o material que se mantém
muito mais que aquele alguém,
nós no modo geral,

no fim das contas
só vão notar no fim de tudo
que tudo isso tem fim;

Até mesmo nós.

pressinto uma sombra a envolver-me. ouço músicas...
espirais de som subindo aos subúrbios´da alma.
não semearei o meu desgosto, por onde passar.
nem as minhas traições

Nos primórdios do antigo Egito, ao que se tem registro, a música era reservada aos sacerdotes, não a toa. A música era tida como sagrada, um instrumento de aperfeiçoamento humano, utilizada para a expansão da consciência, contemplação e estudo esotérico. Quando consideramos os conceitos da física, lembramos que tudo é energia... E quando falamos em som, falamos da geração e propagação de uma energia que se dispersa, as ondas sonoras irradiam essa energia até nós. Daí se entende porque a música altera o aspecto dos ambientes, o estado de espírito, faz chorar ou sorrir, conduz certas reflexões, transporta o pensamento a momentos passados ou projeções futuras, traduz idéias e sentimentos que textos não mensuram. Toda religião tem seus hinos, mantras ou cânticos que aproximam o humano ao Divino. De tempos pra cá fala-se em 'musicoterapia'. Até mesmo a natureza age diferente dependendo do som que se produz, experimenta colocar um Heavy Metal da pesada em alto volume próximo a uma casa de abelhas, brother... Ou então observa a diferença nas imagens que as moléculas de água formam ao som do mesmo Heavy Metal e depois ao som de música clássica, por exemplo. É impressionante.
Sem falar nas campanhas publicitárias, já observou que todas têm um fundo musical sugestivo? Especialmente as de maior repercussão, aquelas que querem ganhar seu coração despertando os melhores sentimentos... A coca-cola é campeã no assunto.
Há que se falar em respeito pelo que cada um curte ouvir, somos livres, agora mesmo to aqui escrevendo ao som de U2. Mas quando (ou se) o ser humano despertar pra conhecer mais a própria essência e o que lhe constitui em termos de energia fluente e condensada, imagino que teremos pessoas com um gosto mais apurado. Tudo que se transmite, se atrai. Toda atenção que se dá, é uma abertura. Toda energia que a gente compartilha, também fica de alguma forma.

Eu sou

Eu sou uma letra, eu sou várias palavras
Eu sou frase, sou aquela música, sou cifras que gosta de rimas
Sou aquela canção que gera ação

Sou um vento, sou o temporal
Sou o equilíbrio, que vai além de limites
Sou a verdade que mente
Sou a prática e me descrevo em teorias

Sou um nada, mas sou tudo
Sou o amor, sou o ódio
Sou o fogo, sou a água
Sou a lágrima que dá risada
Simplesmente eu sou...

Uma espécie de perda

Usamos a dois: estações do ano, livros e uma música.
As chaves, as taças de chá, o cesto do pão, lençóis de linho e uma
cama.
Um enxoval de palavras, de gestos, trazidos, utilizados,
gastos.
Cumprimos o regulamento de um prédio. Dissemos. Fizemos.
E estendemos sempre a mão.

Apaixonei-me por Invernos, por um septeto vienense e por
Verões.
Por mapas, por um ninho de montanha, uma praia e uma
cama.
Ritualizei datas, declarei promessas irrevogáveis,
idolatrei o indefinido e senti devoção perante um nada,

(– o jornal dobrado, a cinza fria, o papel com um aponta-
mento)
sem temores religiosos, pois a igreja era esta cama.

De olhar o mar nasceu a minha pintura inesgotável.
Da varanda podia saudar os povos, meus vizinhos.
Ao fogo da lareira, em segurança, o meu cabelo tinha a sua cor
mais intensa.
A campainha da porta era o alarme da minha alegria.

Não te perdi a ti,
perdi o mundo.

"Melodia da vida

Neste dia esplêndido de sol brilhante, de brisa doce e de mar sereno, te vejo sorrindo, radiante de felicidade e a vida lá fora a pulsar.
A vida é encantadora e só percebe quem está sob as notas musicais, na melodia em perfeita harmonia com o Arquiteto do Universo.
Nasce o sol majestoso a cada dia iluminando a nossa alma, rasgando o céu e tocando os nossos corações.
A fé do teu olhar me traz a certeza de que o amor floresce a cada dia e que a luz do sol da vida que brilha em nós a cada minuto e a cada amanhecer aumenta o nosso amor.".

Qualquer boa música é na essência uma canção de amor.

A libélula no âmbar

UMA VELHA MELODIA

A viola toca
Uma velha melodia
E as lágrimas fazem cócegas
Na pele curtida
Não é a arte que transporta
Mas a lembrança
Que faz pulsar
O coração tão jovem
Num corpo com as restrições
Do tempo, da vida, das ausências...

Nossa vida foi passageira e ela passou em paços largos
E agora o que eu faço com as nossas músicas e nossas fotos, creio que já esteja em outra
Acho que o melhor a se fazer é arquivar na lixeira.