Museu
O PASSADO
Sempre vai morar no MUSEU,
Quem disser que a história morreu,
Está muito enganado...
Do histórico dele é levantado
Muitas vítimas e vários réus
***
Fazer a manutenção do Museu "seria" gasto desnecessário de verba. Reconstruir o Museu será desvio escancarado de verba. Não foi só queima de memória, mas, também, uma tentativa de transformar em cinzas a inteligência do cidadão brasileiro. Em época de eleição, um prato cheio para nutrir as chances das múmias políticas e dos dinossauros do poder de se preservarem como ratos enquanto conservam o país no formol.
MEMÓRIA NACIONAL ÀS CINZAS!
O Museu Nacional em chamas, 200 anos de histórias reduzida às cinzas. Uma perda irreparável a memória da nossa NAÇÃO. Literalmente o PASSADO de nossa NAÇÃO se tornou cinza. O presente uma sensação de caos, e o futuro imprevisível. O que podemos construir das cinzas da memória Nacional?
POVO BRASILEIRO não disperse sua atenção, mas em estado de ALERTA e ATIVO vamos das Cinzas construir uma nova história para nossa NAÇÃO.
museu da inconfidência
São palavras no chão
e memória nos autos.
As casas inda restam,
os amores, mais não.
E restam poucas roupas,
sobrepeliz de pároco,
a vara de um juiz,
anjos, púrpuras, ecos.
Macia flor de olvido,
sem aroma governas
o tempo ingovernável.
Muros pranteiam. Só.
Toda história é remorso.
Eu estava ali, imóvel como uma peça em um museu.
E você chegou como um furacão, com voltas a minha volta, fazendo de mim um alvo, esperando a hora exata de puxar o gatilho.
Eu sempre tive medo da bala, não tocava, mas sempre notava às curvas dos tiros que dava ao meu redor.
Os teus olhos me colocavam em uma galáxia diferente a cada vez que eu olhava para eles.
Teu jeito sem jeito, me tinha pra ti de qualquer de jeito.
De todas às armas que usaram contra nós, a tua lança de adultério, foi a que mais me machucou.
A nossa foto amassada ainda tem a mesma face de felicidade ao me ter do teu lado.
Você não foi uma história, você não foi uma frase, você foi uma poesia de linhas tortas.
Não te culpo por não ter sido fiél, apenas te culpo por não ter me avisado que fui um momento, culpo por não ter falado que fui insuficiente para tua forma de amar, culpo por não ter me deixado escapar das memórias que ainda guardo de nós dois.
"Não tenho palavras para te agradecer pelo nosso pequeno infinito" faz sentido a frase, só não faz sentido eu ainda sentir a dor.
O teu medo nunca era o fim, o teu medo era não ter uma casa dentro de um abraço.
Da tua rosa eu ganhei espinhos, e dos meus olhos caíram pétalas, do que é feito o teu jardim esverdeado? Como seria se você não tivesse atirado?
Primeira crônica
Neste dia, eu estava muito feliz porque eu estava indo ao museu de arte do Rio de janeiro no meu oitavo ano, no dia eu não consegui nem dormi de tanta ansiedade, mas eu não ia sozinho, eu fui com minha cunhada, pois eu não podia ia sozinho.
Quando eu terminei de me arrumar fui direto para o colégio junto com a minha cunhada e logo que fui pisar na rua achei 5 reais no chão, não tinha ninguém e pensei durante uns minutinhos de quem era esse dinheiro, bom como eu era um menino bonzinho, deixe-o no chão.
Como o colégio era perto da minha casa, nós fomos a pé, e chegamos em 10 minutos, cheguei lá e muitos dos meus amigos de classe perguntaram se a minha cunhada era meu irmão e disse que era minha cunhada, bom jurava que eles iriam rir dela, mas ninguém fez um tipo bullying a favor dela.
No ônibus, nós sentamos nos primeiros lugares e ficamos escutando música e tomando café que a gente não tomou em casa, logo chegando na avenida Brasil, eu e meus amigos começamos a brincar da brincadeira de quem roubou pão na casa do joão, e estava tão animada que até o motorista brincou com a gente e ficou rindo a beça.
Chegando lá, o motorista mandou nós descermos um de cada vez, para a gente não cair, enquanto o ônibus partiu, nós tivemos fazer uma fil indiana para que os seguranças do MAR (Museu de Arte do Rio de janeiro) visse nossas carteirinhas de estudante para nós entrarmos.
Logo quando acabou a revistação das carteirinhas, entramos no museu e vimos todas as obras de artes dos pintores, como eu era tão fanatico pela arte brasileira, eu tinha gostado mais do abaporu, obra da Tarsila do Amaral, nesse dia, nós tiramos tantas fotos que eu já estava tirando algumas no automático.
bom, essa é a primeira crônica.
"A vida é um museu,
De grandes novidades,
A mais antiga,
Que se faz tornar tudo novo,
É velha esperança".
Abismo
Entrei em um abismo sem fim, foi assim que percebi, depois dos quarenta, sou eu, um museu de quase noventa, anos e anos se acumularam, viajei no tempo, fiz um acampamento e retornei, lá em frente percebi, quando quase morri, de fato e verdade, quando um dia adoeci, morri, mas algo viveu em mim, pra dizer que continuo soterrado, nesse mundo embriagado, pela natureza do pecado, daí me lembro, das promessas de um livro, de um paraíso, de uma eternidade, onde terá uma comunidade longe dessa podridão, mas sou confesso réu, talvez não tenha habilitação para o céu, não tenho onde esconder, toda poeira que fiz crescer, ora se não tenho no peito o amor, peço então por favor, por mais que minha vida seja triste paródia, apelo pela misericórdia, se eu for contemplado, talvez vença o pecado, nessa prosa tipo poesia, estou eu com achismo, mas queria mesmo é fugir do abismo, porém somos moradores desta terra de horrores onde impera o satanismo, me perdoe, não sou eu que digo, a própria bíblia fala que a terra és do maligno.
Giovane Silva Santos
Notas sobre o incêndio do museu nacional:
Pela descompostura humana, mais uma parcela da preciosa cultura, despede-se para sempre de todos nós.
A sociedade está transformando-se num grande museu. Não se pode tocar em determinados assuntos, para não macular o bom relacionamento.
Meu único alvo de museu, foi uma menina esperta
Do qual eu sabia que seria a única
A entender meus traços
Minhas conjunções e versos
Aquela cujo sangue é de tinta
E que nos lábios falaria sobre artes
Marcaria seu nome no verso das folhas
Com uma letra estranha
Imitando Descartes
Poeminha dedicado aos riscantes bizarros, em especial ao meu primeiro alvo de museu. Abril, 22.
A única coisa que poderia desejar agora, seria uma longa viajem pelo museu dos mistérios, onde se encontra desde uma curiosidade qualquer, até a mais profunda e dificil resposta para o universo.
Não fique preso ao passado!.
Você não é museu!.
Seja como um livro!.
Mude os capítulos, mude as páginas!.
Valorize o seu maior investimento O TEMPO !.
A vida é maravilhosa, explendida!.
Eu virei a página!.
Não tenho arrependimentos, sempre acredito, no agora no hoje!.
Viva a vida!.
Viva o Agora!.
Moça do museu
Moça que eu vi no museu,
me apaixonei só ao te olhar.
Seu olhar me arrepiou.
Seu sorriso me conquistou.
Enquanto você observava as obras,
Eu fitava a obra de arte mais magnífica dali.
A qual eu desejei ter.
Você.
Sua voz ecoava pelo museu.
As ondas do seu cabelo me enfeitiçaram.
Sua voz soava como uma poesia,
uma poesia pura e bonita.
Desejei a todo minuto ser seu.
Queria ter seus lábios colados aos meus.
Depois deste dia, nunca mais te vi.
Mas desejo um dia,
Te reencontrar por aí.