Museu
Já diziam meus avós "Quem vive de passado é museu." , porém muitas pessoas não pratica ou seguem este conselho.
Minhas Coisinhas
Sabe o que mais desejo? Um museu com minhas coisas depois que eu morrer.
Minhas coisinhas, meus enfeites, filmes,livros ... Quem sabe uma moça com alma de artista se inspira ?
Não ficarei com inveja se ela for melhor do que eu . Perdoarei também se ela for exigente e mimada.
O que eu quero mesmo é que essa moça tome conta do que foi meu .
Escreva poesias, ame Nelson Rodrigues e tenha o sorriso parecido com o da Sylvia Plath.
Eu gosto de imaginar moças-substitutas. Ou será que eu me reinvento sempre ?
MUSEU
Passa o tempo brincando de saudade
sobre a translucidez da esperança
e o novelo de mágoas e lembranças
eterniza o cruel desenrolar
Mesmo a idade já idosa não descansa
-Talvez- porque não se cansa com a sina
quase sempre igual- jamais contínua-
aos destinos servís do consumar
Passa o tempo e nos fica a vaidade
na amargura da vida edificada
no desejo total de eternizar
Somos todos museus de embiaguez
quando não descartamos quase nada
pela doce ilusão de não passar
Quem vive de passado é museu , E por acaso você é museu ? Não , Então foque no futuro , e o passado ? Que se foda
“Já ouvi dizerem, que quem vive de passado é museu. Mas ás vezes é preciso retornar as lembranças do passado, para que não possamos cometer os mesmos erros”.
Um prédio velho após restaurado vira patrimônio histórico...
Um móvel velho vira relíquia de museu...
E quanto mais velhos alguns objetos, mais valorosos eles se tornam...
Nós não, quanto mais velhos, mais restaurados na plástica, mais monstruosos nos tornamos,
mas vamos sendo deixados de lado como mobília sem uso, e mais vai se perdendo o valor de mercado.
Há um ditado das vovós que diz: quem gosta de passado é museu. Acho que o ditado virou 'fake', pois o passado nunca esteve tão presente e necessário, como um amortecedor para o nosso hoje. Motivado, fui até 1979 e lembrei-me de Belchior na música 'Medo de Avião', com letra doce, singela e adolescente, assim: '... foi por medo de avião que segurei pela primeira vez a sua mão... não fico mais nervoso... agora ficou fácil, todo mundo compreende, aquele toque Beatle – I wanna hold your hand'. Viva o passado!
Ninguém nasceu para ser guarda de museu. Mas para edificar, deixar rastro, abrir escola, constituir família, ditar filosofia, ficar como modelo de muitos.
Não corra atrás do passado, porque quem vive dele é museu. Mesmo que nesse passado esteja a pessoa que você mais ama.
Primeira crônica
Neste dia, eu estava muito feliz porque eu estava indo ao museu de arte do Rio de janeiro no meu oitavo ano, no dia eu não consegui nem dormi de tanta ansiedade, mas eu não ia sozinho, eu fui com minha cunhada, pois eu não podia ia sozinho.
Quando eu terminei de me arrumar fui direto para o colégio junto com a minha cunhada e logo que fui pisar na rua achei 5 reais no chão, não tinha ninguém e pensei durante uns minutinhos de quem era esse dinheiro, bom como eu era um menino bonzinho, deixe-o no chão.
Como o colégio era perto da minha casa, nós fomos a pé, e chegamos em 10 minutos, cheguei lá e muitos dos meus amigos de classe perguntaram se a minha cunhada era meu irmão e disse que era minha cunhada, bom jurava que eles iriam rir dela, mas ninguém fez um tipo bullying a favor dela.
No ônibus, nós sentamos nos primeiros lugares e ficamos escutando música e tomando café que a gente não tomou em casa, logo chegando na avenida Brasil, eu e meus amigos começamos a brincar da brincadeira de quem roubou pão na casa do joão, e estava tão animada que até o motorista brincou com a gente e ficou rindo a beça.
Chegando lá, o motorista mandou nós descermos um de cada vez, para a gente não cair, enquanto o ônibus partiu, nós tivemos fazer uma fil indiana para que os seguranças do MAR (Museu de Arte do Rio de janeiro) visse nossas carteirinhas de estudante para nós entrarmos.
Logo quando acabou a revistação das carteirinhas, entramos no museu e vimos todas as obras de artes dos pintores, como eu era tão fanatico pela arte brasileira, eu tinha gostado mais do abaporu, obra da Tarsila do Amaral, nesse dia, nós tiramos tantas fotos que eu já estava tirando algumas no automático.
bom, essa é a primeira crônica.
"A vida é um museu,
De grandes novidades,
A mais antiga,
Que se faz tornar tudo novo,
É velha esperança".
O passado é a tela que nos guia, sua cronologia é a trama de nossa história. No MUSEU a arte eterniza-se, revelando a essência de tempos imemoriais.