Museu
Não entrego meu passado ao museu, até por que eles são maus conservados. E tem lembranças do passado que devem ser guardadas em caixinhas de tesouros preciosos.
Não deixe que o passado destrua o seu futuro
pois quem vive de passado é museu
e quem fala sobre ele
é professor de história.
Desejo ver o Museu Paraense grande e digno do seu nome,respeitado nos círculos científicos e com o papel que lhe compete no certame internacional dos bens intelectuais da humanidade
Quem vive de passado é museu... Minha vida está muito melhor agora, para ficar me preocupando com o que já passou ou aconteceu... O Importante pra mim, é o presente e o futuro que nos convida!!!
Minha meta é ser feliz e nada mais!!!!
Viver de um passado nos levam ao museu de nossas mais belas memórias, basta um clique e agendamos para cancelar a pausa que o tempo pediu, e assim, continuar onde congelamos nossas intenções dos minutos seguintes é assim que me sinto jovial ao seu lado nos tempos de hoje, a vida passou mas nunca desisti de você.
A foto de um índio será apenas um retrato num museu,
a cultura morta só sera um artigo num jornal velho,
a ganancia e ignorância sempre fato determinante para a extinção...
assim a floresta e seus filhos morreram...
Museu, não significa "Local de culto", além de lugar de colecção, é uma instituição dedicada à preservação de objetos e à analise de importante documentação para registo historial.
Há um ditado das vovós que diz: quem gosta de passado é museu. Acho que o ditado virou 'fake', pois o passado nunca esteve tão presente e necessário, como um amortecedor para o nosso hoje. Motivado, fui até 1979 e lembrei-me de Belchior na música 'Medo de Avião', com letra doce, singela e adolescente, assim: '... foi por medo de avião que segurei pela primeira vez a sua mão... não fico mais nervoso... agora ficou fácil, todo mundo compreende, aquele toque Beatle – I wanna hold your hand'. Viva o passado!
Isso já faz um bom tempo, prestei atenção em uma mulher que percorria o corredor do museu.
Num quadro em especial, essa mulher parou, e ficou parada em inércia durante muito tempo, muito tempo mesmo, talvez na tentativa de resolver algo, ou não.
Ela olhava para aquele ponto fixo, como se estivesse num estado de transe.
Fiquei curioso, e não me contive. Como me considero hábil em fazer perguntas com suavizadores, pois acredito que é com as perguntas que se pode ir descobrindo o que está faltando numa informação incompleta, talvez eu pudesse de forma indireta ou direta lhe ajudar, ou não. O que importava é que a minha intenção naquele momento era positiva, queria resolver o mistério da sua inércia temporária.
Eu estou me perguntando senhorita, o que poderia me dizer sobre o que está focando agora?
Ela respondeu: Estou vendo uma sujeira ali, e me mostrou com o seu dedo no ar onde focava.
E lhe fiz uma nova pergunta: Senhorita, esse pequenino ponto sujo neste quadro grande é tão importante para você a tal ponto, de que todo o resto que poderíamos considerar talvez belo, prazeroso, alegre do que você viu, ou ouviu ou sentiu até então, ter perdido a importância? Não sei se você poderia novamente ampliar o seu foco agora?
A mulher num instante mudou sua fisiologia, sua respiração ficou diferente, sua face ficou mais relaxada, assim como os seus ombros e começou a se movimentar novamente no seu ritmo natural.
Não sei o que se passou no seu diálogo interno, nem o que sentiu especificamente após, só sei que seu foco não era mais o mesmo, algo tinha mudado na estrutura ou na sequência do que ela estava focando anteriormente, e isso me remeteu a um estado emocional desejado enquanto continuava comigo no meu diálogo interno.
Arcélio Alberto Preissler
"MICHELANGELO, esculpio a estátua de Davi, (1.501/1.504) que encontra-se no Museu de Florença (Itália), que mede 5 metros de altura: perguntaram a Michelangelo como conseguiu tal façanha e a fez com tanta perfeição : ele respondeu: fiquei diante do mormore por 1 mês procurando o Davi, quando encontrei o Davi, tirei tudo que não era DAVI; fiquei só com o Davi"
INFÂNCIA DE MUSEU
Criança
Lembro da minha infância
Estrela nova sela
Amarelinha
E Pega pega
Queimada
Policia e ladrão
Escondi escondi
Empina pipa
Com taco e garrafa na mão
Beques
Cada macaco no seu galho
Futebol de rua
Ate sair tampa do dedão
Um band aid
E mertiolate do que arte
Era a solução
Questão de minutos
Chutava de dedão
Antes à escola
Depois a diversão
Amizade verdadeira
Nada a Brinques
Só na bolinha de gude
E quando era com os primos
Pois preferia a ganhes
Não tinha tempo ruim
Na verdade tinha
Mas sabíamos improvisar
Futebol na chuva
Até o tempo melhorar
Saudades
Enquanto
Contava a história de minha infância
O menino não parava de olhar
Seu celular
Não parava de apitar
Conversei sozinho
Até ele se retirar
Se soubesse teria escrito
Enviado por SMS
Pra receber sua atenção.