Muros
O lamento da Cidade.
Ôh! Esses muros que brotaram.
Eles saltaram da terra e foram crescendo. Crescendo... criaram farpas sobre eles! Olha: agora são arames! Não! São elétricos.
Por todos os lados e em todos os lugares. Vejo somente prisões?
Cadê? Onde está a minha Goiânia?
Aquela cidade em que cresci com as pessoas vendo as casas? As pessoas nas varandas. Os jardins rosados. Com cheiro de jasmim?
Onde estão as praças floridas e as fontes jorrantes? As crianças cheias de esperança, correndo ou em velocípedes... tão lindas! Nos seus rostinhos havia esperança.
Aos olhos de quarenta centímetros de altura, hoje tem tela branca.
Onde estão os cumprimentos? E os lugares que se chegavam?
A cidade virou um muro.
E dentro de cada fortaleza vivem pessoas. De magoadas, ficaram amargas!
A cidade não é mais minha. Nem eu pertenço a ela.
Goiânia hoje é cinza e espelhada. Mas não se vê nos reflexos. Porque a imagem é indigesta.
Ela deixou de ter a Rua 20 com a Casa do Dr Vigiano.
Mataram a Amoreira. Mataram as lembranças.
Nem sei se sou de Goiânia. Ou ele que nunca foi de mim.
Hoje é um Centro, onde eu tenho medo de caminhar.
É uma ausência de cor. Numa ironia sarcástica frente ao Sol.
Ao invés de brilhar. Goiânia consome a luz.
Não. Não é uma cidade feita para nós os seres humanos.
Transformaram Goiânia para os carros.
De nossa terra... a um culto à vaidade.
Deparei-me assustada! Eu deixei de amar.
Quando aconteceu?
Como foi?
Não sei explicar!
Quando os espigões iam subindo. As pessoas ficaram mais egoístas.
E eu vi gerações apagadas pelo materialismo. Sozinhos e tristes. Nossos sonhos se apagaram de luz natural amarela para luz branca.
O asfalto queima. Demonstra uma Anhanguera com o significado de seu nome. Ela arde nossa pele ao andar. Existe uma gaiola no meio dela. Uma falta de sombra.
Existe povos desencontrados dentro da minha encantadora ilusão. Mais educados querem ostentar. Os mais pobres ficavam marginalizados na periferia. Hoje a periferia da periferia é para os ricos encarcerados em seus feudos de medo.
Muda-se de lugar. Mas não muda-se a mentalidade.
O que mais de valor podemos dar? Dinheiro? Não! Dedicar nossos talentos e espalhar conhecimento. De que me adianta este altar de vaidade? Se somos todos perenes nesta Terra?
Há um clamor! Um choro que perpassa os nossos olhos e aceitamos como “natural”. Este lamento é a exposição não de uma cidade. Mas de nossas crenças. O que fizemos com Goiânia?
E minha linda cidade... Princesa adornada com lindos arcos deitados no meio do Cerrado.
Com pulseiras de flores e brincos de fontes.
Passou a ser um triste vazio. Um abandono escuro.
Na minha memória.
Uma dor no meu coração.
Uma repugnância ao horror do progresso sem amor.
Fizemos Goiânia. Lutamos no meio do nada por ela. Matamos a bela sonhada pelo jovem Atílio. Porque não soubemos cuidar da cidade para nós ao invés de para mim.
Hoje, ela mostra-se amarga. Ela chora e nós sofremos.
E para os mais jovens... começa a diáspora!
O dedo aponta adiante distrai também,
as frases que leio nos muros:
“Quem chega não chama.”
Quem entra não bate”.
No campo das relações humanas desconstruir muros é infinitamente mais difícil que edificar castelos, pois na ordem dos acontecimentos retirar os entulhos necessários de nossas almas nos causam dores, sendo melhor mesmo evitar as barreiras que não precisam ser erguidas..
Aquilo que você vê não é real ... a realidade tem grades e muros que podem mudar totalmente sua visão do mundo.
Quando os muros caem sobre mim,Os muros que eu mesmo construi eu mesmo moldei para se parecer mais atrativo,Um por um desmorona as vezes me sinto em Berlim.
Pescando um marlin para ter um duelo honroso de espadas,Porém estou em algum mundo pouco mundano e muito mudando,Construí conexões e hoje nada tenho a me conectar.
As palavras criam laços, repelem,
São pontes que unem, ou muros que ferem.
Em um sussurro suave, trazem paz,
Mas, em tempestades, a guerra se faz.
Ah, se as pessoas soubessem o poder,
De uma palavra que nasce ao nascer do ser.
Cada som é um toque, um gesto, um sentir,
Capaz de acolher ou de destruir.
Com cuidado, uma palavra floresce,
E no silêncio, a alma aquece.
Mas no descuido, sem rumo ou direção,
Elas se tornam lâminas, ferem o coração.
Por isso, cuide do que você diz,
Pois em cada frase, o mundo se refaz, ou se desfaz.
As palavras são sementes de algo maior,
Que podem criar amor... ou alimentar o rancor.
Empreender é criar valor. É enxergar além dos muros, é criar, é destruir, é recriar, é estar com a mente fervilhando de soluções, é ter visão sistêmica, é simplesmente acreditar, analisar e fazer.
Pergunte a um empreendedor como é a sua vida e ele apenas responderá: Woo hoo!!!
Ser empreendedor é isso. Viver deliciosamente correndo riscos.
Nomeio de o amor
No meio do amor deixou tantos muros
Entre um e outro rosto ficou
Um varal de roupas e sapatos imundos
Balançam ao vento que vêm do ouvidor.
Ficou apagado o rasto da areia
que desenhava os teus sinais
Mas mais de um buraco da queda grosseira
Que cavaram no fosso de nós.
Ao som da melodia estrangeira
Sorrindo avoada na rede deixou
Estar balançando pro lado que queira
Não ouve apelos. Calou...
Só estes abismo, estes desencontros
São contradições desse amor.
A noite hoje está comum ,cheia de muros que não se deitam e pontes que se estreitam.Quem poderá desvendar os mistérios da noite,sei que ela fala, grita, geme, suspira e sussurra e eu aqui com esse meu jeito incomum de ver as coisas. Escuto uma voz que me diz : Sou como o vento que passa perdido na imensidão,caminho dia e noite sem rumo sem direção eu levo vida a todos sem nenhuma distinção,espalho alegria pra todos corações.foi quando me toquei e isso que preciso. Quem e você como e seu nome, a voz me disse ''Sou como o vento que passa sem tédio sem rancor, sou a essência da sua vida meu nome e *Amor*
Boa noite
Prisão sem muros
Não digo te amo , mas amo
Não digo te quero , mas quero
Não são minhas palavras que demonstram o meu sentir
Mas as atitudes que tenho quando estou junto de ti
É no calar da noite que sinto falta dos seus beijos
É no amanhecer que desejo seu abraço
Estou acorrentada
Nessa prisão sem muros
Tocar você é obedecer
Acariciar seu rosto ,
Sentir o cheiro da sua pele é viver
O caminhar ao seu lado
Fazer planos
Andar de mãos dadas
Pronto não tem jeito
Estou amando você
E um sim
Não é nada
Diante dos sonhos
Que tenho com você
Nossas alianças estão aqui
Gravadas no meu coração
E meus pensamentos
Ah...
Esses não te esquecem
Sentem saudades de você
Poetisa
Islene Souza Leite