Muros
Ambições
Vontades compulsivas
Sonhos irreais e vaidades,
Não constroem muros,
Fazem-se no descontrole,
Das sensações incontidas
A maior de todas as prisões,
Nossas Ambições desmedidas
Prisão sem muros
Não digo te amo , mas amo
Não digo te quero , mas quero
Não são minhas palavras que demonstram o meu sentir
Mas as atitudes que tenho quando estou junto de ti
É no calar da noite que sinto falta dos seus beijos
É no amanhecer que desejo seu abraço
Estou acorrentada
Nessa prisão sem muros
Tocar você é obedecer
Acariciar seu rosto ,
Sentir o cheiro da sua pele é viver
O caminhar ao seu lado
Fazer planos
Andar de mãos dadas
Pronto não tem jeito
Estou amando você
E um sim
Não é nada
Diante dos sonhos
Que tenho com você
Nossas alianças estão aqui
Gravadas no meu coração
E meus pensamentos
Ah...
Esses não te esquecem
Sentem saudades de você
Poetisa
Islene Souza Leite
São prisões sem muros, que sufocam e machucam.
De repente a liberdade surpreende, em um susto o momento torna-se incrivelmente diferente.
Há saídas, não há mais um motivo para permanecer na escuridão.
O que antes era sofrido, hoje já não existe mais, há marcas , mas não feridas.
Em vez de lágrimas , o sorriso.
O desprezo já não tem importância
E o que permanece é justamente o que se faz presente.
O positivo é o alicerce
O medo já não tem poder
A esperança essa sim tem importância
Dias melhores
Dias felizes
Lutas são frequentes
Mas vamos lutar o bom combate
Acreditar em um melhor
Ele está esperando
Deixe o universo trabalhar
O favorável acontece
E o que faz bem prevalece.
Poesia de Islene Souza
Meta cega a cega ilusão e dará sempre com os muros na cara; os burros na água; murro em ponta de faca e tantas forem os provérbios da burrada!
Sul do Brasil
Não faz sol
Faz frio
Faz chuva
Muros verdes
Céu cinza
Verão com frio
Europemos todos
Achei que era poema, mas era só frieza
Na nova pedagogia integral contemporânea as escolas perdem os muros pois toda a comunidade entorno dos centros de formação e educação, comunicam se e são elementos vitais para o aprendizado na geração de novos homens e novas mulheres bem melhor preparados para viverem como bons cidadãos.
“A cidade dos Muros"
Na sua vida muros
Minha vida pontes
Ultrapassar
Indecisão
Te esperei
Aos pés das pontes
Você não apareceu
Ficou rente aos muros
Não me viu
Talvez estivesse
Me esperando
Assim
É mais romântico
Murros quero dar
Destruir estes muros
Para que me veja
Te esperando
Nas pontes
Interligando canais
Navegue entre eles
Como todo carma
Talvez algum dia
Nos vejamos em
Veneza
Nesta hora
Tenho certeza
Seremos carnais
Ou
Assim
Murros quero dar
Destruir muros
Ficar somente pontes
Interligando canais
Como todo carma
Te espero em Veneza
Ou
Assim
Vou destruir muros
Para que me veja
Navegue nos canais
Carnais
Talvez algum dia
Nos vejamos em Veneza.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
E creio em tempo, na força do amor derrubando muros da indiferença e da ingratidão, e entre mãos e braços que se entrelaçam em beijos e abraços, sentir o afago da ternura adormecida, brotar do fundo de um coração.
SENTIMENTO OCULTO
A distância e o tempo, por vezes criam muros de Berlim nas nossas vidas que a qualquer altura podem ser quebrados por nós (O Homem), mas o sentimento esta sempre lá oculto, este ninguém quebra senão a força divina de cada um de nós!
Se transformar muros em muralhas, não conseguirá visualizar o destino. Se achar o caminho longo, cansará antes de dar o primeiro passo.
Aquilo que você vê não é real ... a realidade tem grades e muros que podem mudar totalmente sua visão do mundo.
Discutir e confrontar o estúpido e ignorante , e como dar muros em ponta de facas. Pois ele jamais compreendera a verdadeira sabedoria, e somente nos sairemos machucados.
Permita-me Deus, meu Senhor, que eu seja o seu construtor das pontes do amor, que derrube muros que separam pela cor, que encontre alívio para os apuros da dor. que eu trabalhe com amor no coração, na desconstrução de muros que dividem uma nação.
Eu penso grande nos muros pequenos das esquinas. Nos caminhos pelos quais me guio vejo a cidade destilar o aroma das vidas que se vem e que se vão. Eu já não sei o que será do Hoje e, o ontem, tão escuro eu enxergo ao longe, perdido na penumbra das lembranças que se somam ao esquecimento. Percorro as enxurradas das chuvas inventando o meu próprio caminho, estreitado nas sarjetas pelas quais o meu barco teima em navegar. A nados cansados e exaustos continuo o meu progresso impetuoso e discreto, no limiar tolo dos esforços pelos quais já não sei mais "sei lá..."
A minha identidade caiu-se ao chão, em uma calçada nua se irrompeu, da minha mão se perdeu, já não consigo mais abaixar para pegar de volta às recordações do bom momento que se esvaneceu. As vezes perco-me no tempo não percebido, flutuo num espaço que não me situo mais, viajo por caminhos que me levam a lugar algum. Sou o reflexo do vazio que não se vê diante dos espelhos, a voz surda dos corredores da aflição, o olhar perdido e triste envolto em lágrimas.
Olhe para mim; não me acharás mais. Ouça a minha voz; não a reconhecerás. Veja o meu semblante disperso; dirás que estou envolto na loucura. Contemplem com alegria a retribuição do meu sorriso; rirás de mim por não me entender.
Não sei me expressar, de forma alguma o sei. Perdido em tudo que aprendi, sobrou apenas o "quem sou eu?" Perdido no teu orgulho em não querer me entender.
“Os muros de Atibaia e as cozinhas de botecos, guardam segredos sombrios, cuja revelação, causa náuseas e calafrios.”