Muros
Enquanto existir muros protegendo seu patrimônio, viveremos isolados na falsa impressão de segurança, nação protegida é um país onde a educação é eixo central de todas as ideologias.
Cercas físicas serão transpassadas. Muros serão derribados.
Liberdade é água natural num mundo de olhares desertos, luz num caminho cheio de buracos. Liberdade é poder ver a Lua e plantar sob sua benção, colher e comer sem coçar o bolso. É também, em essência, desnudar-se, elevar-se; derrubar a cerca em volta de si, enxugar esse excesso de racionalidade no peito que nos afoga em remorsos futuros. O coração é selvagem, instintivo, intuitivo, momentâneo, livre. Se assim não for, fere-se nas cercas, cria casca, vira pedra, morre por uma insuficiência 'amorística' que nós mesmos criamos.
Uma flor não pede permissão para nascer no asfalto. A borboleta voa efêmera e não teme a morte, porque em todo momento vive. Pois o contrário da Vida não é a morte, é o não amar.
Quem viveu a loucura do casulo, loucura enxerga no auto-aprisionar.
Um grito de liberdade,
estampado nos muros dessa cidade
uma estranha sensação, a adrenalina
que acelera o coração
as danças das letras e o suspense no ar,
que faz meu coração parar.
Essa é minha paixão, a arte de pinchar!
Como pular os muros, a vida vai passando, e com ela a memória pesada, cheia de lembraças,o maior tesouro do ser humano é aquilo que ninguem pode roubar e muito menos comprar, é algo que permanece dentro dos pensamentos como flexes de saudade, é a MEMÓRIA a maior riqueza da pobreza desse mundo.
Quem constrói muros como obstáculos jamais sentirá o vento do amor que sopra do outro lado!Como criticar então, não sentir-se refrescado?
Atropelos e ideais insidiosos,
Levaram-me a desterros e desertos,
Ilhas e trilhas.
Muros se fechavam ou bifurcavam-se;
Adiante, multiplicavam-se em novos muros.
Era o círculo vicioso de alamedas estreitas e sombrias.
Crendo caminhar por atalhos,
Vi-me metido nas entranhas de um labirinto,
Recomeçando sempre que imaginava terminar.
Rodeado de certezas, quase sempre incertas,
Tornei-me papel em branco,
Sem linhas, sem tintas, sem textos.
Fui dor e doente,
Abastado e miserável,
Primeiro indicio, depois alvo.
Emparedado, sem horizonte,
Verticalizei ao erguer o olhar,
Até enxergar focos de luz.
Arfando, sôfrego, indeciso e lerdo,
Contornei as próximas esquinas,
Até que dei de cara com a saída.
Estancada, a vida pegou no tranco.
E do final daquilo que seria o fim,
Despontou o início do recomeço.
Daquele foco de luz, surgiram contextos,
Apareceram tintas, letras sobrevieram,
Palavras têm se formado; acenam-se os textos.
E assim risco paredes com esse amor que sinto, pixo nossas transparências nos muros altos dos nossos dias e não tenho nenhuma dúvida na hora que abro a boca e digo que esse amor é limpo. Você é meu e me pertence. Perdi o juízo e não sei romper o limite da loucura sem você por perto. Essa brancura límpida na sua personalidade é de fazer doer os olhos de quem não entende sobre branco total. É muito amor inteiro dentro de mim. Amor que só se divide quando é pra deixar seus próprios pedaços pelo meu caminho, pelo seu caminho, nessa nossa estrada. Sua boca além de falar o que sempre escuto, consegue lamber e chupar na mesma hora que o sentimento me invade. Sensação que cabe dentro de um tempo incerto e sabe deixar todos os segundos rasgados. Nenhuma palavra nunca brochou e sei fazer subir seus desejos, arranhando com meus pêlos em todas as palavras que te esroscam.
Nessas horas até suspiro: Aiai...
Eu te amo, A.B.S.U.R.D.A.M.E.N.T.E!
~*Rebeca*~
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A sentença
Gritos de apelo
Rasgam o véu da noite
E muros se erguem em resposta
Silencio
Lavo as mãos... É tão fácil
Condeno, mais ainda
Afinal, é o outro imerso nas trevas
Silencio
"Ah! Então... Não te importas
Com a face de ti
Que agoniza aqui, ali e lá?"
Silencio...
No fio da faca eu afio meus medos
Enfio estacas, alicerço os segredos
Construo muros de seda tal qual camisola
E nos teus dedos minha alma rebola
Se sou brinquedo me guarda direito
Os meus defeitos, não conte a ninguém
Meu corpo suado,teu nome tatuado
Teu cheiro cravado no meu misturado
São teus por direito,não dou a ninguém
E se por ventura, faltar a candura
Duvidar da pureza que em mim você tem
Procura ai dentro, meu nome gravado
Com o fio da faca , com o lado do corte
Antes da nossa morte,por acaso, por um triz
Você vai me achar inteira, como ferida curada
Em forma de cicatriz.
Deus já trabalhou na reedificação dos muros de Israel; mas, agora os homens precisam trabalhar muito mais para reerguer
as fortalezas dos seus lares.
O medo tende a nos levar a construir muros quase que intransponíveis, enquanto isso a esperança tende a nos levar a construir pontes que poderão nos levar ao sucesso.
Muros da vida
Você deveria saber que para as pessoas civilizadas
E em mundos civilizados,
Existem tendências de derrubar muros.
Então como você pode imaginar-se civilizado
Possuindo a vertente contrária?
Criando um muro tão elevado
Que é impossível transpor.
E se um dia o seu muro cair?
Como você irá olhar para o outro lado?
Com a mesma estupidez, coragem insossa,
e imperícia que o fez construir?
Ou já tem na ponta da língua
As evasivas para o diálogo?
Possui tanta presunção de achar-se assim tão diplomático?
Você acredita que para a sua indulgência
Encontrará complacência?
Você deveria saber,
Que em todo ato de indiferença
Não existe a possibilidade de encontrar
Do outro lado do muro
Pessoas solícitas e afáveis.
Não vou fracassar vou dar minha vida ao tentar mesmo q os muros se levantar eu vou seguir se eles tomam vida podem perde a também
Enquanto os homens construírem em si muros de separações e divisões, jamais terão aos seus grandes portões de status uma ponte para que possa cruzar o lago da angústia, libertar-se do tedioso conforto de seu castelo social, de sua prisão formal e racional, ele jamais sairá para vagar nos campos da liberdade e assim viverão dias de ilusões ao qual se perderam nas emoções e trocaram noites por ambições, trajando armadura como um cavaleiro que convive com escudo a frente e espada na mão, esperando o amanhecer do dia para que possa matar constantemente seu incansável dragão.