Muros
Versão
Um sistema que causa náusea
De fato é muito comum
Precisamos derrubar os muros
Dessa velha prisão
Libertar o povo sedento
Para uma nova situação
Onde tudo será claro
E o raro, escuridão
São tantos os textos
Tantas são as possibilidades
Em instituir saídas
Bem vindas nas finalidades
Concentrar idéias tolerantes
Debater um futuro melhor
Que seja menos preocupante
E ao centro correr,
Torcer e vibrar
Quando a grade romper
Espero algo de você
Inspire essa massa
Se for um pensador
Nos mostre a farsa
E apresente sua versão
De liberdade e ação
Como pode as coisas mudarem tanto? Muros que pareciam que nunca iriam cair, cairam. Brigas constentes só revelam uma lembrança manchada pelo orgulho, barreiras mais que barreiras, não como defesa mas sim como arma, que ferem no que mais machuca. Mas a Mudança é a palavra que sempre nos prega peça, e chegar lá é algo interessante, pois mesmo que a o Grande portão não seja aberto, vários portas deixadas estarão, que são tão melhores quanto a tal. É mudar, ou ser mudado, por dardos ou fatos.
Lembre-se: Apesar dos muros aparentemente trazer impressão de serem alto, seguros e rígido, são marcas de divisão.
Hoje é comum as pessoas construirem "muros" como defesa,quando, na verdade,a necessidade maior é de pontes,para se ter proximidade...
Você Sofre Hoje e Constrói Muros Enormes Em Torno de Si. Amanhã Conhece Uma Pessoa Nova e Não Entende Porque Ela Não Nota Sua Presença, Lembra-se do Muro?
No fio da faca eu afio meus medos
Enfio estacas, alicerço os segredos
Construo muros de seda tal qual camisola
E nos teus dedos minha alma rebola
Se sou brinquedo me guarda direito
Os meus defeitos, não conte a ninguém
Meu corpo suado,teu nome tatuado
Teu cheiro cravado no meu misturado
São teus por direito,não dou a ninguém
E se por ventura, faltar a candura
Duvidar da pureza que em mim você tem
Procura ai dentro, meu nome gravado
Com o fio da faca , com o lado do corte
Antes da nossa morte,por acaso, por um triz
Você vai me achar inteira, como ferida curada
Em forma de cicatriz.
Um grito de liberdade,
estampado nos muros dessa cidade
uma estranha sensação, a adrenalina
que acelera o coração
as danças das letras e o suspense no ar,
que faz meu coração parar.
Essa é minha paixão, a arte de pinchar!
Quando vamos também derrubar os muros que erguemos entre os eleitos e os gentios do nosso tempo e passar a construir pontes no lugar de paredes?
Assumo que quando isolaram a bola da quadra, para além dos muros do seminário, deixando os seminaristas sem o futebolzinho da tarde. Eu estava entre o três presentes... Contudo, sem entregar quem foi; declaro que nem eu, nem o Cesinha tivemos culpa naquilo.
Sabe, é como os muros que me predem, como as palavras que eu não digo, sabe aquele dia em que sorri contigo, eu penso sempre nele, sempre que tudo cai, eu te vejo sorrir, eu ouço teu sorriso ecoa la no fundo, me chamando, me apresentando a realidade, eu me dopei de amor aquele dia, rodiei, bordei, guardei, estoquei todo aquele amor, toda aquela alegria que tava comigo e contigo, quando eu choro, não faço por mal, to aprendendo a ser especial pra alguém, alguém com o mundo nas mãos, com o tempo em cada dedo, meus sentimentos são tão pequenos e você os torna tão imenços, meu sorriso, é tao bobo e o torna unico, você e um paraiso, te viveria primeiro.. depois te levaria ao paraiso comigo, são os teus pensamentos, os mais doceis, eles me ajudam sabe, não chora comigo não, preciso do teu sorriso mais tarde, do teu abraço, do teu calor, do teu beijo, eu preciso de você, se lembra do dia depois do pra sempre, ele vai ser eterno meu bem, eterno, eu te amo.
Na vida quando sofremos muito temos tendência a criarmos muros em volta de nos mesmos, não para nos proteger de pessoas que nos magoam, mas para não nos machucarmos mais com nossas escolhas erradas!!!
"asas"
Rasguei contratos
Arruinei tratados
Picotei gravatas
Pulei muros
Chutei baldes
Quebrei pratos
Afrouxei cordas
Soltei amarras
Cruzei fronteiras
Pulei dos barcos
Chutei bundas
Virei copos
Pisei nos rabos
Ri dos rituais
Acendi fogos
Queimei roupas
Chacoalhei as canoas
Derrapei nas curvas
Mostrei a língua
Ri pacas
Fiz careta
Abri gaiolas
Soltei os bichos
E quando vieram me prender...
Bati asas
Roberto Axe