Muros
(Des)construindo
Não crie muros protetores de areias.
Pois o vento e as ondas do mar, ressecam e caem com um sopro das palavras.
Eu tento fugir dela na minha mente mas todos os muros são transparente e ela acaba me achando e eu sofrendo com a dor de não Te-la.
Nomeio de o amor
No meio do amor deixou tantos muros
Entre um e outro rosto ficou
Um varal de roupas e sapatos imundos
Balançam ao vento que vêm do ouvidor.
Ficou apagado o rasto da areia
que desenhava os teus sinais
Mas mais de um buraco da queda grosseira
Que cavaram no fosso de nós.
Ao som da melodia estrangeira
Sorrindo avoada na rede deixou
Estar balançando pro lado que queira
Não ouve apelos. Calou...
Só estes abismo, estes desencontros
São contradições desse amor.
A palavra é sagrada...
Que ela sirva como instrumento de amor.
Jamais para construir muros,
fechar portas, destruir esperanças,
espalhar discórdia e ferir sentimentos...
Perdidos em ruas vazias tantos corpos sem luz
Muros pichados mostram que palavras hoje são meras ilusões
a rua está cheia, mas ao mesmo tempo vazia, que vazio é esse que vejo?
Gente querendo ser gente, perdida em tantos descasos, feridas e fardos.
A natureza é liberdade!
Que bom meu Deus é morar na roça,
não tem muros nem cadeados e nem chaves nas portas.
Sou livre como o vento e sinto o ar puro e o cheiro de mato.
Que imensa alegria contemplar tantas maravilhas, arvores montanhas e pastos.
De madrugada acordo com o canto do galo e dos pássaros,
ouço o cacarejar das galinhas e os piados dos pintinhos e passarinhos.
La tem João de Barro,pintassilgos,quero-quero sabiá e canarinhos.
Tem andorinhas voando e filhotes nos ninhos.
La no horizonte desponta os primeiros raios do sol,
começa brilhando aos poucos e aquecendo os arredores.
As flores já despertam espreguiçando e ajeitando as pétalas, azuis, amarelas, vermelhas e brancas, enfeitando toda a florestas.
No pasto os peões recolhem o gado, e os soltam os bezerros pra mamar.
de longe se ouve o mugido das vacas,com seus bezerros a berrar.
Quem mora na roça não tem tristeza e nem vive sozinho.
De dia tem os animais por companhia e de noite a lua brilha todinha pra mim no terreiro da casa minha.
Deixe seus olhos brilharem. Um olhar põe ternura em corações duros, um olhar destrói muros, um olhar reconta histórias. Deixe o brilho de seu olhar abrir meus caminhos, destravar minhas portas, amortecer minhas quedas, lhe trazer meus carinhos. Olhos nos olhos, a silenciosa verdade sendo dita, a maravilhosa história sendo escrita, a paixão, o amor, a conquista. Os olhos são o espelho da alma, neles sempre estão quem queremos bem, quem sempre está na nossa mira. Brilho nos olhos é sempre verdadeiro, nunca é mentira. Deixe seus olhos brilharem, é por eles que me guio, é neles que confio é por eles que estou e permaneço aqui!
É assim que tudo vai acabar? Depois de toda uma vida roubar? Os muros que construiu quero derrubar. Mas nunca tenho forças para continuar. Tudo o que queria era te ajudar, não precisar te ver chorar. Ultimamente tudo o que tenho feito é pensar. Pensar no tempo que pude te amar, e até as vezes que desisti de lutar.
Todo o tempo que pude desfrutar, será que vale a pena lembrar? Suas palavras eu desejo escutar. Meus segredos pude te contar. E ao esse poema criar, você é o que me fez não hesitar. No teu oceano de amor desejo me deleitar. Então pergunto, é assim que tudo vai acabar?
"Portas e janelas são abertas;
muros são derrubados;
livramentos são concedidos...
e você ainda tem dúvidas
sobre a existência de Deus?".
Colocar limites não é levantar muros e sim um feudo que montamos ao nosso redor onde nossas energias, emoções e valores ficam protegidos. Só cuidado para esse mesmo feudo não nos engolir, pois a posse exclusiva pode se tornar um fardo. Nem ao Céu, nem à Terra. Equilíbrio é tudo.
Ser professor, vai além da sala de aula, atravessando paredes, pulando muros, enfrentando barreiras.
Nos muros da cidade batemos uma foto,não pude guardar e nem revelar
,foi duro pra mim deletar...Mais juro a vc que na minha memória está.
“” Lembro-me de muros que não protegiam casas,
Mas as enfeitavam.
Lembro-me de lares simples, mas tão cheios de amor,
que ali a vida parecia festa.
Tenho ainda vivo na memória o frio das manhãs de inverno,
Que o sol de minha infância aqueceu...
Lembro-me de alguém especial,
Mas tão especial que nunca deixei ir embora...
Embora tão longe...Tão perto...
Lembro-me de meu pai, de sua sabedoria.
Lembro-me de amigos, imagens quase perdidas,
Mas tão valiosas, que as guardo com carinho...
Lembranças que nem o tempo, nem o coração deixaram apagar...””
Dentre os muros construídos,
escolhi viver do lado
onde brilha o Sol
e nascem flores;
onde há gente que cria laços,
que respeita e divide
sendo multiplicador da Paz.
Gente que fala o que sente,
que não precisa
antingir a alguém
com intenção de chamar
a atenção.
Gente que traz
como bandeira a compaixão,
sem usar discursos
de autocomiseração.
É deste lado que eu vivo!
04/09/2015
Me sinto livre
Sem fronteiras
sem muros
sem cercas
sem correntes
sem ataduras
sem olhar pra trás
vendo somente o horizonte
à minha frente
de peito ao vento
rosto ao sol
cabelos ao ar
coragem pra enfrentar
o novo......
Com a alma plena e a calma serena..
Está será minha sina... meu alento..
Meu jeito... meu aconchego...
LIBERDADE... vou ao teu encontro
E creio em tempo, na força do amor derrubando muros da indiferença e da ingratidão, e entre mãos e braços que se entrelaçam em beijos e abraços, sentir o afago da ternura adormecida, brotar do fundo de um coração.