Mundos Diferentes
Todo mundo sente um dia um jeito diferente
Ainda vive a velha vontade de estar inteiro
Quando você acha que enfim chegou, tropeça
Mas recomeça, pra estar inteiro, novas palavras
O sonho antigo que te acorda e te faz seguir
Novas estradas
Ouve o mar como se ouvisse a mim
Neste ano a Páscoa será diferente no mundo todo. Não haverá celebrações, as pessoas ficarão em suas casas. Será uma Páscoa permeada pelo medo que nos rodeia há uns meses. Medo de um inimigo invisível e comum. Porém, maior do que todos os nossos medos, é a nossa fé no Cristo Salvador. Vivenciamos a Páscoa diariamente quando ajudamos o próximo, quando fazemos sacrifícios pelo bem comum. São tempos difíceis para todos, mas a chama da Páscoa permanece acesa nos corações que creem. Será uma Páscoa diferente. Mas não menos do que as outras. Vivencie a Páscoa com amor ao próximo, com respeito, cuidado. É aí que vivenciamos o amor que Jesus e damos o verdadeiro sentido da Páscoa, não importando se estamos confinados em casa.
Busque seguir os ensinamentos de Cristo.
É aí que Ele estará.
Se o mundo é desigual, valores e princípios não seriam diferentes. Eles mudam de acordo com as necessidades que lhes são impostas!
Diferente de tudo
Diferente do mundo
Voce apareceu
Em um momento diferente
Mas agora pode ser pra sempre...
Vivemos em mundos tão diferentes que não é mais possível pensar em ‘nós’. Agora sou ‘eu’ e ‘você’, ‘eu’ e ‘aquele lá’, ‘eu’ e aquele-que-não-deve-ser-lembrado’
Porque é tão dificio ser diferente nesse mundo??
Porque talvez todos estejam acostumado com o Normal.
E quando vê algo diferente eles querem criticar pois na verdade eles também queriam ser diferente e sair desse mundo comum que vivem.Afinal ser normal hoje em dia é ser igual a todo mundo
Paraíso Alien
Lá era tudo tão diferente, bonito, descente, fluente, um mundo totalmente contrário. A natureza era virgem, os pássaros tinha total liberdade de expressão diante ao ar, animais faceiros, cachoeiras deslubrantes, sons perfeitos onde não existia em nenhuma outra parte do universo, as árvores serviam de prateleiras, com livros para confortar visitantes, gramas verdes abaixo de maravilhosas árvores, sombras e vento totalmente puro.
Mais lá nunca tivera nenhum humano, ninguem nunca o descobriu, nunca teve nenhum visitante, é um mundo totalmente ofusco, se os humanos descobrirem, tudo se acabará, vão o destruir como fizeram no mundo deles, o infeliz planeta terra.
O mundo é tão padrão que acabo sempre virando fã de quem mesmo no sistema é diferente do sistema. Não me refiro a pessoas que são contra o sistema. Me refiro as pessoas que mesmo no sistema conseguem ser único no meio dele.
Talvez os dois mundos em que vivíamos não fossem tão diferentes assim. Nós víamos o mesmo pôr do sol.
O que você chama de magia é simplesmente não permitir que o mundo seja diferente do que você deseja.
A auto suficiencia é uma qualidade que você acha que tem, mas que o mundo considera diferente, pois você é capaz, mas, necessita do mundo a sua volta.
O mundo não aceita o diferente. Mesmo os que pregam a diversidade carregam a culpa de não aceitar que os outros não queiram lidar com o diferente como eles querem que todos aceitem.
Eu nasci diferente. Diferente na alma, no pensamento, no coração. Diziam que tinham me trocado na maternidade por querer coisas diferentes do resto da família.
Fui atrás do diferente porque era o natural para mim, mas diziam que eu queria aparecer. Escolhi um curso diferente dos amigos, estudei instrumentos musicais diferentes da maioria.
Não queria ser médica, advogada nem professora. Queria ser juíza de futebol e acabei na psicologia, uma profissão que enxerga o diferente.
Sempre fui diferente. Nunca me deixaram. Era imprescindível que me encaixasse nos modelos sociais, pois uma menina na minha época não tinha direito de ser diferente. Aprendi que não era legal ser diferente e perdi metade da vida buscando ser igual aos outros.
Querendo comer o que todos comem, vestir o que todos vestem, fazer o que todos fazem. Ao mesmo tempo, algo me pressionava o peito para que eu não matasse o diferente dentro de mim.
Uma luta eterna entre aceitar o que eu era e fazer o que os outros queriam. Ainda hoje essa luta existe. Silenciosa mas voraz, íntima mas reverberante. Vivo um conflito constante, ser o que sou ou ser o que o mundo quer que eu seja.
Assim eu sigo, equilibrando o primitivo e o sociável dentro de mim. Até já acostumei, e quanto menos penso nisso, mais eu morro por dentro. Oras, não é isso mesmo o que a sociedade quer? Mais pessoas seguindo as ditaduras, menos seres pensantes?
Texto pensado por Marina Rotty, numa tarde de verão qualquer…