Mundo Moderno
... O mundo moderno vive das facilidades que as tecnologias podem propiciar ao homem, mas em uma outra vertente paralela, também o exclui e o marginaliza do ciclo natural da sua existência. O que existe de real é que outras grandes revoluções, ao longo da permanência do homem na terra, certamente virão, porém, a maior e a mais avassaladora de todas as revoluções será a mesma que os primeiros ancestrais do homem tiveram e que por ela lutaram que é a necessidade imperante de permanecerem vivos. Com a obsolência e a consequente marginalização do homem na sociedade decretadas pelas máquinas, entra em cena como o ator principal o mais antigo e mundialmente conhecido personagem que jamais sairá da moda enquanto a raça humana persistir em existir e que o mundo conhece pelo flagelo da FOME. Um dia, o mundo será uma grande África. O Amanhã Depois de Ontem - Cronicas - Ricardo Fischer.
No mundo moderno as pessoas vivem em busca de likes e esquecem de aproveitar os momentos, apenas o compartilham e se alegram com os números saltando na tela.
José- modelo de marido
O mundo moderno tem requerido da mulher o exercício de tantas atividades que, para a mulher casada, somente a companhia de um grande homem permite que desafios quase desumanos sejam enfrentados e vencidos.
Como Maria, mãe de Jesus, poderia submeter-se, plenamente, à vontade de Deus, se não tivesse ao seu lado, José, “homem justo”?
É comovente a participação de “homens justos” que se têm multiplicado, ao redor de mulheres extraordinárias, em comandos fantásticos, ainda hoje.
Precisa-se, urgentemente, de maridos tipo José. Sem sombra de dúvida, eles estão espalhados por todo canto, amparando o ministério para o qual foram chamados e, obedientes à voz do Senhor, cumprem sua missão.
Todavia, sabe-se que carreiras brilhantes, têm sido interrompidas, dentro mesmo das igrejas ou na sociedade, porque, mulheres de grande competência não encontraram o seu “José”.
Ser um marido, assim, tão especial, não significa ser um palerma, submisso, subserviente. Deus não criou o lar, onde um fosse estrela e o outro, rejeitado. Não!
É difícil determinar, atualmente, qual é a função feminina ou a masculina, em casa ou lá fora. Na interação do dia-a-dia, quando o pai desempenha, tantas vezes, o papel de mãe e, quando as estatísticas revelam a mulher no patrocínio dos lares, lutando pela sobrevivência da família, só mesmo, a total submissão do casal e dos filhos, uns aos outros, na presença do Senhor.
Quando o Apóstolo Paulo descreveu o perfil da mulher, escrevendo aos Efésios, no capítulo cinco, sua recomendação é clara, mas distorções, ao sabor do machismo, colocam a mulher em posição inferior pelo imperativo: “submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor”. Justamente, a palavra Senhor aparece com letra maiúscula e não minúscula, como alguns a lêem, desejando diminuir o status feminino.
Felizmente, quando Cristo é o Senhor dos senhores nos lares, não há escravo nem livre, há pessoas submissas somente a Ele e não importam as diferenças salariais, sociais, de poder, porque “o que se gloriar, glorie-se nisto, em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça sobre a terra”.
(Jer. 9:23).
Queria entrar em uma floresta,
E me perder por entre as trilhas,
Pra esquecer desse mundo moderno,
E voltar um dia para lembrar que a esperança... a esperança acabou
Individualista? Eu? Será...
Este mundo moderno em que vivemos e que cada vez mais se valoriza o consumismo, os sonhos de comodidade, de felicidade e de realização pessoal, convida a pessoa ao individualismo.
Assim as pessoas vão se tornando frias, indiferentes e calculistas, não se importando mais com o outro.
Infelizmente as ideias e o pensamento predominantemente individualista estão se tornando parte da nossa cultura: somos formados e adestrados para o individualismo.
Cada qual preocupado consigo mesmo e com seus problemas. Procura exclusivamente sua família, sua felicidade e, sobretudo não se sentem ligados aos outros.
São indiferentes. A vida e a morte são tratadas como assuntos pessoais.
Mas o que é esse individualismo, que só conta meus interesses?
O individualista é por sinal uma pessoa antissocial, não no sentido comum da palavra. Ela pode até ser uma pessoa de boas relações sociais, pode até ser uma pessoa que esteja sempre próxima aos outros, porém por ter caráter exclusivamente individualista usa muito os termos: “minha vida”, “minha escolha”, “minha liberdade”, “meus direitos” “minhas coisas”
Só pensa na sua profissão, no seu dinheiro, sempre que pode dá um jeito de tirar vantagem e aproveita de tudo e de todos para atingir seus objetivos.
Estamos tão habituados e é tão forte essa cultura individualista, que nos tornamos egoístas e nem percebemos, e assim vamos formando conceitos sobre as pessoas.
Hoje em dia é comum espalharmos nossas ideias preconceituosas e individualistas, e nossos julgamentos errôneos. Por exemplo, quando falamos que determinadas pessoas são preguiçosas, não querem saber de nada, vagabundas, bêbadas, que vivem na miséria por que não querem trabalhar. Todas essas coisas que acontecem e são ditas são de caráter individual, portanto, cada um que se vire...
É comum a televisão refletir essa cultura dominante por meio de novelas em espaço nobre, onde dão um show de individualismo e libertinagem. A moral, o caráter, e a disciplina não são observadas.
O amor fraterno e a solidariedade são sempre deixados de lado. Esses valores não dão audiência, não dão ibope nem publicidade.
Cadê o espírito solidário, participativo e cristão?
Por que valorizamos tanto o individualismo?
Provavelmente tudo isso está acontecendo porque estamos cegos, surdos e mudos.
Precisamos resgatar os valores tão bem ensinados e tão rapidamente esquecidos
Precisamos reaprender a compartilhar e partilhar do que temos, de modo que possamos ver os problemas humanos de maneira comunitária, só assim deixaremos de ser exclusivamente individualista.
Entra aqui, deixa lá fora essas regras do mundo moderno que diz que você é o que tem. Esquece essa ideia de querer mostrar para o outro aquilo que não é. Tira essa máscara do rosto. Mostra- me suas qualidades, mas acima de tudo seus defeitos e medos. Você não é uma máquina que vive feliz e sorridente. Senta aqui e me conta da sua vida, dos seus sentimentos, do que faz você sorrir. Eu quero saber sobre você , das suas manias. Eu quero acreditar que você é mais que essa roupa que veste, que esse carro que anda, que essa tela de computador, que essa vida de fantasia que leva. Eu quero conhecer a tua essência, a tua vida do lado de dentro, a tua pessoa de verdade. Vem... Eu também sou humana como você.
Um Homem de verdade vive e aceita um mundo moderno repleto de tecnologias, mas não deixa morrer suas raizes e principios. Compartilha e Curte o moderno sem perder a sua essência.
Visão- Haverá no mundo moderno movimento de auto-educação?
Rohden- Felizmente há, em todos os países, pequenos grupos que levam a sério a auto-educação. Conheço de convivência o movimento Neugeist (Novo Espírito), nos países germânicos; bem como a self-realization (Auto-Realização), nos países anglo-saxônicos, que , na Inglaterra, tambem é conhecida como The new outlook (A Nova Perspectiva). Esses movimentos são representados aqui no Brasil pelo Centro de Auto-Realização Alvorada.
São iniciativas particulares de pequenas elites que tomam à sério a sua auto-realização, baseada no autoconhecimento da natureza humana e manifestada na vivência ética da vida diária individual e social. Felizmente, o maior dos educadores disse, há quase dois mil anos: "O Reino dos Céus está dentro de vós, mas é ainda um tesouro oculto , que deveis descobrir ". Com isso, o Nazareno afirma a presença de um elemento bom no homem e a necessidade que ele tem de revelar na vida diária esse tesouro oculto.
Isto é pura auto-educação.
O falso mundo moderno, onde os primitivos estão nas ruas, e os adeptos ao modernismo estão de baixo de um teto.
Sou o tipo de pessoa que não perdeu os valores e princípios, mesmo diante de um mundo moderno. E consigo conciliar a minha personalidade com os direitos e opiniões dos outros. Acredito que o respeito é a base para uma convivência pacifica, mas nunca deixo de expressar minha opinião até porque cada um a aceita e pede se quiser.