Mundo Contemporâneo
A Contradição do mundo contemporâneo
No mundo contemporâneo, as coisas, a vida, tem uma concepção completamente diferente, pois não adotamos posturas adequadas, e muito menos sabemos quem realmente somos, levando uma vida inteira através de decisões tomadas, sem um pensamento bem estruturado que por ventura nos condicionam vidas completamente contraditórias daquilo que realmente somos. Passamos por cima de tudo aquilo que realmente tem valor então nos apegando a coisas supérfluas sem valor ético algum, nos abraçamos fortemente sobre os critérios morais, mas a moralidade está atrelada diretamente ao coletivo, ao pensamento de uma sociedade qual dita regras e comportamentos, quais nem sempre nos encaixamos e engajamos. Essa contradição da vida contemporânea, ainda assim, é a mesma metodologia, o mesmo caminhar na mesma direção do autoengano, sendo que refletir dentro de si pode extrair o melhor conteúdo de nós mesmos, direcionando para o autoconhecimento como a maior virtude, assim, não só conhecer-se, mas também parar para pensar naquilo que realmente somos. Não levar a vida no famoso “o vento levou” e até mesmo poder responder aquelas perguntas “toscas” que nos fazem em entrevistas de emprego: quais são seus pontos positivos e quais são suas fraquezas, pois, simplesmente não sabemos responder por conta de adotarmos uma postura do “deixa a vida me levar” e nunca em hipótese alguma damos valor aquilo que realmente tem valor, aquilo que realmente somos.
Eu procurei por muito tempo, ler sobre as coisas do mundo contemporâneo. Marxismo, Capitalismo Neo Liberal, Direita, Esquerda, Sim, Não e o que acabou fixando em minha memória foram: Dó ,Ré, Mi, Fa, Sol ,Lá e Si...
Está na hora de entendermos que o mundo contemporâneo não aceita mais metanarrativas, ou melhoramos nossa capacidade de diálogo ou perderemos espaço na sociedade.
Dificilmente os Oprimidos, subjugados mudarāo o mundo contemporâneo com acentuado nivel de crescimento demografico, visto que, a maior parte está desassociada da escrita, da leitura, da actividade de pensar para trazer soluções à problemas desta dimensāo.
Nāo nego que as revoluções podem ser feitas com pouco efectivo, mas nesse Mundo contemporâneo precisamos de massas.
No mundo contemporâneo, estamos abarrotados de informações por toda parte e qualquer indivíduo pode ser capaz de correr atrás do que lhe interessa. Assim sendo, o professor – novato ou veterano – está cada dia mais longe de ser o detentor do saber.
A feliz notícia de que Ele ressuscitou não muda o mundo contemporâneo. Mas a Páscoa nos dá o poder espiritual para fazer o trabalho, aceitar a disciplina, e fazer o sacrifício.
No mundo contemporâneo muitas mulheres priorizam o exercício do corpo, mas será que se preocupam também em exercitar a mente?
O mundo contemporâneo dos direitos iguais é o mesmo da divisão desigual, o mundo da Fé que reúne milhões e o mesmo que separam filhos do mesmo Pai.
Infância não é carreira e filho não é troféu...
Alicia Bayer
Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.
O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.
O que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.
Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.
Veja alguns exemplos abaixo:
Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.
E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:
Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?
Muito menos do que pensamos e muito mais!
O problema do mundo contemporâneo é que existem muitas pessoas normais e poucas pessoas loucas. Prefiro viver como louco em um mundo maluco, do que viver como cópia em uma sociedade de padrão.
No mundo contemporâneo, muitos dos valores que foram passados de geração para geração estão se perdendo e nos percebemos em meio a uma sociedade com valores invertidos, onde o certo e o errado se confundem, onde as pessoas desenvolveram a capacidade de aceitar o errado como certo ou simplesmente se omitir.
A aceitação ou a omissão favorece contribuir com a deturpação da ética, do conjunto de valores e princípios através do qual decidimos entre o que queremos, o que devemos e o que podemos fazer.
Os deveres de manter uma família. Função dos pais. Não caberiam no mundo contemporâneo. Pois, influências externas. Que controlam as forças das massas alienadas. A sociedade da ditadura do consumo. Do “aqui e agora”. As forças das suas vozes. Corrompidas. Soam tão altas. Divergindo os valores éticos. Hoje. Cabe a cada um de nós a formação de um caráter moralmente ético. Para que na harmonia do comportamento humano. Haja união entre os verdadeiros seres. Respeitando-os. Valorizando-os. Sem se deixar ser levado por interesses escusos. Pois, se houver máscara, dissimulação, rodeios. Num momento qualquer. Em meio às tempestades. Tudo desmoronará. Fragilizando a confiança daquele que vive na Luz da Justiça. Confiança não terá mais.
AS INFORMAÇÕES PELA INTERNET E COMO ELAS AFETAM A NOSSA SOCIEDADE
No mundo contemporâneo os meios de comunicação de massa estão gradativamente perdendo espaço para a Internet no que se refere sobretudo a obtenção de informações. Se teoricamente as pessoas obtiveram como vantagem a abrangência desse conhecimento e a sua democratização. Na prática reduziram drasticamente a profundidade do que se conhece de uma forma geral, em detrimento do que se quer conhecer, e não do que se devia de fato conhecer. É só perceber que muitos somente leem sobre esportes e entretenimento e não dão a devida atenção a assuntos com maior relevância, como política e educação. Com um conhecimento tão raso sobre tais assuntos, como podemos lutar para mudar aquilo que de fato é importante? Outro problema é que a informação pela internet está ainda mais encaixada numa visão mercadológica, onde geralmente a notícia é dada aos poucos como forma de estar presente na vida do público o tempo todo, cativando-o. O grande desastre implicado dessas informações repartidas é uma geração de usuários que não conseguem construir uma opinião sobre determinado assunto, pois não conseguem manter o foco no desenrolar dos fatos. Isso quando eles não constroem uma opinião errônea e superficial. E assim, se não tivermos uma apuração crítica e completa, a construção desse conhecimento fica totalmente comprometida e tudo aquilo que aprendemos ao invés de nos confrontar, apenas reforçará as convicções preestabelecidas.
O mundo contemporâneo caminha para a especialização e ao mesmo tempo exige um profissional especialista generalista, caso contrário, olhará o problema sempre sob um único aspecto, sem contemplar todos os demais fatores que interferem no resultado, ou seja, sem uma visão global.
Dinheiro capitalista é uma necessidade no mundo contemporâneo, mas não importa ser rico, forte, fraco ou pobre, o importante é capacidade de fazer uma pessoa feliz e amada.