Mundo
E o teu sorriso é mais lindo que um boleto pago
Parece a Tele Sena com número premiado
Você caminha e parece que o mundo tá parado
Não é de hoje que o meu sonho era ser seu namorado
Sentei aqui
De novo
Queria falar
Contar um pouquinho do que está acontecendo
Mas está difícil falar
Quando se vive com pessoas perfeitas
A imperfeição não é aceita
Quando se vive com pessoas que não erra
O erro não é admitido
Num mundo de coragem
Covardes não tem vez
Queria conversar um pouquinho
Chorar no ombro de alguém
Como muitas vezes choraram
Só queria ser
Ter
Só vim aqui pois queria falar um pouquinho
Falar é bom
Me ajuda
Quem dera um portal encontrar
Que levasse para outro mundo em
Que os problemas não tivessem lugar,
Que a ansiedade se transformasse em impulso,
um gesto de coragem,
Que a tristeza fosse só de passagem,
um breve atormentar,
Com incentivos compartilhados sem a inveja aguentar
os belos resultados,
Com floras e faunas em perfeita harmonia,
um contínuo zelar
Com fardos de alegria, grande vontade da vida desfrutar.
Quem dera um mundo assim encontrar.
Não desista de você.
Não desista do amor.
O mundo tem outras pessoas incríveis que você precisa conhecer.
O mundo não muda se você mudar. E se você mudar o munda ainda não mudará, mas você mudou e pode ajudar a mudar o mundo.
Ela estava se tornando si mesma e descartava diariamente aquele eu fictício que vestimos como uma roupa para nos mostrarmos ao mundo.
Em um breve momento você se da conta da imensidão do mundo, por um breve momento isso lhe treme as perna, mais por um breve momento tudo a sua volta se torna lugares novos a ser explorados,historias para acontecerem, o que lhe enche o peito de esperanças para um mundo novo descobrir
Uma espécie de perda
Usamos a dois: estações do ano, livros e uma música.
As chaves, as taças de chá, o cesto do pão, lençóis de linho e uma
cama.
Um enxoval de palavras, de gestos, trazidos, utilizados,
gastos.
Cumprimos o regulamento de um prédio. Dissemos. Fizemos.
E estendemos sempre a mão.
Apaixonei-me por Invernos, por um septeto vienense e por
Verões.
Por mapas, por um ninho de montanha, uma praia e uma
cama.
Ritualizei datas, declarei promessas irrevogáveis,
idolatrei o indefinido e senti devoção perante um nada,
(– o jornal dobrado, a cinza fria, o papel com um aponta-
mento)
sem temores religiosos, pois a igreja era esta cama.
De olhar o mar nasceu a minha pintura inesgotável.
Da varanda podia saudar os povos, meus vizinhos.
Ao fogo da lareira, em segurança, o meu cabelo tinha a sua cor
mais intensa.
A campainha da porta era o alarme da minha alegria.
Não te perdi a ti,
perdi o mundo.
O mundo que parece tão grande,
as vezes, se torna uma pequena kitnet.
Tudo aparece, tudo se encontra, muitas vezes,
cai no nosso colo aquilo que menos esperávamos...
Acredito que o mundo é grande sim,
mas extremamente pequeno,
para pessoas que substituam a existência de
Deus ou desafiam a lei do retorno.
Conformismo?
De certo ponto é sim.
Mas também é a compreensão que o mundo foi injusto antes de eu nascer e ainda será injusto depois que eu morrer.
Portanto, por mais que eu lute para mudar esse quadro não posso deixar de aproveitar as coisas boas da vida.
Faço a minha parte, mais não deixo as angústias do mundo me corromperem criando um ser amargurado, rancoroso e revoltado com a vida e com todos.
Afinal de contas, se isso acontecer, eu vou mais atrapalhar do que ajudar o mundo!
Nesse sentido, o oposto também se aplica: Se soubermos o que é a felicidade.
Se buscarmos vive-lá
compartilha-lá
e espalha-lá
poderemos assim estender essa mesma felicidade a todos.
E é aí que eu começo a mudar o mundo.
os mundos novos tem de ser vividos, mais do que explicados. Aqueles que aqui vivem não o fazem por convicção intelectual; acreditam simplesmente que a vida suportável é está e não a outra.
Você está entrando no mundo do clandestino e do esquecido, uma fresta entre os canais, o museu secreto da humanidade, a biblioteca particular das sombras, tudo acontecendo num palco forjado pelo mistério e encontrado apenas numa frequência entre a lógica e o mito. Você está no Teatro Paradoxo.