Mundo
Quando me assento no coração do Seu mundo
brilha a luz de um milhão de sóis,
um mar de azul incandescente se espalha pelo céu,
o tumulto da vida se aquieta,
todas as manchas do sofrimento são lavadas.....
Esta é a música
do encontro entre a alma e o corpo,
do esquecimento de todo sofrimento.
Esta é a música
que transcende todas as idas e vindas.
Dá um medo danado de não dar certo, de se perder no tempo, da distância, desse mundo corrido acabar com nossa felicidade. Mas amar nunca foi um jogo fácil, será sempre cheio de riscos, de saudades, de medos. Mas vale tanto a pena que desistir deixa de ser uma opção.
Não creio na mudança do mundo de uma forma total, mesmo sob as melhores politicas publicas.
Creio na mudança parcial, começando primeiramente por mim mesmo, e fazendo com que eu consiga influenciar mais alguns daqueles que estão a minha volta. Só assim a mudança se tornara possível!
Eu vou te dar amor à moda antiga
Sem traição, só flores e poesia,
Quero dizer
Que nesse mundo não vivo sem você ...
Neste mundo, há coisas que você não pode recuperar não importa o quanto se esforce. E também há desespero do qual você não pode se livrar.
Quando eu me for deste mundo levarei comigo!!!
O sonho de amor que não vivi...
O sorriso esperado que não vi...
A vontade do abraço que não recebi...
O desejo do carinho que não senti...
O silêncio das palavras que não falei...
O beijo de amor que não roubei...
Mas acima de tudo!!!!
A saudade das pessoas que amei!!!!!
"Quando eu recito ou quando eu escrevo uma palavra, um mundo poluído explode comigo e logo os estilhaços desse corpo arrebentado, retalhado em lascas de corte e fogo e morte (como napalm), espalham imprevisíveis significados ao redor de mim. [...] uma palavra é mais que uma palavra, além de uma cilada. Agora não se fala nada e tudo é transparente em cada forma; qualquer palavra é um gesto e em sua orla os pássaros de sempre cantam apenas uma espécie de caos no interior tenebroso da semântica. [...] Escrevo, leio, rasgo, toco fogo e vou ao cinema."
Torquato Neto, in Os últimos dias de paupéria
Por vezes é preciso tomar decisões difíceis e ao tomá-las um novo mundo se abre a sua volta, novas coisas, novas pessoas, novos sentimentos, novos objetivos.
Seu mundo se transforma e você passa a ver muitas coisas com outros olhos, percebe que tudo estava ali esperando por você, esperando pelo momento em que você decidisse andar pra frente, se desprender daquilo que o impedia de evoluir, de subir, de sorrir.
Hoje você percebe e entende que tudo que passou serviu para aprendizado e que as vezes você ganha mesmo é quando perde, que o outrora chamado "FIM" nada mais é do que um novo COMEÇO e o seu melhor começo!
Mas então o mundo mudou, tudo foi ficando mais rápido, fácil, dinâmico, moderno, fugaz. E no lugar daquela câmera com rolo 24 poses e flash acoplado, temos celulares que fotografam e imediatamente postam fotos cheias de filtros e efeitos nas redes sociais. Tudo muito luxuoso, prático e indolor. E não percebemos o quanto mudamos também. Porque esquecemos o tempo em que tínhamos que esperar as 36 poses serem gastas _ com dignidade, parcimônia e comedimento_ para depois saber se saímos bem ou não na foto. Esquecemos como tudo era mais lento, simples, arcaico e até romântico...
Então é de se esperar que a gente acredite que a vida tenha adquirido esse molejo também. E passamos a exigir da vida _ coitada!_ o swing das câmeras digitais. E começamos a cobrar do amor_ esse culpado!_ a eficácia dos flashes embutidos. E ficamos indignados com a vida e emburrados com o amor quando eles não têm essa rapidez, categoria, design e evolução. Como se tudo fosse descartável, substituível, soft e clean. Esquecemos que os tempos mudaram, mas aqui dentro continuamos precários. Muito precários...
O meu coração é um albergue, mora todo mundo e nem precisa pagar aluguel! Então amig@s, parem com os ciúmes! (2013)