Mundo
Jesus não veio ao mundo fazer do pobre um rico, Ele veio ao mundo para fazer com que homens mortos vivam.
A razão pela qual há tanto pecado no mundo hoje é que o homem perdeu o medo de que existe o inferno.
Se está pensando entra para a corrente, o que você precisa saber é que, a Umbanda não é mundo de fantasias, Umbanda é respeito e comprometimento. Vou te passar um pequeno resumo.
O erro de muitos é, de romantizar a Umbanda, contado somente o seu lado sutil e agradável. Ora, se for para falar da região não omita nenhuma parte.
Pois, a vida de um médium não é um mar de rosas.
Se queres entrar para religião para apenas sentir a emoção de uma incorporação, ou, para descobrirem o nome de seus orixás ou entidades, ou para ficar rico, ou, arrumar pretendentes, ou, fazer mal para o próximo...
Não vá! Ou melhor, nem tente!
A nossa religião não é um parque de diversões onde você compra o seu ingresso e anda na montanha-russa quantas vezes quiser e que quando se cansa deixa de andar.
A Umbanda é responsabilidade!
Com ela você aprende a lidar com sua energia e que não é uma tarefa fácil. Além de tudo, também precisa aprender a lidar com as energias das pessoas e do lugares aonde vai. Você ainda passa mal com energia espíritos desencarnados que nos procura em busca de ajuda, isso quando não sofremos assédios por aqueles que não querem assistência e não permite que auxiliemos os que nos procuram desesperados em buscar de paz.
Função dos Eres, Pretos velhos e Caboclos não é ficar de papo com o consulente. Enquanto conversam com você, eles analisam de seus chacras e assim sabem quais os banhos de ervas administrarem de acordar com suas necessidades. E muito mais, eles nos ensinam lidar com a dor transformando-a em ensinamentos e também ter empatia com o outro.
A função do Exu e Pombogira não é enriquecer ninguém, não é para trazer o seu amor de volta em cinco dias e menos ainda alimenta o coração dos que estão sedentos de ódios quem vem busca de auxiliou para fazer maldade para o outro.
O Exu vem para aplicar disciplina, nos ensina a ter responsabilidade com nossas ações, através da prática da lei da causa de efeito. Com eles aprendemos a ter humildade e ética. A controlar nossas paixões obsessivas e também cura-las.
A pombagira nos ensina a ter amor-próprio, a amar e aceitar quem somos, e não para a seduzir o marido dos outros. É ter sonoridade a olhar para outra mulher e acolhe-la com amor e igualdade e não ter rivalidade com ela.
A mediunidade não tem botão de liga e desligue.
Se queres entrar na corrente, entre pelos motivos certos. Entre com o intuito de evoluir, se tornando uma pessoa melhor e com propósito de ajudar os necessitados e fraco de fé e espírito.
Agora, seu objetivo é entrar para Umbanda apenas para sanar sua curiosidade, um conselho de amigo, nem entre!
O que mais existe no mundo são pessoas que nunca vão se conhecer. Nasceram em um lugar distante, e o acaso não fará com que se cruzem. Um desperdício. Muitos desses encontros destinados a não acontecer poderiam ter sido arrebatadores.
Engano você, os meus amigos, o coração, a minha guitarra, todo mundo.. mas não me engano, sei bem em quem eu penso antes de deitar.
Dinheiro move o mundo e pode nos dar dignidade e sustento, portanto ele deve ser um dos seus objetivos.
Todo mundo tem um passado, mas ele se limita a ser apenas o passado. Você pode aprender com ele, mas não pode mudá-lo.
“Eles se amam. Todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é difícil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.”
Muitas vezes as reviravoltas servem para nos sacudir, para nos fazer acordar. Para mostrar que a gente merece mais, muito mais. Não vale a pena se desgastar com ignorância, fofoca e falsidade. Não faz bem para a saúde conviver com mesquinharia. Ambientes carregados não fazem bem para a alma de ninguém.
Você deixa um alfinete cair no chão do seu quarto e pensa “daqui a pouco eu pego". Horas depois você se esquece, se distrai, e acaba pisando em cima, sente uma dor terrível. Você sabe que poderia ter evitado com um simples gesto, mas mesmo assim fica com ódio por ter se machucado de forma tão idiota. Você se recusa a acreditar que algo tão inofensivo no momento possa te fazer algum mal. Se esquece que pequenas coisas podem causar dores insuportáveis. Mas aprende que nem toda dor é física.
Seja forte, a vida exige isso de você.
“Você dormiu com o celular embaixo do travesseiro. Porque até uma ligação dele bêbado, de madrugada, te querendo como última opção, pode ser melhor que esse silêncio.”
Eu sofro sendo assim, eu sofro porque, quando você acha mais da metade do mundo babaca, você passa muito tempo sozinho.
Ele disse para ela ir se tratar, e então foi isso que ela fez. Tratou o cabelo, tratou a pele, tratou do corpo, tratou de conhecer gente nova, tratou de viajar, tratou de rir, tratou de se divertir… E foi se tratando que percebeu que não precisa dele pra ser amada, e sem ele tratou de ser feliz.
Uma caixa inteira de Bis pra não ligar pra ele. Saudade não mata, mas engorda.
“Queria estar contigo nesse momento, te abraçando… aliás eu queria te abraçar para sempre, e mesmo assim acho que não seria o suficiente. Queria sentir o calor do seu beijo. Te dar carinho, fazendo de tudo para arrancar um sorriso seu. Ah, o seu sorriso, como pode existir uma coisa tão perfeita como o seu sorriso? […] Ainda sonho com o dia que vamos nos encontrar, dar risadas juntos, fazer o tempo parar. Quero contigo aprender o que é amar, e esquecer a palavra abandonar. Juro estar com você quando você mais precisar, fazer sorrir quando sua vontade for chorar.”
“E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar.”
“Chega, chega. Pra que isso? Se ele estiver com alguém agora, e daí? Ele e eu não temos nada a ver, certo? Porque era bom e tal. Aliás, meu Deus, como era bom. Mas não era bom pra ficar junto, certo? Então pronto. Chega. Adulta, adulta…”
“Talvez eu até esteja errada, mas que se dane. Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço.”
“Mas o que dói mesmo é esse finalzinho de dia. A hora que eu validava a minha existência com a sua atenção. A hora que eu representava o mundo para a única plateia que me interessa. A hora que eu me irritava um pouco, porque fazia parte. E então tudo isso que pensei e vivi ganhava um motivo maravilhoso e digno que era virar imagem no seu ouvido. Virar realidade. Agora fico aqui me perguntando se eu existo mesmo. Porque se não me conto pra você, o que eu sou? Pra que serve?”
“Tenho medo de decepcionar as pessoas, de magoá-las, de fazê-las cansarem de mim. Só queria que elas também tivessem esse medo.”
“Já que não tenho coragem de assumir minha loucura, queria que ao menos algum canto do mundo me acolhesse. E me abraçasse e dissesse que tudo bem, tudo bem de vez em quando eu perder assim a razão ou o equilíbrio. Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse ‘’ei, você se expõe demais’’ e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o mundo resolvesse me magoar porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira.”
TEXTO::
“Não é o fim do mundo. Você não morreu. Muito provavelmente ele não irá morrer também. Você não está despedaçada como diz estar. Copos de vidro se despedaçam. CDs, celulares, óculos, computadores, aviões e carros, também, são destruídos. Mas você não. Pelo menos, não fisicamente. Pelo menos, não no sentido real. E a vida é real, né? Tem uns pingos de fantasia causados por sessões de comédias românticas e livros do Nicholas Sparks, mas a vida é real.
Você tem a unha a fazer. Tem o cabelo a cortar. Tem aquele vestido novo que saiu no catálogo da tua loja predileta para comprar. Tem a casa para arrumar. Tem tuas amigas para te ouvir chorar e berrar um pouco - ou muito. E tem uns tantos outros amigos para te elogiarem quando você precisar de alguém falando que seus olhos castanhos são tão bonitos quando você não está com a maquiagem borrada por causa de lágrimas desnecessárias. Então, pra quê chorar?
Há muitas garrafas de vodca, também, caso queira dar uns goles na loucura. Tua cabeça irá doer depois. Mas é ressaca. É uma resposta física do teu corpo sobre a quantidade de álcool que você ingeriu na noite anterior. Fique tranquila. Essa enxaqueca não é remorso, nem nada emocional. Chore, vomite e beba bastante água que você irá melhorar. Ou tome mais álcool que dizem funcionar também. A escolha é tua.
A tua vida não se resumia a ele. Eu te juro de pé junto, isso. Você pode até se sentir incompleta, mas está aí, disposta, viva e respirando. Com algumas olheiras e umas ideias loucas a mais, mas está bem. O tempo cura tudo que o tempo pode curar. Daqui a pouco, ele vai ser só mais um rapaz com mãos bonitas e um cheiro gostoso que passou por tua vida. Você vai ver. Enquanto você chora por um cara, há mil outros caras esperando, apenas, uma chance para te fazer sorrir.
Não sou nenhum aspirante a psicólogo-sei-tudo-sobre-as-pessoas. Acho Freud um saco e Jung um louco. Mas sobre o amor e teus sintomas, parece que eu já nasci com diploma e mestrado. Já amei demais quem nem gostou do meu cabelo bagunçado. Já amei de menos quem já sonhou comigo durante noites eternas de inverno. Já chorei como uma criança órfã e perdi dias de sol e noites estreladas. Mas não me destruí. Destruí porta-retratos, pratos, cartas e até aquele conjunto de tulipas do meu time predileto que ganhei no Natal. Mas meu coração ficou intacto. O teu também ficará.
Logo, logo, aparecerá outro cara que gosta tanto de adoçante como você. Outro que também não consegue ficar uma noite inteira sem resolver alguma briga qualquer. Outro que te dará a mão e o mundo inteiro ao redor será anulado. Outro cara com cabelo bom para acarinhar e com olhos infantis. Outro com um sorriso talhado e com gosto musical estranho. Você vai ver. Vai senti-lo. Vai respirá-lo. E vai amá-lo como se fosse a primeira e a última vez. Porque o coração é uma casa forte e espaçosa e sabe, vez em quando, renovar seus moradores.”
Como existem pessoas enganadas nesse mundo. Pior que se acham os donos da razão, não são capazes de conhecer nem a si próprio e julgam com tanta facilidade o jeito e personalidade dos outros.
Felizmente, para estas pessoas eu serei sempre um enigma, até porque pouco me importa as medíocres opiniões de pessoas que certamente não me acrescentarão em "nada".
Neste mundo ha coisas que você não pode recuperar, não importa o quanto você se esforce.
E também ha desespero do qual você não pode se livrar.
Estava completamente sozinha. Não havia ninguém por ela. Ninguém no mundo que se importasse se estava viva ou morta. Às vezes o horror desse pensamento ameaçava dominá-la e empurrá-la para uma escuridão sem fim da qual não retornaria. Se ninguém no mundo se importa com você, você sequer existe?
Evolução
Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...
Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
Eu vim pra este mundo com o destino traçado...
Gaúcho loko de bueno, gaudério bem largado...
Me atiro e me bandeio pra qualquer lado...
Sou muito manso, mas difícil de ser enganado.
Nas mais altas religiões de todo o mundo, a salvação e a iluminação são paras os indivíduos. O reino dos céus está no íntimo de uma pessoa, não dentro da demência coletiva de uma multidão. Cristo prometeu estar presente onde dois ou três se encontrassem reunidos. Nada disse sobre a sua presença onde milhares de pessoas se envenenam umas às outras com o tóxico gregário.
(Admirável Mundo Novo)
Eu sei.
São tempos difíceis para quem ama de verdade.
Nesse mundo,
amar virou absurdo ou
raridade.
Mas chega de tanto faz.
Se não transborda,
não importa.
Não há dúvida de que é inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante o mundo. Resta saber se não é igualmente inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante nós próprios. Evidentemente. De fato, ninguém se lamentará perante si próprio, a fim de se incitar à piedade, o que nada significaria, dado que a piedade é, por definição, o voluptuoso encontro de dois espíritos. Para quê, então? Não para obter favores, porque o único favor que um espírito pode fazer a si próprio é conceder-se indulgência, e toda a gente percebe quanto é prejudicial que a vontade seja indulgente para com a sua própria e lamentável fraqueza.
Resta a hipótese de o fazermos para extrair verdades do nosso coração amolecido pela ternura. Mas a experiência ensina que as verdades surgem apenas em virtude de uma pacata e severa busca, que surpreende a consciência numa atitude inesperada e a vê, como de um filme que parasse de repente, estupefata, mas não emocionada.
Cesare Pavese, in O ofício de viver