Mundo
Jardim de trabalhadores
Perto das velhas fábricas,
em uma pequena ilha de servos.
Jardim de pobres almas mecânicas respiram a fumaça química.
Os homens amaram sonhos
nas engrenagens das máquinas e no cimento.
Em bordas metálicas remendadas com pesadelos tristonhos
desses tempos de esquecimento.
As cores dos frutos no cheiro da primavera.
Eles renunciaram aos ruídos brutos: martelos de aço, fornalha infrutífera.
E a felicidade de óleo, graxa e querosene, do sangue do operário, a gangrena do maquinário.
Toda essa vida triste perene.
Dois passos para as portas da miséria, operário.
O amor não existe. Só existe um mundo que trabalha, que vai, que volta, que ganha dinheiro, que usa relógio, que conta os minutos e os centavos e acaba apodrecendo em um buraco, com uma pedra em cima que leva o nome do infeliz.
O mundo é por excelência o templo sagrado a que o homem tem acesso a fim de contemplar monumentos que não foram construídos pela mão humana, mas sim erguidos pela divina sabedoria.
Nós nos perdemos no que lemos, apenas para retornar a nós mesmos transformados e parte de um mundo mais expansivo.
Excesso de pensamentos positivos... causam explosões de levezas na alma, de cores no coração, de mudanças nas atitudes e principalmente... transformam para melhor ... a maneira como você se vê, e vê o mundo.
Flávia Abib
Você deve decidir se vai roubar o mundo ou abençoá-lo com os ricos, valiosos, potentes e inexplorados recursos trancados dentro de você.
A questão de um mundo sem fronteiras é uma intenção obviamente utópica. Desde a sua origem, o “movimento”, ou mais precisamente “a ausência de fronteiras”, tem sido central para várias tradições utópicas. O próprio conceito de utopia refere-se ao que não tem fronteiras, a começar pela imaginação em si.
E de repente tudo mudou, o mundo inteiro quase parou, e eu me dei conta de quão pequenos somos, e de quão dependentes da misericórdia de Deus estamos, a cada dia.
quero conhecer todos os lugares
ver o por do sol de cada canto da terra
não pertencer a ninguém
mas ao mesmo tempo a todos
quero sorrir para os horizontes
abrir minha visão muito além do possível
quero fazer do mundo minha casa
de todas as culturas meu lar
desde os desertos as grandes cidades
desde as tendas aos prédios
quero fazer da liberdade minha maior riqueza
e do universo meu lugar favorito
Temo que sejamos seduzidos em boa intenção, até que no fim também nós nos afastemos do Evangelhos em negócios puramente mundanos.
A matéria escura deve ser criada para que eu possa guiá-la para seu novo propósito no futuro. O fim deste mundo.
O mundo é um salão do qual é preciso sair educada e honestamente, isto é, cumprimentando e pagando suas dívidas de jogo.
Ele deve ter sentido que perdera o seu cálido mundo, que pagara um preço demasiado caro por viver durante tanto tempo alimentando um único sonho.
Terra dos Sonhos
Por uma rota obscura e solitária, Assombrado apenas por anjos doentes, Onde um Fantasma, chamado Noite,
Em um trono negro, reina erguido,
Eu alcancei essas terras há tempos,
De uma escuridão completa de Thule-
De um clima selvagem e estranho que está, sublime,
Fora do Espaço -fora o Tempo.
Vales sem fim e cheias sem limites, E abismos, cavernas e bosques tităs,
Com formas que nenhum homem pode descobrir Pois os orvalhos pingam de todos os lados; Montanhas ruindo cada vez mais Em mares sem costas; Mares, que aspiram inquietos, Ondulando em céus de fogo; Lagos, que se tendem infinitamente Suas águas solitárias solitárias e mortas Suas águas paradas paradas e geladas Com as neves do lírio. Perto dos lagos que então se espalham Suas águas solitárias, solitárias e mortas – Suas åguas tristes, tristes e frias Com as neves do lírio caido Nas montanhas – perto do rio, Murmurando humildemente, murmurando eternamente Perto dos bosques cinzentos – perto do pântano, Onde o sapo e a salamandra acampam
Perto dos lagos sombrios e piscinas Onde habitam os Espíritos, – Em cada pedaço, o mais maldito - Em cada canto, mais melancolia – La o viajante encontra, horrorizado, Lembranças cobertas do Passado – Formas cobertas que se assustam e suspiram Ao passarem pelo errante - Formas cobertas de vestes brancas, de amigos que se foram, Em agonia, para a Terra - e para o Céu. Para o coração, cujos infortúnios são incontáveis É uma região pacifica e calmante – Para o espírito, que caminha em sombra E- ah, é um Eldorado! Mas o viajante, atravessando-a, Não pode – não ousa - olhar abertamente; Nunca seus mistérios são expostos Ao frágil olho humano; Assim deseja o seu Rei, que proibiu Que se abrisse a tampa; E assim a triste Alma que aqui passa Suporta através de vidros escuros. Por uma rota escura e solitária Assombrado apenas por anjos doentes Onde um Fantasma, chamado Noite, Em um trono negro, reina erguido, Voltei para casa há muito tempo Desta completa escuridão de Thule.