Mundo

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⁠Ele era o ungido de Deus, mesmo com sua glória, se entregou pelo mundo. Carregando nossa cruz, foi caminhando até o calvário.
E deu a vida por nós, com seu amor nos libertou do pecado. [...]

Houve um tempo em que o mundo era tão jovem, que o nascer do sol ainda não existia. Porém, mesmo assim havia luz.

O mundo empurrou essas pessoas para a beira do precipício. Não menospreze as escolhas delas.

O mundo basicamente se divide entre loucos que lembram e loucos que esquecem. Os heróis são raros.

James Baldwin
O quarto de Giovanni. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

⁠Que meu abraço seja pra ti um abrigo,
que meu coração seja um porto seguro,
que minha mente seja um lugar tranquilo,
quero fazer parte do teu mundo.

Todos os moralistas estão de acordo em que o remorso crônico é um sentimento dos mais indesejáveis. Se uma pessoa procedeu mal, arrependa-se, faça as reparações que puder e trate de comportar-se melhor da próxima vez. Não deve, de modo nenhum, pôr-se a remoer suas más ações. Espojar-se na lama não é a melhor maneira de ficar limpo.

Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo (1932).

Não importa quanto tempo leve, o importante é o quanto você se dedica para tornar tudo possível. E o quanto acredita em si mesmo. A mágica está em si, e nos detalhes que você compõe o seu mundo.

As conquistas de uma noite não planejada te mostram o quão bom é um mundo que você nem pode imaginar.

Há muitas espécies de liberdade. Umas tem o mundo de menos, outras tem o mundo de mais. Mas ao dizer que pode haver mais de uma certa espécie de liberdade, devo apressar-me a acrescentar que a única espécie de liberdade que considero indesejável é aquela que permite diminuir a liberdade de outrem, por exemplo, a liberdade de fazer escravos.
(Realidade e Ficção)

Nunca desista dos seus ideais; sonhe com um mundo melhor e tenha coragem de lutar por ele. Pessoas perseverantes nunca desistem, lutam de cabeça erguida, mesmo que para chegar ao topo tenham que retirar pedras do caminho.

O que Deus fazia antes da criação do mundo, ninguém sabe. Se fez tudo isso em seis dias apenas, imaginem que imensa ociosidade, a anterior!

⁠Ninguém pode nos dizer como lidar com o fim do mundo. Certo? Nem mesmo nós.

No mundo de hoje errado é quem faz o certo

A crueldade no mundo não me fez ser cruel, mas me fez amar o mundo o suficiente para quer torná-lo melhor.

Sou biólogo e viajo muito pela savana do meu país. Nessas regiões encontro gente que não sabe ler livros. Mas que sabe ler o seu mundo. Nesse universo de outros saberes, sou eu o analfabeto. Não sei ler sinais da terra, das árvores e dos bichos. Não sei ler nuvens, nem o prenúncio das chuvas. Não sei falar com os mortos, perdi contacto com os antepassados que nos concedem o sentido da eternidade. Nessas visitas que faço à savana, vou aprendendo sensibilidades que me ajudam a sair de mim e a afastar-me das minhas certezas. Nesse território, eu não tenho apenas sonhos. Eu sou sonhável.
(E se Obama fosse africano?)

Estou ciente de que as pessoas que amamos, que morreram e estão no mundo espiritual, olham por mim.

As pessoas são gananciosas, querem dinheiro, território e poder, qualquer coisa que os faça pensar que são melhores que os outros ou mais importantes. Eles mentem e enganam, até matam uns aos outros por causa de um orgulho tolo e depois tentam se convencer que havia justificativa, mas não há e no fim todos nós perdemos. Muitos sonham com um paraíso, acreditando que não existe solução aqui, pois os ricos, os poderosos sempre vão vencer, então desistem do lugar onde vivem. Não podemos ficar indecisos, temos sim que fazer uma escolha, ou você aceita o mundo como ele é ou trabalha para construir um mundo melhor.

Não seja como todo mundo, que se contenta com o nível mediano. Busque níveis mais altos, busque o extraordinário.

Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor que há no mundo são as crianças.
(in "Liberdade")

A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do meio do fel do desespero. Ao que, este mundo é muito misturado.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.