Mulher única
Tentei pensar coisas sérias, coisas de mulher bem resolvida, mas a única coisa que conseguia pensar era que queria de novo estar com ele. De grudar nele. De ficar para sempre naquele colo quente. A única coisa que consigo pensar é que quero viver para ele.
Existem certas mulheres que são tão feias e desinteressantes, que a única qualidade que podemos encontrar nelas, é a beleza...
Peça a morte para vir falar com você, pois a única mulher que te ama é a morte, é a única que certamente acabará junto com você!
Você é a única mulher com quem eu sonho, é a única que eu penso, acho que independente do tempo nunca vou te esquecer.
se me pedissem para definir a mulher numa uma única palavra, eu definiria simplesmente mulher. porque é só isso que elas são.
Como definir mulher em uma única palavra se mulher é mãe, é amiga, é esposa, é filha, é querida, mulher… Nem todas as palavras do ...
Ser Mulher é ser
O quê adianta eu ter todas as mulheres que eu quiser se a única que mexe com o meu coração é você...
Na vida da mulher, a juventude não é a única estação de flores. Por mais que tenha uma juventude florida, essa felicidade é ainda superficial e não há garantia de que irá perdurar para sempre. Na verdade, quem cultiva um firme caráter na juventude florescerá cada vez mais a si mesma com o passar dos anos.
Existe uma diferença entre ser mais uma e ser única.
Entre querer e precisar.
Entre uma mulher e A MULHER.
Entre ser a ‘da vez’ ou a ‘de toda a vida’
Entre ‘acreditar que é amado’ e ‘saber-se amado’
Existe sim uma grande diferença, se chama amor, aquele que se construiu em meio aos empecilhos da vida e só cresceu com o tempo.
O que é de fato verdade é que só existe um alguém que é a sua diferença, que te completa, e que embora ninguém mais acredite nós sabemos que será pra sempre você e eu.
HOMEM
OH, HOMEM!
PARA QUÊ TANTA SEDE?
PARA QUÊ TANTAS MULHERES?
SE UMA ÚNICA TE SATISFAZ?
PARA QUÊ TANTAS BOCAS A BEIJAR?
SE APENAS UMA TE ACALENTA?
PARA QUÊ TANTAS MÃOS A TE AFAGAR?
SE APENAS DUAS TE SUSTENTA?
PARA QUÊ TANTOS TRAZEIROS A COMER?
SE APENAS UM TE ALIMENTA?
PENSE, OH SER!!
ESSA SEDE NÃO TE PROVA NADA!!
ALÉM DE PROVAR O TEU FRACASSO!!
QUE TE TORNA INCAPAZ DE DOAR, DE RECEBER, DE AMAR,
DE CONQUISTAR UMA ÚNICA MULHER!
SIMONE MARTINS
08/03/2004
HOJE, NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, DEDICO ESSAS PALAVRAS AOS HOMENS, EM ESPECIAL, AOS MACHOS, INCAPAZES TAMBÉM DE COMPREENDER UM SINGELO POEMA!
Escolhi-te e não foi por acaso, estava escrito nas estrelas que nasci para amar uma única mulher que é você.
Invocação à mulher única
Tu, pássaro – mulher de leite! Tu que carregas as lívidas glândulas do amor acima do sexo infinito
Tu, que perpetuas o desespero humano – alma desolada da noite sobre o frio das águas – tu
Tédio escuro, mal da vida – fonte! jamais... jamais... (que o poema receba as minhas lágrimas!...)
Dei-te um mistério: um ídolo, uma catedral, uma prece são menos reais que três partes sangrentas do meu coração em martírio
E hoje meu corpo nu estilhaça os espelhos e o mal está em mim e a minha carne é aguda
E eu trago crucificadas mil mulheres cuja santidade dependeria apenas de um gesto teu sobre o espaço em harmonia.
Pobre eu! sinto-me tão tu mesma, meu belo cisne, minha bela, bela garça, fêmea
Feita de diamantes e cuja postura lembra um templo adormecido numa velha madrugada de lua...
A minha ascendência de heróis: assassinos, ladrões, estupradores, onanistas – negações do bem: o Antigo Testamento! – a minha descendência
De poetas: puros, selvagens, líricos, inocentes: O Novo Testamento afirmações do bem: dúvida
(Dúvida mais fácil que a fé, mais transigente que a esperança, mais oporturna que a caridade
Dúvida, madrasta do gênio) – tudo, tudo se esboroa ante a visão do teu ventre púbere, alma do Pai, coração do Filho, carne do Santo Espírito, amém!
Tu, criança! cujo olhar faz crescer os brotos dos sulcos da terra – perpetuação do êxtase
Criatura, mais que nenhuma outra, porque nasceste fecundada pelos astros – mulher! tu que deitas o teu sangue
Quando os lobos uivam e as sereias desacordadas se amontoam pelas praias – mulher!
Mulher que eu amo, criança que amo, ser ignorado, essência perdida num ar de inverno.
Não me deixes morrer!... eu, homem – fruto da terra – eu, homem – fruto da carne
Eu que carrego o peso da tara e me rejubilo, eu que carrego os sinos do sêmen que se rejubilam à carne
Eu que sou um grito perdido no primeiro vazio à procura de um Deus que é o vazio ele mesmo!
Não me deixes partir... – as viagens remontam à vida!... e por que eu partiria se és a vida, se há em ti a viagem muito pura
A viagem do amor que não volta, a que me faz sonhar do mais fundo da minha poesia
Com uma grande extensão de corpo e alma – uma montanha imensa e desdobrada – por onde eu iria caminhando
Até o âmago e iria e beberia da fonte mais doce e me enlanguesceria e dormiria eternamente como uma múmia egípcia
No invólucro da Natureza que és tu mesma, coberto da tua pele que é a minha própria – oh mulher, espécie adorável da poesia eterna!
Rio de Janeiro, 1938
in Novos Poemas
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "A saudade do cotidiano"