Mulher Rural
𝙂𝙤𝙧𝙙𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙜𝙤𝙨𝙩𝙤𝙨𝙖??? Acho que devíamos acabar com este paradigma separatista. As gordinhas são mulheres, também. Então, se você admira, gosta e respeita, porque você não tratá-las como mulheres como qualquer outra? Nós sempre chamamos de "gordinha gostosa". E por que não dizer mulher gostosa? Cada homem tem sua preferência em relação ao tipo físico feminino. Alguns gostam de mulheres magras, outros gostam de mulheres fitness e outros gostam de mulheres gordas. Mas todas são mulheres. Cada uma com seus atributos, cada uma com sua beleza, cada uma com seus encantos. Se você acha uma mulher atraente, seja magra, fitness ou gordinha, não separe-a como se estivesse classisando-a. Todas são mulheres e todas são perfeitamente bonitas.
Eu particularmente acho mulher gorda atraente.
Mas a chamo de mulher, pois é isso que ela é.
@𝓝𝓮𝓱𝓰𝓪𝓸.3.0
Mulher perigosa é aquela que sabe fazer a diferença na vida de um homem, vou além, na vida de todos à sua volta, de tal forma que a sua ausência é insuportavelmente sentida.
Para ser bela, basta à mulher usar um suéter negro, uma saia negra e estar ao lado do homem que ama.
Eu entendo-me sempre melhor com uma mulher do que com um homem A conversa é sempre mais solta, mais descontraída. Eu acho que a relação com as mulheres é mais direta...
8 modos simples de fazer uma mulher sorrir:
1) Diga que ela está bonita. E nunca diga “você está linda hoje” porque a mulher entende como “você estava feia ontem”;
2) Quando vocês estiveram saindo juntos, passe o braço em torno dela. Ela se sentirá amada;
3) Quando ela lhe perguntar se esta gorda, apenas diga que está do jeito que você gosta;
4) Quando ela lhe perguntar sobre as ex, apenas diga que elas não eram nada perto do que ela é;
5) Quando ela estiver triste, não diga nada. Apenas abrace-a;
6) Quando ela estiver mal, é quando ela mais precisa de você. Apenas diga que vai ficar tudo bem e dê um beijo em sua testa;
7) Quando ela estiver nervosa, apenas a cale com um beijo ou diga que ela fica linda nervosa;
8) E acima de tudo, jamais a deixe. Não diga um "te amo" falso e não a faça se sentir um lixo. Não parta seu coração. Se prometeu ficar, fique.
MULHER DEUSA GUERREIRA
Trago-te um recado da vida,
vem selado em carta com carimbo de urgência
e tem o seu nome escrito em letras simples,
mas fortes o bastante
para que não ocorra mal entendidos.
A carta tem apenas algumas linhas,
que é para que você leia com atenção
e grave em sua alma a mensagem
de amor que os anjos querem te oferecer,
para ver você feliz.
"Tenha felicidade bastante
para que possa suportar os momentos tristes,
dificuldades para que venças
e te fortaleça a cada luta,
sonhos para que busque a cada dia um novo objetivo,
Um amor INFINITO que te aqueça a alma,
Uma FÉ inabalável e esperança sempre,
para que não te faltes o desejo de
viver cada dia melhor, todos os dias.
O que a vida quer da gente é
simplesmente coragem!"
Jesus te ama e eu também beijos nos seu ♥
Minha avó
Marieta Cardoso Joanol
Mulher de garra, mãe, amiga, avó, bisavó, esposa...
com dedicação criou seus filhos...
os ensinou a trilhar o caminho do bem...
e seus filhos tiveram filhos, e os filhos dos filhos também...
e todos sempre terão orgulho de falar
dessa mulher, que com muita garra
lutou, contra o tempo, contra a saudade,
contra a doença, contra o cansaço dos anos..
minha avó de cabelos alvos como a neve,
trazidos com a experiência da vida,
minha avó cheia de paciência, que a todos servia...
minha avó, mulher prendada, que cozinhava, que sorria...
Esta era minha avó, um pouco Isnardi, um pouco Cardoso
e com o passar do tempo, um pouco Joanol...
Vó descanse em paz ao lado do vô.
Mulher... Um sopro de vida no mundo
Alma do sonho e da dor
És assim quase perfeita
Perfeita dádiva do Criador...
A criação do Prouni minimizou a privação do acesso ao ensino superior aos candidatos hipossuficientes economicamente e, de certo modo, incluiu filhos de famílias agricultoras de baixa renda.
A mais potente arma na mão do agricultor é a sua capacidade de produção de alimentos para a sociedade.
Sacra constituição
Cravei com Deus
Umas novas leis
Pros meus sonhos
Ai ele me deixa sonhar,
Do jeito certo
Funciona assim
Eu sou só pele
E pra flutuar
O que tenho por dentro
É o que pensam almas notívagas
Delas me vem um tanto de malícia
Que atravessa e respinga paixão
Ai vou longe sobre o urbano e o rural
E nada de sentir dentes caindo
Ou o susto de cair de um arranha-céu no colchão
Assim furto de todo o resto pra ir te visitando!
CIDADEZINHA QUALQUER
O canto de um galo ao amanhecer
O sol entrando pelas janelas
Agricultores com enxadas na mão
As vacas em frente de casa
Dona Severina preparando o café
Moleques roubando goiabas do vizinho
O sino da escola tocando
O entardecer
A tranquilidade
A natureza na sua melhor forma.
.
Foi mesmo um risco n'água.
Apartei mais quatro para desmama.
E acertei a devolução do Pacato.
Foi a conta de voltar e refestelar-me na rede
que começou a cair uma garoa fininha.
Daquelas que molham nossa alma de felicidade,
daquelas que tingem a pastaria de verde.
Agora é esperar pelo cafezinho passado no coador
para acompanhar a broa de milho.
Amanhã ainda será assim.
Coisas rurais, recorrências.
.
A melhor lembrança gastronômica que tenho vem da infância: Comer acaçá na cidade de São Félix (BA) no dia de Cosme e Damião. Acaçá é feito de milho e enrolado em folha de bananeira.
A rápida migração do rural para urbano apagou memórias e tradições. Hoje, poucos sabem o que é acaçá. Eu não sei onde tem. E quem sabe?
<<A Lenda do Chapelão>>
Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.
Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.
Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.
Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.
>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.
Abolição da Escravatura no Brasil, o que poucos sabem é que tenha sido por mais interesses econômicos da época do que por razoes humanitárias....Muito pouco a celebrar de verdade...ainda hoje.