Mulher Ridicula
Se uma mulher desejar saber qual a probabilidade do seu namorado ser um bom marido e/ou um bom pai, cuidará de observar como é o relacionamento dele com os pais.
A maturidade chega e os desejos mudam. Quero conhecer pessoas que ressoem com a mulher que me tornei. Tenho muito para compartilhar. E tenho vontade de trocar figurinhas relacionadas a minha nova visão de mundo. Quero encontrar minha tribo.
Um homem de bom caráter ao se comunicar com uma mulher é gentil e a escuta, trata-a com respeito e dignidade, ainda que não a ame.
Eu nunca tive uma esposa. Uma mulher poder ser muito poderosa. Como minha mãe. Ou destrutivo. Como minha mãe. Eu prefiro evitá-los. Muitos homens fortes enfraqueceram sucumbindo aos prazeres da carne.
(Vicente de Santa)
Mulher! Que tu não ofendas com essa afirmativa. Homem; Veja e reconheça a tua esposa como uma estranha, ou algo que não lhe pertence em todos os dias da tua vida.
Ó MÃE QUERIDA!
É o amor genuíno que a gente sente
Ao coração aquela mulher imaculada
Aos nossos olhos a paixão reluzente
És tu, Mãe, sempre estimada e amada
Num temor, o nosso abrigo ao medo
Na solenidade, nossa patrona alegria
Já que dela a exatidão é sem segredo
O colo seguro, a afeição do dia a dia
És própria poesia, do amor primeira
Nada importa, a razão é verdadeira
Inteira a emoção, por toda uma vida
Um amor que tem a doce felicidade
Tem cor, cheiro, perfumada saudade
Fortuna e sensação, ó mãe querida!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 agosto, 2022, 14’19” – Araguari, MG
*a minha mãe Joana D’Arc Brasileiro Spagnol
És entre montanhas e flores
Amante dos amores
Unicamente mãe, mulher
Limitada em chorar, forte nas dores
Sua poesia é lírica no que disser
Nunca foi de fáceis caminhos
Em suas ruas de subir e descer
Teu rosto nos dá vastos carinhos
Na tua solitária solidão és ronda
De um amor vário, nunca de espinhos
Poetisa maior, teu nome é Verconda...
(Para a poetisa capixaba Verconda Spadarott Bullus)
Mulher... Mãe.
Mulher... Nos gera a vida
Nos alimenta precavida
Protege os nossos passos
Ampara os nossos fracassos
Nos acolhe em seus braços
Agasalhando nossa emoção
Afagando o nosso coração.
Neste seio de esposa, amiga,
Disposta a qualquer briga
Por nós. Defensora da cria
Incansável, selvagem, amável
Arrojada no ensinamento de amar
Especial na condução de se doar...
Esta mulher sem medo, em missão
É que chamamos de Mãe...
Em nossa existência eterna razão!
Rio, 30 de Março de 2010
08’03”
A minha mãe
Mulher... Maria... Mãe!
Mulher!
Que sofre por nós
Intercede a quem recorre a vós
Acolhe um coração sem ídolo
Combate com oração o proibido
Ponto de encontro com o amor
Fonte de inspiração e louvor
Ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo
Protege a todos com seu manto
Estro do seio materno
Sentimento eterno
Mulher invocada
Maria de Nazaré
Mãe amada...
Mãe das Mães... Mãe da fé!
Rio, sábado, 08 de Maio de 2010
15’00” - Véspera do dia das Mães
‿✿ Era uma vez, em algum lugar do passado, uma mulher chamada Leonete, que vivia constantemente assustada. Ela tinha medo de errar por se importar com o que os outros iriam pensar. Por isso, não conseguia se expressar e era um ser estranho que sentia de um jeito, mas agia de outro.
Em seus pensamentos, ela era feliz e livre como uma criança, mas vivia sem esperança. Era calada e sem alegria, e em tudo o que fazia, havia honestidade e lealdade, mas ela não entendia o porquê de tantos conflitos, por que ela era um ser tão esquisito. Por mais que se esforçasse, a angústia e a insatisfação, misturadas com medo e solidão, eram sentimentos que ela não conseguia explicar.
Como muitas mulheres, ela teve vários relacionamentos e até casamentos, porém, não conseguia manter ninguém ao seu lado, pois ainda não sabia verdadeiramente amar. Ela não se sentia uma mulher de verdade, com habilidades e encantos. Tudo o que ela pensava em fazer em seus sonhos, ficava apenas no pensamento, pois acreditava que a sexualidade era pecado e que para Deus isso não era aprovado, e ela jamais desobedecia.
Em seus sonhos, ela amava com ternura, ousava fazer loucuras, dançava com leveza e, em sua natureza, a vida tinha beleza. No entanto, na vida real, ela chorava pelos cantos pela insatisfação de não poder viver a alegria que havia em seu ser de fantasias.
Um dia, ela conheceu um rapaz diferente de todos que haviam passado por sua vida, parecia coisa de novela. Ele a tratava com carinho e, aos poucos, foi abrindo seu coração para sentir a emoção do verdadeiro amor. Ela aprendeu muitas coisas que a vida ainda não havia lhe apresentado, novidades de um mundo sobrenatural que trouxeram esperança para o seu caminhar. Naquele tempo, para ambos, não havia entendimento, mas ao longo de cinco anos, ele a preparou com muito amor para o seu despertar.
Apesar de já pensar um pouco diferente por conta do convívio com seu Romeu, tudo o que ela temia aconteceu. Ela nem imaginava que agora estaria sozinha na sua jornada para não haver distração. Dali para frente, ela caminhou só, mas colocando em prática os ensinamentos que ele lhe deu. Determinada a descobrir as coisas de Deus, enfrentou com coragem e determinação.
Um dia, em estado de meditação, abriu-se à sua frente um portal trazendo um anjo para sua vida real. Era a sua fada madrinha que, girando a mágica varinha, mostrou a ela a mulher que vivia em seus sonhos. Leonete fixou-se no cristal e enxergou a cidade astral. Ela foi apresentada a outras fadas que lhe revelaram os segredos de sua ancestralidade e como trazer a mulher bem resolvida para a sua vida.
Ela voltou ao passado na companhia de almas em parceria para recordar o que havia de errado e, assim, poder consertar. Prestou atenção nas cenas importantes que ela não atuou com dedicação. Revisou tudo, aproveitando a oportunidade que a vida lhe concedeu, e desta vez aprendeu a lição. Com alegria, lançou energia de alta vibração a todos os irmãos de atuação. Com gratidão, despediu-se do passado e deixou tudo organizado.
Ela entendeu que, por mais que planejemos o nosso destino, ele vai tomar outro rumo, porque deixamos escrito lá no infinito antes de aqui descer. Que os conflitos fazem parte do roteiro da peça teatral da nossa existência real. O aprendizado é geral para todos os envolvidos. Que o filme da nossa vida não acaba, mas a maioria dos personagens termina o seu papel. E que podemos fazer uma nova peça teatral e até ser o personagem principal com um final feliz. Um faz de conta onde tudo pode acontecer. Um conto de fadas onde a princesa vai ser resgatada, ou podemos inverter a história e agora uma mulher bem resolvida que sabe dialogar vai recomeçar a história de uma peça inacabada, onde ela e seu companheiro de palco de muitas outras cenas na esfera terrena possam se reinventar.
O verdadeiro viver só acontece com autenticidade, uma das maiores virtudes da alma. Quando ouço alguém me chamar pelo nome de nascimento, imediatamente lembro dos piores momentos da minha antiga versão, e a lembrança traz recordação daquele passado onde eu vivia em conflitos na vida de um ser esquisito.
Fico muito feliz em olhar para frente, no presente, porque é aqui que eu vivo agora, e o passado não tem mais poder sobre mim! O despertar no mundo novo do meu renascer como Fluxia Ignis tem um jeito diferente de viver; a sabedoria nasce em mim a cada novo dia com tudo o que eu preciso saber.
Minha versão atual me permite viver com a parceria dos irmãos do astral que auxiliam a minha direção neste mundo de ilusão onde todos vivem perdidos na confusão.
Mulher
Mulheres mistério da criação
Mulheres de sexto sentido
Mães, esposas, amor garantido
Meretriz, coração sofrido
Repartido, nem sempre aceitas
Sedutoras, perfeitas, imperfeitas
Vaidosa, cheirosa, provocante
Ocultas, feiticeiras, alucinantes...
Mulheres que encantam, provocam
Com seu olhar falam, tocam
Parideiras, santas, no cio
Briguentas, humor por um fio
Beatas, rezadeiras, absintas
De almas serenas
Brancas, loiras, morenas
Pé no chão, terrenas...
Mulheres de luz, de juízo
Agitadoras, de guizo
Sedutoras no paraíso
Dominadoras com seu largo sorriso
Mãos calejadas de rendeiras
Preguiçosas, trabalhadeiras
Outras com sua ginga faceira
De pulso forte como aroeira...
Mulheres que o olhar disfarça
Perseverante, perpetua a raça
Envolventes com toda a sua graça
Conselheira de eterna ilusão
Movidas pela feminina emoção
Fascinantes nos perigos do coração
Fera na defesa de sua convicção, dos seus
Mulheres uma bela criação de Deus!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/03/2009 - Rio de Janeiro, RJ
Tempo de mulher
O tempo no seu tempo é sempre tempo
Em qualquer tempo é caminho, alento
No sonho ou contratempo é sentimento
Seu sofrimento contém nascimento
Tem tempo no tempo para o pensamento
Afeto, amor a qualquer momento
Soberana no advento, brisa ao vento
No sorriso traz contento, talento
Na infância paixão, proteção, alimento
Fêmea, pilar no casamento
Guerreira no tempo, fiel instrumento
Mãe, mulher, menina, encantamento
Todo tempo é seu tempo
Eterno fundamento!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2011 - Rio de Janeiro, RJ
Quando enxergar uma cozinha não imaginar uma mulher nela, imaginar um ser, qualquer coisa capaz, imagine-se.