Mulher Quente
Ruiva
Vermelho, a cor intensa.
Intensa como o amor e a paixão.
Quente como uma explosão.
Radiante como uma sensação.
Vermelho, tão intenso.
Que é a cor do coração.
Que os dois tem uma relação.
Que é a paixão.
Quero que essa intensidade.
Não seja em vão.
Quero poder lhe fazer um cafune.
E nunca a perde.
Vermelho é a cor do calor.
Assim como eu sinto por você.
Algo que sempre me encoraja.
E me aquece quando estou na solidão.
A paixão é um sentimento vivo, e quente. Mas o amor... Ah, o amor, como é diferente. É vívido, alegre, e um alento ao coração. A paixão você sente no toque, o amor você sente na alma. É o carinho e o cuidado, a felicidade das pequenas coisas e o júbilo nos grandes momentos.
Não necessariamente nesta sequência
Ligo o ventilador
Quando está quente,
Logo esfria;
Cubro-me com lençóis.
Participei duma pescaria
Antigamente,
Nada pesquei,
Esqueci iscas e anzóis.
Sinto-me esquecido,
Os sintomas se agravam,
Sou comprimido
Sem prescrição.
Nunca aprendi
A calcular divisões,
Talvez por isso, minha vida
Tem sido uma grande multiplicação.
Outrora já
Fui
Humano
Vivia
Sentia
Amava
Era quente
Como os raios de sol
Bela como a lua
Profunda como
O mar,
Amava a vida
Adorava o
Cantar dos
Pássaros
E amava
Ah como
Eu
Amava
Era movida pelo amor
Amei até
Os últimos tempos
Hoje não
Amo mais
Meu sol se
Apagou
Minha lua já
Não brilha mais
Os pássaros
Se foram,
Me afoguei
No mar de meus
Pensamentos
Como o passar do tempo
Me tornei isso
Um reflexo de quem
Eu já fui um
Dia
Hoje sou apenas
Um...
FANTASMAS
Ruivo (s.m)
Eu conheci alguém com a alma doce e quente
Intensa e incandescente
Que expressa o outono pelos fios
e que levou do meu peito embora todo frio.
Minha mente remoe a exaustão de ter folhas não ao lado mas sim no caminho,
Mas você mostra que melhor do que estar mal acompanhado, é estar sozinho.
E que folha que cai aduba,
Que se for para ficar a folha renasce e cresce feito muda.
Você foi quem não deixou eu me perder no escuro frio da solidão.
Foi como uma vela, aquecendo e iluminando,
Queimando a amargura que ficou das folhas que foram secando.
Foi um ponto de luz e cor em tamanha escuridão.
Você foi o calor mais doce que já senti,
Porque tu levou embora a amargura.
E eu não seria quem eu sou hoje sem ti,
Se eu não soubesse que seu amar cura.
E por isso meu peito faz teu calor de morada,
já que você mostrou que eu não precisava acabar com essa jornada.
Tu me salvou de todo e qualquer perigo.
Obrigada por estar sempre comigo.
Eu sou pimenta, daquelas ardida, malagueta..atrevida, quem quiser que aceite assim, nasci quente, nasci fogo, nasci incêndio... nasci dona de mim...me ame, me aceite ou me odeie..porque de qualquer forma, eu vim no mundo pra causar...de uma maneira ou outra tu vai lembrar de mim ...
Sombra quente de uma antiga arvore
onde um dia eu me sobre saia para segui-la em olhar
e admiravelmente cantava e via
tudo passar, mais sem pensar
lindo rosto onde vejo o ventre e o meio enriquecer
e vejo a pele se enrugar e amadurecer
vejo uma felicidade rebelde se tornar mais rancorosa e tristonha
como se a idade mudasse a forma espirita invés da humana
e uma rosa que tem uma vida curta
mais bela
como uma atriz de novela
que invés de ama-la ela os emocionam
que até o beija flor se apaixona
e como não que nada ela se vai
num tempo curto de beleza mais bela sem ser má
Que o tempo frio leve aquele pensamento quente imaturo. Que o calor descongele nossos aprendizados.
"Tem café,
com cheiro de café,
quente e carinhoso,
mas tem chimarrão
preparado com amor,
isso faz toda
a diferença...
SORRIA..."
Vai chover, eu falei para ela.
Mas está tão quente, ela me disse.
Após um suspiro começou a chover, calma.
Como você sabia que ia chover? Ela me peguntou.
Sou conectado com a chuva, a noite, as estrelas e as nuvens. Ambos tem coisas em comum.
Mas o que tudo isso tem haver com o fato de você saber que vai chover? Ela me perguntou.
Então eu disse, feche os olhos!
Regicídio -
Numa intensa tristeza, lamento profundo,
no silêncio das Almas, quente e perturbante,
ecoa ao longe, no Palácio da Pena, uma voz distante,
um grito de dor que abrange todo o Mundo …
Vai morto El-Rei a passar! E num eterno segundo,
seu filho, também. Atrás, D. Amélia, palpitante,
de véu negro sobre o rosto, num silencio cortante!...
Piedosa Senhora que leva cravado um punhal tão fundo!
Quão triste e penosa, quão amarga a vossa sorte!
Que até o Mar reza calado, orações de morte,
em severas toadas de límpido cristal …
Ó Senhora tão sozinha, perdoai esta gente fria,
que ao matar aquelas vidas não via que vos feria …
Que agora, a Pátria d’El-Rei, será o Céu de Portugal!
(Ao Regicidio de El Rei D. Carlos e do Principe D.Luis.
Ao Sofrimento da Rainha D. Amélia.
1 de Fevereiro de 1910. Lisboa. )
Eu despertei
Sim abri meus olhos
Pela manhã
O Sol estava brilhando
Com a alegria
Quente e aconchegante
Ah pazque traz o iluminar
Do Sol,
Diferente do luar
Ah minha amada Lua
Mais isso é outra história
Talvez outro dia
Alguém irá contar.
Tenho dito
Eu despertei
E este é meu ensaio
Pois um dia
Talvez nessa
Talvez noutra vida
Meu Ser virá a despertar
A alegria?
Eu não seria capaz de imaginar
Sou apenas mais um aprendiz
Com sede de aprender
Além dos livros
Dos contos,
Dos mitos,
A vida que vem breve
Apenas para ensinar.
Adoro o cheirinho gostoso de café quente e preguiça que o domingo exala. Essa sensação de liberdade, de acordar e ficar na cama à toa, sem compromisso algum com o relógio. Adoro passar o dia todo no sofá da sala de pijama, descansar, relaxar e esperar a segunda-feira com o coração cheio de gratidão por ter vivido um dia feliz e tranquilo.
Brotinho de Saudade
Tardezinha e o sol quente
eu ali só saudade.
Nada de flores a chuva,
deixa o gramado verde,
A cede de tu na lembrança
o seu corpo vinha acalentando
o entardecer e a memória minha...
Eu sentir a tua presença
Dentro de mim!
Que trouxe alívio
E um certo ar de jasmim
Gostosura na emoção
de pensar em ti.
O cheiro da sua voz
a liberdade do vento do campo.
Nada é tão perfeito
Como ficar olhando,
As curvas das montanhas.
Me recorda seu corpo
que me transcende!
Alegremente a paz
De está só nesse passeio divino
Como rosto tocado pelo vento.
Onde a natureza provoca em mim
Os melhores pensamentos de você...
Janelas
Som do amanhã, sondam as noites
Janelas,
Ávidas almas, buscam a brisa quente
O calor, sementes
Colhem as manhãs de verão
Guardam a foice do arrebol
Janelas fechadas,
Refúgio seguro na escuridão úmida.
Janelas abertas, ombros arqueados
Tramas de uma dança
Vestido de Seda, cordão ensolarado
Duas almas se acompanham,
Janelas, cortinas balançam.
O escuro chama a luz
A dor, a solidão,
Chama da transformação.
Desperta!
João de Barro convidou
Que entre a majestade pela janela
Sem toc toc
Flocos de ouro
Suave toque
A pupila dilatou
Amanheceu.
Quente aqueles sonhos,
Sentiram tanta dor.
Eles tinham seus meios para me deixar louco,
Foram dias que apenas não voltariam.
Em meio a luxúria e a Gula,
Passei a sentir um vazio em mim.
Busco o prazer do seu abraço,
E ouvir sua voz junto a minha.
Sem você
De todas as formas
Não vivo
Sem o que me mantém vivo
Você
Seu quente toque
Mostrava-me seu mundo
Nuvens nas quais
Não vivo mais
As gotas de chuva
Que apenas molhavam
Nossos lábios colados
São, agora, lágrimas frias
Sem sua pele
Sem seu ar
Viver não posso mais
Sem você