Mulher Quente
Eu Te Quero Como a Certeza de Que o Amanhecer Será Claro, O Sol Será Quente, o Dia Passará e a Noite Virá.
Alcanço tua mão num afago quente e terno, que desce por meu corpo fervilhante de desejos,em curvas e retas transbordantes de calor.Sinto tua boca e teus beijos em desespero, que andam por meus detalhes, que me cobrem por inteiro e acarinham minha nudez.(Extraído do poema Compasso)
Um café, por favor. Preto, como todas as minhas angústias. Quente, como os meus sonhos insanos. Doce, como a minha juventude. Grande, gigante, colossal. Assim, eu me perco nos devaneios que o café me traz, e me esqueço que perdida mesmo, estou aqui fora. Sim, apenas um café, obrigada.
Em dias frios, o coração esquenta… e em dias quentes o coração continua quente, qual é a moral dessa vida? É saber que nem tudo é igual, nem tudo é normal. E é isso que torna o mundo diferente dos outros planetas, assim como cada um de nós.
Vazio
Numa tarde quente fiquei só
Pensei tudo, desfiz os nós.
Pulei no abismo
Chorei pó
Surge, num olhar vazio, você
Num pensar confuso, você
Tarde em chama
Chama você.
Quero daqui, para longe voar
No céu, quero me perder
cair em alto mar.
O barquinho, perdido, estará lá
Para sempre eu navegar.
No lado de cá.
Prefiro no "Sol quente" caminhar que em dias tristes em casa me esconder.Prefiro ser feliz embora louco,que em conformidade viver!
Suor frio, pensamento quente. Eram 05h00min da manhã, minha cabeça pesava, meu corpo tremia de frio, meus olhos queimavam. Desconheci-me por horas, o que eu achava que era forte, tornou-se fraco, parecia que nada era o bastante, nada era o suficiente.
Rendi-me a imensa dor, que martelava ate alma, com os pés descalços ao tocar o chão, recebi um choque térmico, por segundos fiquei inerte.
Voltei à cama, a cabeça queria explodir excessivamente, tentei respirar, algo prendia, algo sugava o resto de força que em mim restava.
Encontrei-me neste estado por horas, ate suar mais frio e começar a delirar. Era controlador, operante, insaciável.
Vomitei, vomitei e vomitei...
Sim foram três vezes, mas na verdade eu tive vontade de colocar mais do que vomito pra fora, tive vontade de expulsar cada gota de amor, cada pedaço do passado. Aquele passado que ao lembrar me quebrava mais do que qualquer dor física.
Ali estava implorando a Deus por piedade, mesmo não merecendo, implorava.
Tudo ficava cinza, era minha visão apagando, pedindo descanso. Mais não obedeci. Não lembrava mais nada ate chegar ao hospital.
Agulhas, algodão, remédios, sangue, curativos, soro, analgésicos...
Estava sedado, tudo era uma ponte naquele momento, uma ponte para que eu pudesse estar acordado ainda. E ver a vida lá fora...
O amor e o sorvete
Era janeiro um dia quente
Cheguei em casa
Oi amor!! Comprei sorvete
De que sabor? Ela falou
É Sorvete de amora
Então vem e me namora
Antes de dormir eu comi de lado
o sorvete gelado
Acordei de madrugada
Para o lado da minha amada
Dei uma rolada
Encostei de vagarzinho
E cochichei baixinho:
Minha oitava maravilha
Meu sorvete de baunilha
Nos meus braços derretida
Acordei você querida?
Chuva quente...
Lá fora
a chuva cai torrencial
o barulho do vento nas folhas
abafam teus gemidos
minha boca
percorre teu corpo
quente e sedutor
meus dedos
tocam de leve o teu corpo
seios maduros
quadris avantajados
seguro nas tuas coxas grossas
e tuas mãos delicadas
acariciam os meus cabelos
segurando minha cabeça
entre as tuas pernas.
Me embebedo
na tua fruta quente
carnuda...
fresca...
e levemente doce
lâmbidas tênues
leves mordiscadas
teu corpo inteiro treme
sinto jorrar
teu mel doce e quente
na minha boca
Exaustos...
cansados...
mas felizes
nos entregamos ao momento
e nos beijamos deliciosamente.
(Fouquet, maio 2010)
Na madrugada quente
entre os lençóis
palavras sussurradas
pele suada
você deseja
um copo com água...
Hoje estou doente.
Noite quente e abafada.
Sinto o suor escorrendo na face.
Sinto a contrariedade da alma.
Contrariedade transpôs meu orgulho abatido.
Por tudo aquilo que não fiz.
Por tudo aquilo que não consegui esperar.
Daquilo que acho que mereço.
Daquilo que nunca tive.
Sinto-me doente com febre da alma.
Quero colo que não vem.
Quero tudo aquilo que não tenho.
Quero parar de tanto querer.
E, por fim, me conformar com
o que meu orgulho não me deixa ter.
Assim continuo querendo...
Estou doente!
Quando seu corpo está quente
A janela completamente aberta
Este momento é tudo que tem
Nesta corrida da vida.
Quando você sente que o fogo
Está se aproximando de você
O meu amor
é quente como o fogo
molhado como a água
frio como gelo
lindo como liriu
branco como a neve
vermelho como sangue
alegre como um sorriso
brilhante como sol
misterioso como a chuva
grande como o universo
infinito como o mar
doce como o mel
gostoso como chocolate
inteligente como salomão
sábio como Sócrates
fiel como Jesus
e o mais importante é que ele também pode
ser seu.
Basta saber entende-lo
VERÃO
Som, cor, ritmo
Maravilha tropical
Mar, show, vida
Tempo quente verão
Ondas riscadas no vento
Natureza, bonita, beleza
Pele natural, passatempo
Quarenta graus, praia, sol
"LIVRO FOLHEADO"
Outono quente de livro na mão
Caminho descalça pela areia fria da praia
Oiço o mar a desfalecer
Chorava o mar de amor nas vagas que batiam nas rochas
Naufrago das palavras entre os livros lidos
Livros folheados asfixiados de felicidade
Páginas rasgadas que tu talvez nunca conseguirás ler
Tatuagem esboçada inundada de harmonia
Letras desdobradas, incompreendidas mal amadas
Outono quente onde escondo a minha alma na gaveta da cômoda
E os meus olhos entre os livros no cesto do nosso quarto .!