Mulher Quente
E o calor quando bate ao te ver? intenso, quente e frio... impreciso e misterioso, é uma sensação que digamos que não seja 8/80 e sim uma ocilação de tudo que tu sente no momento.
Eu não queria crescer,queria sempre estar no colo quente da minha mãe,e nos braços fortes do meu pai,mas sem dúvida o maior defeito dos nossos pais é não serem eternos...
Ele evaporou como água ao tocar em uma superfície quente. Partiu sem me dar esperanças de retorno, levando consigo partes de mim que já o pertencia. Me restando saudades e certas lembranças, que jamais poderei dizer que são infelizes. É. Eu sinto falta dele, do seu cheiro, de seu aconchego saudável.
Dias escuros
De sol quente
Inversão de versos
Típicos dos que correm
Atrás de si
Eu junto pedras
Para a reconstrução
Do meu abrigo
Escondo sílabas
No fundo das gavetas
E enquanto eu grito em silêncio,
Só Deus me ouve
Escondo-me na fumaça
Do incêndio causado
(por mim)
Fogo da Culpa
Labaredas do Medo
Chamas da Solidão
Luz intensa do Abandono
Um monólogo em frente à parede branca
Num sussurro que ninguém ouve
(Só)
Desta vez...
Eu prometo
Que vou só
Volto um dia
Pois sei que estarei
De braços abertos a minha espera
E então a guerra pipoca luzes lá fora. Guerra quente, mas não oposta aos conflitos indiretos de países moribundos. Explode bombas ideológicas e desafios mortais, quase um jogo de par ou ímpar com gigantes. E nessa poltrona suada, paga em 24 vezes, ressoa o mesmo bordão: cadê o controle?
Quero ver o mar.
Quero sentir a brisa quente dos elísios passando pelos meus cabelos.
Quero sentir o sal em minha boca,
tragar a maresia,
e sonhar de dia.
Quero ver o mar.
A nossa mente pode nos atormentar muito, a emoçao quando nos agem em forma de cabeça quente faz com que façamos e pensamos algo de contra aos nossos padroes, agir com o coração é otimo mas tudo tem cautela, quem muito pensa sempre da o no, tudo na vida tem que ter uma dose de moderação a nossa vida nao seria mais prazerosa se seguimos os modelos de padrao de vida correta, agir de forma inepensada faz bem a alma.
Eu decidir agir fora dos modelos padroes que a sociedade me impoe, eu sou sensata a fazer as minhas maiores insesatez.
Manhã quente. Banho frio, roupa leve, chegando à cozinha servi-me um pouco de chá gelado, sentei-me à mesa, e contemplava pela janela meu intangível modo de vida. Os jasmins orvalhados já perfumavam aquele primeiro momento do meu dia, e seu aroma já se afinava num acorde perfeito junto com os cheiros do banho e com o perfume do amaciante de roupas, fazendo uma serenata à solidão, que já invadia meu dia afim.
O que eu menos queria era sair dali, quem sabe, quisera naquele momento apenas voltar ao meu leito, e debruçar-me sobre minhas doces lembranças, e viajar no mundo dos meus pensamentos, tão belos, tão cheio de amor, de paz, felicidade. Nesta manhã, por um momento, eu desejei que tudo fosse diferente, tive vontade de correr, vontade de fugir da minha vida, que se concretizou nesse vazio tão profundo.
Tive vontade de fugir, levando comigo apenas poucas coisas, e a mulher que amo. Queria sair pela porta dos fundos, passar o dia tomando sol, à noite pegar o sereno, e depois juntar-me com ela aos outros casais românticos que se beijam no coreto da praça do centro da cidade. Queria fazer-lhe todas as juras de amor eterno que tenho em minha mente, para poder cumprí-las depois, sentir as luzes da cidade nos iluminando, e respirar como se fosse a última vez que inspirava o ar serenado da noite amena.
Hoje eu tive vontade de fazer tudo diferente, ao menos por hoje, nada de drama. Hoje eu só desejei que a minha vida fosse suave, tal qual a água fria que me banhou, tal qual o aroma dos jasmins que enfeitam a minha janela. Mas tudo não passou de um sonho de uma manhã de verão, acabou-se junto com o chá que me refrescava antes de sair pra trabalhar. Ficou a vontade de me sentir gente, humano, que erra, tropeça e cai e sabe se reerguer; ficou a certeza de que não sei mais me erguer sozinho.
Vermelho sangue nos seus lábios, vermelho, quente, cor do amor, vermelho quente nessas veias, que pulsam dentro de uma flor. Vermelho, sempre provocante, sem cerimônia, sem pudor, mas que diante dos seus olhos, se torna apenas "uma cor".
Para Paloma Bernardi.
*** O Mais Intenso ***
Vejo as postagens de calor, de sol quente, de temperatura insuportável...
Isso não é nada, é uma leve brisa...
Quente mesmo é meu coração!
Mesmo com tantos anos compartilhando sentimentos frios, continua fervendo, borbulhando o mais quente e insano amor...
Quer sentir calor? Chega pra perto!
Eu faço seus sentimentos transpirarem a mais louca paixão...
Seu coração suar o mais intenso amor!
Se for pra entrar e sair rápido, nem venha.
Se for pra dar um beijo quente e depois me deixar, nem o faça.
Se for pra dizer que me ama só pra me ver sorrir, nem diga.
Se for pra brincar com meu coração, avise! Comprarei um de pelúcia, assim ele não se machuca.
Eu sou 8 ou 80. Não sei ser meio termo, nunca sei. Ou sou quente demais ou sou frio demais. Não sei ser morno, isso não faz o meu tipo. Quanto estou feliz isso até que é bom, mas quando estou triste como agora, isso não é lá essas coisas...
Naquele momento ela se ajoelha diante dele, põe a mão quente sobre aquele rosto frio e sussurra: - Você jurou que não iria me abandonar, Rick. Você jurou! - E chora. Desesperadamente, como quem pede a Deus para o tempo voltar.
Mal sabia ela que apesar de tanto amor, nenhum sentimento, por mais forte que seja, consegue resistir às armadilhas do destino.
Sem saber o que fazer, ela decide procurar ajuda. Mas onde? Com quem? Se naquela ilha deserta só havia eles dois? Seria um final de semana perfeito senão fosse aquele trágico acidente.
Então, a razão bate na porta daquele coração apaixonado e ela percebe que chegou a hora da despedida. Ela deita ao lado daquele corpo inerte que já agora já não responde mais aos seus carinhos, o abraça e lhe dá um beijo. O último beijo.
Ainda transtornada, ela decide ir a beira do mar, olha em sua volta procurando algum vestígio de alguém que pudesse resgatá-la. Mas o único sinal que ela consegue ver é aquela frase escrita na areia na noite anterior.
“Casa comigo, Kate?”
Frase essa que as ondas do mar não conseguiram apagar.
Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve. Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso. O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.
Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde à beiramar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?
Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria.
Nota: Trecho da crônica "Dentro de um abraço"
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