Mulher Quente
Esse ar de mistério por trás desses olhos azuis me encantam e me desassossegam, desassossego quente, gostoso,uma impaciência, uma urgência, um desejo febril de mergulhar nesse dois lagos límpidos e cristalinos...mas que por vezes mudam seu colorido para o divertido tom do desejo... olhos lindos e sedutores e apesar de continuarem azuis, soltam raios e quase posso ouvir o som de trovoadas!Bastando apenas o suave toque das mãos e o toque sútil da franja de uma inocente canga. Gosto de lhe chamar de THOR,porque me encanta e me lembra o Deus do Trovão!Por sua cabeleira loira, seus olhos azuis, sempre brinco e te chamo de meu Príncipe Nórdico e que Asgard tem um filho vivendo em Migard. Me sinto toda menina admirando um guerreiro.
Nada melhor que um beijo quente
Em que eu perceba o gosto de seus lábios
E a dor de suas mordidas
Saboreando-me
Com salivas
Indecentes, porém
Doces...
Nossas bocas juntas
Se formando quase em uma
Em um entrelaçar de línguas
Fortalecendo a nossa união
Entre um beijo e outro
O intenso momento de um querer selvagem
E indecência divina que tanto
Satisfaz os nossos desejos...
Em meia turbulência de nossas carnes
Entendo a sacanagem de nossas bocas
E do por que o consumismo
De sua boca para com o beijo;
Têm dias que quero abraço de urso: quente, apertado (espremido), demorado, "grande", forte e com uma ternura meio "animal". Tenho uma carência doída às vezes, ah, quem não tem?
Sinto vontade de ficar ali, parada no mesmo abraço por horas ou segundos, que parecem horas.
Quero que o mundo permita um carinho infindo quando se trata de vontades bobas assim, e isso se estende para o mundo das outras pessoas, do mundo também!
Espero que sua noite não seja nem muito quente e nem fria, seja apenas leve, agradável e prazerosa!
Espero que sonhe como criança, que cheguem até a fazer careta de sorriso dormindo de tão bom!
Espero que a noite seja suficientemente longa o suficiente para seu corpo se reenergiza e sua alma descansar!
Espero que ao amanhecer seja desperto por um canto de pássaros, com um beijo de uma pessoa amada e que seu seja seja assim nem mais e nem menos, apenas como foi sua noite!
Abraços
Sergio Fornasari
Acordando na quente tarde de Goiás! Saio da cama e o sol bate na minha cara com força, Me retrato, me amo e me odeio, Aquela presença me irrita, aquela ausência me grita, me mata, daí me odeio novamente pelas complexidades dos fatos e me amo ao mesmo tempo. Nosso sentimento é bipolar!
DOCE SERPENTE
...sou doce
sou quente
sou amável
e as vezes carente...
...mas tome cuidado
para não me assanhar
se me atiçar viro serpente
destilo friamente
meu veneno...
...veneno de prazer e sedução
o "tome cuidado" é que você
pode correr o risco de não
mais sair das minhas mãos...
Se o seu coração é de gelo, não se aproxime do meu!
Pois, o meu é bem quente e pode fazer sumir o seu...
E, fatalmente, vão se cruzar por aí. São tantas as esquinas. Vocês vão beber um café quente juntos, falar amenidades, sobre novos cortes de cabelo, você está bonita e você mais maduro, como está sua mãe e tudo mais. Nos momentos de silêncio, baixarão o queixo, com medo de amarrar olhares.
A INGRATIDÃO !!!
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A ingratidão arde como marca na pele com ferro quente ,
ferida aberta por alguém que você tanto ajudou,
quando a ingratidão chega, machuca a alma...
Mas um dia a ferida sara, a dor passsa..
mas deixa a lembrança numa cicatriz,
para que jamais esqueçamos,o que causou essa marca de uma ferida ,
e a dor que ela deixou.
Mas logo vem o perdão,
que supera a ingratidão,
limpando nossa alma e coração,
da sujeira que ela deixou.
Se você não estiver preparado,
para suportar a ingratidão,
ela chega, te derruba e te joga no chão!
O antidoto contra essa erva daninha,
chamada "ingratidão",
chama-se amor,misericórdia e perdão !
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texto de Gilberto braga
Sonho genealógico
Era uma noite de verão, estava quente e eu dormia.
Alguns instantes após comecei a sonhar e o que sonhei agora relato.
No sonho eu estava em minha própria casa revirando compartimentos e gavetas em busca de documentos que me permitissem convergir para o meu passado.
Queria descobrir o nome de meus bisavôs e trisavôs, etc. Contudo todo meu esforço era vão. Subitamente minha mãe apareceu no sonho e explicou-me que os papéis aos quais eu anelava estavam na antiga casa de meus avôs, naquele sitio onde passávamos todos os anos-novos.
Despedi-me da minha mãe e corri com afinco e esperança para a casa mencionada; enfim eu desbravaria minhas origens. Naquela paisagem onírica a casa estava tão bela quanto era na realidade - claro que minha mente usara minhas antigas lembranças para arquitetar aquele sonho - e toda uma atmosfera nostálgica pairava por sobre as arvores, a casa e os animais. Quando atravessei os umbrais da casa deparei-me com uma montanha de papéis amarelecidos atirados sobre os cômodos e o chão enquanto outros estavam fixados ao teto, como se a casa já estivesse a minha espera.
De repente ajoelhei-me sobre aqueles documentos e no primeiro que pus as mãos li o nome e o sobrenome do meu bisavô materno. Meus olhos pareciam não acreditar no que estavam lendo, parecia um sonho dentro de outro sonho. Eu descobriria tudo, tudo o que sempre ansiara para descobrir.
Tomado de euforia e já rascunhando e esquematizando minha arvore genealógica senti com se meus sentidos estivessem me abandonando, suave e perversamente eu acordava chocando-me com a realidade, a triste realidade onde estou perdido em um emaranhado de dúvidas que se conectam a outras dúvidas numa teia infinitamente colossal.
O golpe de misericórdia veio quando recobrei a consciência e lembrei-me que eu jamais encontraria essas respostas na casa de meus avôs, porque ela não passava de cinzas. Em futuro algum eu decifraria meu passado.
Minhas raízes sempre desapareceriam um pouco além dos meus pais, como se minha família tivesse surgido a pouco mais de cem anos nesta terra anciã, consumidora de vidas, algoz de todos os séculos.
Somente os sonhos trazem o que a realidade se nega a revelar.
Essência de negão: É o que te mostra a diferença entre carícia e pegada. Cheiro forte, corpo quente (boca com febre), química perfeita.
O Silencio - João Paulo Borges
A chuva cai lá fora.
Aqui dentro sempre parece mais quente
Mais quieto, mais vazio.
O silêncio toma conta,
separa a consciência da realidade,
encosto minha cabeça no travesseiro másio.
Procuro não pensar em nada,
não lembrar de nada.
Principalmente em minha amada.
Misterioso esse silencio.
Que bebi as horas tão tardio.
Alguém abre a porta,
a enfermeira entra no quarto,
tentando me dar um remédio
que eu adio.
Tomo-o sem coragem, sem vontade.
A farmeira sai do quarto
e eu volto ao silencio amigo.
Ela estava quente...
impaciente pelo seu toque,
em choque pela sua falta,
alta no delírio abstinente;
latente a sua boca
loca por um beijo seu.
Ela o queria morno
no forno de seu pequeno ventre,
entre um suspiro,
um espirro, e lento
cento e uma vezes.
(Fogo)