A liberdade feminina é a arte de moldar o destino.
Sou o tipo de mulher que abraça a liberdade! Deixo o coração guiar a minha jornada.
Hoje eu vivo a vida que sempre quis. A minha liberdade é o meu bem mais precioso.
Livre de amarras, ela voa alto, desenhando seu próprio céu estrelado.
Sou mulher
Cobra, loba
Bruxa, fada
Mas só fiquei livre
Quando descobri
Que a jaula
Que me prendia
Eram os meus próprios
Pensamentos
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Agora vivo e sou feliz!
Vejo verdade no teu olhar
que expressa a liberdade
da mulher que aprendeu a se amar
a viver com intensidade,
que deixou de se menosprezar,
que floresceu sua graciosidade,
então, és uma bênção
para quem te conquistar,
para quem te apreciar com vontade,
que não desperdice o teu tempo,
e, assim, possa mergulhar
nos teus profundos sentimentos.
Conheci poucas mulheres como você. Mulher que sabe o que é ser livre, possui espírito leve e elevado. Que provoca meus maiores acontecimentos, sentimentos e pensamentos. Afinal, meus acontecimentos, sentimentos e pensamentos são escritos e pintados há pouco tempo, pois ainda são coloridos e cheios de espírito.
Digo que sabe ser livre, pois dispensa jantares caros por presentes que tragam à tona um desejo seu. Cinemas e baladas por namoro no sofá. Piscina por rio acompanhado de churrasco e roda de amigos. À noite, sabe admirar a lua e suas estrelas. Sabe que fica linda até de moletom e tênis, gosta de ouvir coisas da infância, valoriza uma flor roubada como gesto de amor e carinho.
Você é o modelo de mulher raro, difícil de ser encontrado hoje em dia, pois possui o poder de ver tudo que carregamos nos ombros. Pode ver nos olhos sentimentos, tem o poder de fazer as horas voarem, o poder de fazer sorrisos aparecerem em rostos tristes. Demonstra o quanto gosta, liga sempre que pode. Com você, descobri que a felicidade é a consciência plenamente satisfeita e contente.
Cuido do meu jardim e sigo meu caminho como quem não tem pressa de chegar. A cada dia, compreendo um pouco mais: não é sobre alcançar, não é sobre estar em algum lugar. O destino sou eu.
O poder do opressor raramente está apenas em suas mãos. Ele não domina sozinho; sustenta-se nos ombros de muitos que, direta ou indiretamente, lhe dão suporte. E o que torna esse jogo perverso é que, frequentemente, entre esses ombros estão os dos próprios oprimidos.
Simone de Beauvoir, com sua lucidez, disse uma verdade incômoda: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.” É um soco no estômago da nossa percepção de justiça. Porque, ao repetir as mesmas estruturas que nos subjugam, acabamos, sem perceber, reforçando as correntes que nos prendem.
Essa cumplicidade pode se manifestar de várias formas. Às vezes, é o silêncio. Aquele silêncio que opta por não enfrentar, por temer as consequências. Outras vezes, é a imitação. Adotamos as regras do opressor, acreditando que, ao fazê-lo, seremos menos alvos, mais aceitos. E, em muitos casos, é o comodismo, a aceitação de que “sempre foi assim” e, portanto, não vale a pena lutar contra.
Mas o opressor não é apenas uma figura autoritária ou um sistema visível. Ele pode ser uma ideia, um hábito, um preconceito que internalizamos. Pode ser o padrão de beleza que seguimos enquanto criticamos, a desigualdade que aceitamos como natural ou o julgamento que fazemos de quem tenta escapar das regras impostas.
Os cúmplices não são vilões; são humanos, como todos nós. Agem muitas vezes por medo, por ignorância ou por cansaço. Resistir ao opressor exige esforço, e o esforço constante pode ser exaustivo. É mais fácil acreditar que a submissão é inevitável do que imaginar o risco de resistir.
Ainda assim, é preciso romper esse ciclo. Porque a força do opressor está na rede que ele tece, e cada fio dessa rede é sustentado por quem cede, por quem acredita que não tem escolha. Reconhecer a nossa participação — mesmo que involuntária — é o primeiro passo para quebrar as correntes.
Seja no discurso, na atitude ou no silêncio, precisamos nos perguntar: “Estou ajudando a perpetuar o que me oprime ou estou buscando uma saída?” Porque o opressor só é forte enquanto acreditamos que ele é invencível. E, muitas vezes, o primeiro ato de resistência começa quando um oprimido deixa de ser cúmplice e decide, finalmente, ser livre.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
O erro do homem é se relacionar
com uma mulher que ele pensa
que pode controlar, e descobrir
que dentro de cada uma de nós
há um espírito selvagem, e um
coração que bate no mundo.
É que eu sou solta, meu amor
Sou dona de mim mesma e não ouse me prender
Eu jamais pertencerei a você
Nem as minhas curvas você consegue ler
Acredite, eu sou demais para você.