Mulher e Arte
Um dia alguém me perguntou por que eu queria ser tantas coisas ao mesmo tempo. Músico, escritor, poeta, jornalista, artista visual, e outras coisas que faço muito bem. Respondi que, à inteligencia humana, dentro do que é humano fazer, podemos tudo.E fazer bem depende de dedicação
Força da Natureza
Luz solar, maior força da natureza.
Gera vida, energia e muita beleza.
Alvorada encantada e crepúsculo em melodia.
Fecundando o ventre da mãe terra com poesia.
Cegue os olhos da maldade de nosso dia
E traga ao mundo muita paz e a boa harmonia
Tampar sol com a peneira é se privar da luz
Buscar ser mais humano, é o que me conduz
Deixe queimar na pele que a alma reluz
Chuva de luz solar, lave nossos dias
Para termos mais coragem e poesias!
expectativa sempre e um conceito! Você dizer liberdade,
Uma luta sem precedentes chegar ser engraçado
Lutar não e para muitos e sim para poucos por que a arte da guerra está sempre na expectativa não nós conceitos b
Buscar-se a si mesmo é uma tarefa, mas saber como se relacionar com isso que é descoberto é a verdadeira arte.
O mal do artista é nunca ser compreendido
É falar e falar e falar e nunca ser ouvido
É sempre tirado como arrogante
É sempre tratado como um louco
É sempre ofendido mesmo tendo a razão
É sempre o único a pensar além
no meio de toda a Alienação
Os artistas de qualquer Arte
irão me entender.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Parte 2
Brilhará as luzes sobre teus cabelos brancos
molhados.
Assim caiu e arruinou o último do favo de mel
dourado.
Afundei a terra descalço pois pisei sobre uma
folha salgada.
Dedos sem pontos a se descolorir meio a meio
numa paisagem.
Beijo que arde os poros dilatados de ser um ser
vivo.
Menina de luz caiu pelo chão sem perecer do rio
nenhuma palavra.
Esqueço e me apavoro diante dos meus apagões
grisalhos.
Uma lágrima para você enxugar ao te ver sumir na
raia.
Nem o andorinha quer ser tão mais minha
esquerda na praia.
Oh justiça do querer que prendeu o meu sentir
desse amor.
Assim deus cria um teste se for tão longe ter todo
esse rigor.
Arranho a mesa enquanto a vela acesa na beirada se
derreteu.
É doce morrer de sede em frente ao mar azul
pulsante sussurrei.
Pois no fim aquilo era obra de um imã de serpentes
um lagar.
Proteção ao meu querer realiza-se um fixo
trancar-viar.
Esqueço fitas de madeira e fixas chamas nesse longo deslumbre.
Virarei os poços de sangue que você se mantém sempre tão submersa.
Sei que meus pais vão dizer ao ser que era outora um
casulo.
Bem feito escritor se despiu da vida vivida num
papel obtuso.
Morri de querer ser além do ser, que é além do
meu ser, um tudo.
O pai disse:
- parece preguiça.
A mãe disse:
- não; ela é artista.
Logo:
Eu aqui: - artista e filósofa!
Minha essência no mundo
Um encontro comigo mesmo
Sigo a minha bússola
não estou a esmo
Ser humilde de coração
E me sentir parte da Criação
Sou aprendiz
E vejo minhas virtudes,
Mas também vejo defeitos
Posso ser melhor
Ora, ainda não somos perfeitos!
Saber o que tem a ver comigo,
Pois, todo mundo é diferente!
A minha essência eu vou mostrar
E com o meu servir
O mundo melhorar.
Desde a infância, quase todos meus hiperfocos foram artísticos. Em outras palavras, nasci para ser artista. É mais forte do que eu.
As belas artes:
Gosto de poesia, matemática e filosofia; os poetas são arquitetos das palavras, os matemáticos são arquitetos das formas, os filósofos são arquitetos dos pensamentos.
O psicológico de um louco é sempre algo questionável
Por muitos, até mesmo desconsideravel
O louco não ama, não sofre, não sente
É só mais um em meio a tanta gente
É deixado de lado, descartável, tratado como trapo
Sem ter a chance de ser amado
Sofre quieto, em silêncio, suas dores e lamentos
Internalizando em si apenas frases e momentos
Pro louco o tempo é tortura
Não existe ternura, nem cura
O passado agride, o presente conforta
E o futuro corrói
A única certeza é a de que a solidão virá cada vez mais feroz
Se o tempo não foi tão bom assim
Lembre se que ainda não chegou ao fim
Há tanto a se fazer
Há tanto a se viver
Não podemos nos esconder
Sei como é difícil viver sem um “por que”
Mas ressignificar
Só depende do que você vai fazer
Eu não espero que saiba de tudo
Mas que faça tudo o que souber
Só assim você vai entender
Que a vida é feita pra viver
Não devemos idealizar
Mas é permitido sonhar