Mulher e Arte
Faz jus ao seu destino
Viva a paciência como uma arte, o céu desabrocha para mim quando acordo motivada a exercer esse hábito. Também exerço o hábito de ser eu mesma ou de não ser coisa nenhuma. Depende se o hábito está ativo ou não.
A realidade me acertou em cheio, não era fácil conviver com ele, mas eu me esforçava ao máximo com a minha paciência adquirida, posso ser uma alma dentro de um corpo, pensava eu.
Tudo felicidadezinhas momentâneas, não havia nada de bom naquelas lembranças, mas eu era positiva. Tive que me explicar por necessidade porque estava sentada num bar, tomando vinho com outro homem, 3 meses após o falecimento do meu esposo. Eu comemorava inconscientemente.
Uma vez que nos decidimos, podemos nos manter firmes na certeza de que escolhemos o melhor caminho, mas nunca me decidi, a vida foi tomando decisões por mim e eu fui aceitando.
Não gostei de ter sido colocada nessa situação, mas me permiti passar por tudo isso. Mudar de hábito exige esforço e eu não me esforçava, mudar a cabeça é mais difícil ainda.
Para a mulher, o amor não basta. Tem que ter paciência e companheirismo acoplados, tem que se sentir importante, tem que ter uma vida satisfatória. Eu me balancei várias vezes e tive que correr, me esconder e até me acalmar para não trair.
Não era amadurecida, não melhorei como pessoa e não curei minhas feridas, a vida continuou monótona, meu olhar não tinha nenhuma expressão, a grande vantagem é que eu tinha muita imaginação e conseguia burlar meu sofrimento.
Às vezes a minha cabeça pegava fogo, não consegui acreditar em como fui descaradamente submissa, eu não era classe detentora da força, não tinha o mecanismo social da sobrevivência.
Foquei em outra direção, o mal não está nas coisas que nos acontece, o mal está em não enxergar que podemos mudar o curso de tudo isso, a gente não precisa aceitar o frisson assim, não sem questionar. O destino me livrou, mas eu não me libertei.
Senti a abismável e inexplicável sensação de vazio, tinha saudade de uma vida atordoada e infeliz, a gente se acostuma até com desgraças. Depois refleti que tudo não passa de um lembrete para seguir em frente agradecida a Deus.
“É a arte de compartilhar e facilitar o processo de aprendizagem com base na disseminação e/ou transmissão de conhecimentos.”
O espectador da arte, é o julgador confortável da poltrona... Numa mão possui flores, e doações de amor... Na outra pedregulhos, e um ódio contido de si mesmo... Desencanto provocado pós-infancia feliz, de 1000 fantasias.
A arte é a mais afetuosa, e verdadeira forma de expressão humana... Ela transcende a nossa mediocridade gritante, nos aproximando da condição de "humanos" do Olimpo.
A festa, o espetáculo, a arte e a cultura em prol do turismo sustentável que é, sempre foi e será o caminho mais prospero na principal vocação politica, social e econômica da cidade do Rio de Janeiro.
A arte e a anti-arte em confronto nos caminhos oblíquos da chamada arte contemporânea. A matéria criativa e a anti-matéria destrutiva, evolução e involução perante as novas técnicas, plataformas, olhares e modalidades digitais tecnológicas. O artista como modus operandi propulsor da inquietação e o espectador como um isolado condutor do que quer ver e foi por ele intimamente criado. Artista e espectador em dialogo constante sobre a insólita realidade e a arte como instrumento de comunicação sensorial inventiva geradora de múltiplas perguntas e respostas, por infinitas possibilidades.
Devemos dar importância às obras de arte consoante o nosso gosto e não pelo valor que outros têm exposto, nesse ramo, há abundante discordância.
A arte é uma espécie de susto, um espanto cujo único objetivo é acordar as emoções e colocar a alma para sonhar.
Desenhe com o único objetivo, o de "sentir a arte", não o de desenhar bem. Somente assim tudo tornará incrível!
Não sou rascunho, que se apaga quando quiser
Sou obra de arte, que deve ser guardada com muito carinho...Na galeria de um coração sincero
Simone Lelis
Escrever e uma arte, pintamos uma tela com palavras, muitas vezes deixamos rabiscos, acentos e pontos fora do lugar.
Uma opção bem difícil para mim mas ninguém me disse que seria fácil, viver de politicas de arte e culturais heterogêneas sem o apoio da maquina publica por não ter e não ser filiado a partido politico menor algum. Meu partido é atemporal por convicção e trabalhos, o meu Brasil e todo o nosso povo brasileiro, sua identidade, sua diversidade e cada vez mais sua soberania e cidadania cultural enquanto nação continental livre pelas diferenças.
"Se fossemos ilustrar a vida na arte, qual melhor maneira de apresentar-la na realidade sensível? Um pouco de contexto, olhos que veem o belo no que é ou no horror; faz nos sentimos mais próximos; do que as realidades fantasiosas, sem coesão do que é real e verdadeiro, do irreal e falso; havendo uma grande diferença em transmiti-las com os valores em ambas às avessas, sem ser por arte; mas por uma má fé desprovida de sua essência do trabalho artístico e da obra prima; por convencimento do leitor as ilusões do artista, do que poderia ser possível ou imaginável em um plano traçado."