Mulher e Arte
Punição já se tornou parte
Pois se hoje sou culpado
é de fato uma arte
que de tudo que fiz
de todos os sonhos que matei
apenas um deles me mate.
Em cada detalhe
Eu vejo o seu rosto em cada detalhe
E com essas lembranças eu faço arte
Mas não te procuro com desespero
Às vezes recordo até do teu cheiro
Mas lembrar desses momentos também faz parte.
Eu não te procuro querendo te encontrar
Eu não espero te ver ao meu lado
Eu não me culpo, não me cobro mais
E não costumo me arrepender, não mais
Por algo que julgo ter feito errado.
Eu vivo um dia, o outro, quem sabe
E vou experimentando a realidade
Escrevendo os versos, um por vez
E sem expectativas de que talvez
Eu possa achar um amor de verdade.
E cada detalhe se torna importante
A cada momento, a todo instante
Eu vou sorrindo, vou aprendendo
E sempre que posso vou escrevendo
Momentos da vida, os mais importantes.
Paciência senhora da sabedoria, jovem virtuosa, desejada, difícil de conquistar, sua arte fascina e encanta, doce ou amarga seu fruto de fato e raro e sua essência vem da persistência.
Amor e arte do coraçao, e sabe o que e, paixao viver a iluçao sem tir odio, ou amoçao vivo o presente esqueso, o passado no futuro Com meu amor vou deixar legados.
Para garantir um mundo com arte e poesia, alguém tem que manejar as espadas e com a habilidade necessária.
O ator é um operário da arte... Levantamos muitos tijolos, mas há dias que não temos cimento. E o grande barato é que nós, artistas, sempre acreditamos que os tijolos ficarão de pé sempre, ou seja, não precisamos de cimento!
A arte e os caneludos
No ano de 1970, quando éramos noventa milhões em ação, o futebol do Brasil era mais respeitado. Nas três copas que antecederam a essa tivemos o menino das pernas tortas, que tinha por costume chamar as suas fáceis presas de João. Nesta época todos no planeta nos temiam por termos em campo o rei do futebol e um futebol conhecido como “Futebol Arte”. Era fácil achar craque em qualquer clube, até os pequenos clubes tinham os seus. A camisa dez era temida até entre os peladeiros, pois qualquer boleiro que se metesse a besta em vesti-la teria que mostrar qualidade para isso. O tempo passou e alguns homens que não foram brilhantes no campo quando eram jogadores, e outros que nunca jogaram bola, nem futebol de botão, tomaram o comando do futebol quase de assalto. Passaram a dar palestras e transformaram o futebol num quebra cabeça sem fim. Depois disso tudo mudou, deixamos de ter dois excelentes zagueiros e passamos a ter três, um seria considerado líbero, o que na prática não acaba se configurando pela falta de qualidade dos escolhidos, pois a função de líbero não é para qualquer um. Os laterais viraram alas, agora atacam como doidos e se defendem pessimamente, verdadeiros caronas. A cabeça de área era uma função exercida com brilhantismo por belíssimos jogadores na sua maioria, agora foi substituída por dois brutamontes que só sabem desarmar as jogadas dos adversários, e na maioria das vezes na base das faltas. Os jogadores do meio campo chamados de meia direita e meia esquerda formam riscados do mapa, criaram o meia de ligação, um só homem responsável pela criação, daí a dificuldade de se conseguir um homem de talento até para atuar na seleção, e por fim, sepultaram os pontas esquerda e direta, criando a figura do atacante, quando tem dois, diz que um dos atacantes funciona fixo na área enquanto o outro pelo lado do campo. Eles transformaram de forma cruel o antigo talento numa correria quase louca, jogadores viraram atletas. Daí fica fácil entender à posição intermediária da seleção brasileira no ranking atual da FIFA.
Entre eu e Caio Mourão, o papa da arte joalheira no país tivemos infindáveis embates e furtivas argumentações em plena " Calçada da Fama" em Ipanema no tempo que a Vinícius era a Montenegro. O cenário era sempre o conceito e re-conceito da arte joia no Brasil, distante das velhas escolas copistas de oficial de ourivesaria européia. Eu sempre defendendo meu ponto de vista da gema para o metal e o Caio, meu mestre e parceiro do metal para à gema, ambas estão certas.Mas em um ponto jamais divergirmos, que a maior fonte das inspirações criativas brasileira entre gemas e metais concentra se na nossa diversidade gemológica e biológica, dos minerais, da fauna e de nossa flora, exuberantes e dadivosas.
A paciência é irmã da sabedoria, é a arte de saber esperar, sem se entregar ao desânimo diante das fraquezas ou dificuldades! É saber que para tudo na vida há um momento oportuno, em que a tolerância nos ensina que não é preciso dominar o tempo, mas a razão; que é necessário coragem para semear, mas acima de tudo a sabedoria para esperar, com calma, o momento certo da colheita.