Mulher de Ouro
Amo-te,
amo-te mais do que um poeta podia descrever
com a sua pena d'ouro mais preciosa;
mais do que um pintor podia pintar
com o mais romântico dos cenários;
mais do que um escultor podia talhar
no mármore mais macio de sua seleção;
mais do que um fotografo podia captar
no momento mais único,
e maravilhoso deste mundo;
mais do que um cantor podia entoar
com a mais tocante das canções.
É o que eu sinto,
é o que eu sinto por ti:
uma amor épico
que já mais alguém superará,
um amor que sinto,
quando olho, no fundo
de teus belos olhos
e vejo a paixão
que floresce a cada batimento
de teu doce coração.
E meu amarga, quando
na tua presença não está,
meu coração perde a força,
meus olhos se fecham;
meu sorriso se apaga;
mas não meus ouvidos,
que enquanto deitado
na pedra fria e áspera,
esperam ouvir tua suave voz
para de novo despertar meu coração
da eterna solidão.
Eu amo-te
eu vou amar-te
e só a ti amarei,
até que os anjos
me venham buscar,
por ti e por teu amor vivo,
e apenas por ti
deste mundo partirei.
Você é o brilho do sol que Deus trouxe em uma caixa de ouro para iluminar meu viver me trazendo esperança
Aceite tudo o que lhe acontecer, e seja paciente nas situações dolorosas, porque o ouro é provado no fogo e as pessoas escolhidas, no forno da humilhação.
African Syle
Roxo luxo pra começar
Trás o ouro pra embelezar
seja fio ou seja colar
e a seda azul como o mar
enfeite com sementes
ou cate o marfim
deixado indiretamente
natureza contribuindo relativamente
África mãe
African style
fabricando recordações
quebrando padrões
procura o veludo branco paz
guerra, jamais
só quero achar o linho com estampa
abastrato, prateado
meio usado, mas muito bem conservado
e a onção não pode faltar
vá buscar que vou usar
e a zebra onde vou botá?
falta uma lã
pra esquentar
meu turbante é de cânhamo
fibra boa de se relacionar
o cetim rosa pelucia chegou
estilizando o lugar
trazendo a feminilidade
que faltava na gala.
Um bom final transforma tudo em ouro, por mais inadequados que tenham sido os meios. É uma arte deixar a arte de lado para promover um final feliz.
AMBIGUIDADE
Uns carregam prata outros trazem ouro
Eu? Nem ouro nem prata, tenho rosas
Umas com espinhos, outras formosas
No meu farnel são um acaso e tesouro
Na oferta é para serem harmoniosas:
Nas dores, as brancas são vertedouro
Na sorte, as negras portam mal agouro
Assim, ornam a vida, tornam prosas
É enredo no amor passado e o vindouro
Aos corações belas poesias primorosas
E nas lágrimas, doce arrimo batedouro
Dotam a emoção, alegres e nervosas
São cores na morte e no nascedouro
Vão em todas as venturas, preciosas
Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano
Na boca levo flores,
quase sempre amarelas
que é da cor do ouro.
e na cabeça,
carrego uma coroa.
parecem raios de sol,
mas é um coroa
coroa de fogo
herdei do meu Pai.
«Nem tudo o que reluz é ouro»: a civilização de consumo cultiva e cultua as aparências, fazendo as pessoas acreditar que o valor das coisas está no seu aspecto externo. Quando essa mentalidade se aplica às pessoas, podem surgir os piores enganos, porque ter belo aspecto ou estar bem vestido não é sinônimo de bondade ou credibilidade.
(nota de rodapé para Eclo 11,1-6)
Cuidado com quem reluz mas não é ouro, pois a falsidade garante também aos que vivem nas sombras, brilhar. Porém esse falso brilho não se iguala jamais a claridade produzida pelos que são da luz, cujo flamejar não é artificial, mas de magnitude estelar !
Se não tiveres educação, de nada adianta almejar a riqueza, pois a educação é o ouro mais valioso, sem ela continuarás sendo pobre.
Glórias de ouro.
Não tenho palavras para definir a nossa união.
Quem diria eu acreditar no nosso almejado sonho
Hoje aqui realizado
Ao seu lado vou além de mais cinquenta anos
Nossas bodas não são apenas de ouro.
São de amor, amizade, compreensão, companheirismo.
E nossas brigas sadias, de paixão eterna.
Como é bom ser exemplo a seguir,
ter a admiração de filhos, netos e amigos.
O símbolo de nossa luta.
Que sigamos a amar um ao outro, sem fim,
de cinquenta e mais cinquenta,
além dos cem.
Quando o fim chegar, que não haja fim.