Mulher de 50
09/10/2014 - 16:50 hs.
É hora de olhar para trás e ver por tudo o que já passei, muitas tristezas e conflitos. Felizmente, mais de alegria, de vitórias e de cumplicidade. Devo esquecer todos que impuseram obstáculos infundados e gratificar aqueles que me impulsionaram a seguir adiante. É hora, de valorizar as amizades e os conhecimentos que adquiri até aqui.
12/10/2014 - 19:50 hs.
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, e sim a pessoa que nos transforma no melhor que podemos ser para amar.
16/10/2014 - 16:50 hs.
Cada vez que saio por ai a tua procura, e não encontro ninguém, a não ser esta solidão que me separa de alguém.
Eu sinto que a cada instante tu está mais longe, e cada dia tu está mais viva, e dentro de mim alguma coisa estranha se realiza.
22/10/2014-21:50 hs.
Tentar amar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem, mas até é possível o impossível é deixar de pensar muito mais nela.
Direitos humanos existe há mais de 50 anos e por que 16 mil crianças morrem de fome todos os dias? por que milhares de pessoas são aprisionadas dizerem o que pensam? por que mais de 1 bilhão de adultos são incapazes de ler? por que 27 milhões de pessoas ainda estão escravizadas hoje? O fato é que quando foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos não tinha a força da lei, era opcional, apesar de muitos documentos, convenções, tratados e leis ainda é um pouco mais do que palavras em uma página.
Então a questão é... Quem tornará essas palavras uma realidade?
Quando dr. King marchou pela igualdade racial, ele estava marchando por direitos que eram garantido pelas Nações Unidas há mais de duas décadas, mas ainda assim ele marchou.
Quando Nelson Mandela lutou por justiça social nos anos 90, seu país já havia concordado em abolir a descriminação há mais de 40 anos, mas mesmo assim ele lutou.
Aqueles que lutam hoje contra tortura, pobreza e discriminação não são "gigantes" ou super-heróis, são pessoas, jovens, mães, pais, professores, indivíduos de pensamentos livres que se recusam a ficar calados, que compreendem que os direitos humanos não é somente uma lição de História, palavras em uma página, não são discursos, propagandas ou campanha de relações públicas, são as escolhas que fazemos diariamente como seres-humanos, são as responsabilidades que todos compartilhamos, respeitar e amar uns aos outros.
Os direitos humanos começam em pequenos lugares perto e dentro de casa, no mundo de cada pessoa, pois se estes direitos não terem significados lá, não terá em lugar nenhum.
Conheça seus direitos.
04/11/2014 - 18:50 hs.
Sou tranquilo porque já fui impaciente...
Sou calmo porque já fui furioso...
Sou alegre porque já fui triste...
Ando sorrindo porque já chorei demais...
Sou sério porque já fui assanhado...
Sou feio porque já fui bonito...
Sou velho porque já fui novo...
Sou usado porque aproveitaram-se de mim...
Não tenho nada porque joguei tudo fora...
Sou educado porque a vida me ensinou...
Sou valente porque existem covardes...
Sou inteligente porque existem os ignorantes...
Sou forte porque existem os fracos...
Sou poderoso por conta dos invejosos, fofoqueiros, maus julgadores e puxa-sacos...
Sou solteiro porque sou muito chato...
Sou sozinho porque a solidão não me deixa em paz...
Finalmente sou feliz porque eu me amo e me entendo.
05/11/2014 - 11:50 hs.
Cada segundo ao seu lado valerá a pena, não importa quais forem as circunstâncias, momentos e situações.
Algumas pessoas passam 50% de sua vida,criando problemas aos outros e os outros 50%, tentando resolver os problemas que criou para si.
- Eu te amo.
- 50 reais.
- O que? Não entendi.
- Ué, você não paga para brincar num parque de diversão?
- E daí?
- E daí que agora deixei de ser otária, e estou cobrando para aqueles que querem brincar com meu coração. Vai que eu lucro!
— Thiara Macedo.
00:50 e eu aqui literalmente contando os minutos do relógio pra te ver!
Cada tic e cada tac me fazem acreditar que o sol está mais próximo de nascer ao leste...
Hoje até tentei me conter, não pensar, não lembrar e muito menos imaginar, mas...
Não sei como será, não sei se vai me abraçar, se vai apenas dizer oi. Se vai dar um sorriso ou mesmo simplesmente dizer bom dia! Na verdade, não sei nem mesmo se vai estar lá, se vai me receber...
De todo jeito, viajo imaginando inúmeras cenas possíveis. Sonhos perfeitos e imperfeitos. O que importa agora é dormir e acordar saindo pra mais um capítulo de um longo e infindável livro.
Tic tac, mais uma volta no relógio, mais um minuto perto...
Saudades demais da sua pessoa, da sua amizade, do seu jeitinho.
Meu bem
não se culpe
pela sua adolescência, ´
para alguns ela dura até depois dos 50.
É preciso ser
estúpido,
teimoso,
insistente,
perspicaz,
ter muita fé...
errar muitas vezes,
para ser um velho sábio!!
..
Deus, obrigado pai.
Fazer 50 anos não é uma data qualquer, é para poucos.
Não tenho palavras para lhe agradecer, apenas deixo como prova de gratidão a minha historia contada nesses 18.250 dias vividos, meu trajeto até aqui é a maior prova de meu agradecimento a essa oportunidade.
Deus, obrigado Pai.
Em meados dos anos 50, em uma cidadezinha pequena, em algum lugar do Brasil, onde os detalhes não importam e as pequenas coisas prevalecem. Encontrava-se Antônio, mais um trabalhador árduo desde jovem, sempre trabalhou na roça, em condições humildes. Ele nunca se importou com as coisas de maior valor, assim como muitos que vem de cidade pequena. A família nunca se importou com ele. Não sabia ao certo o que significava família, nem de longe. E Judith, uma jovem da cidade, que assim como Antônio, trabalhava desde cedo. E que vivia por conta própria. Todos nós estamos cansados de ouvir essas histórias de nossos pais ou avós. De como antigamente trabalhavam desde pequenos e tinham que ter independência. Não era diferente com eles. E inevitavelmente, eles se conheceram. Antônio encontrou a parte que lhe faltava em Judith. E Judith encontrou a paz que lhe faltava em Antônio. Essas coisas de sempre. Vem à amizade, a paixão e o amor. Ambos não sabiam o que era ter alguém ao seu lado, não sabiam o que era ter alguém para contar, para conversar, para cuidar. E foi exatamente por isso que eles se deram tão bem. Trabalhavam cada vez mais, e também se apaixonavam cada vez mais. Antônio fazia questão de todos os dias, levar uma rosa que roubava de um dos vizinhos da região para ela. Era algo errado, pelos motivos certos. Em certo dia, ele comprou um radio, e eles passavam as noites ouvindo musicas do Elvis Presley, cantando e dançando. Judith nunca se importou que ele não soubesse dançar. E Antônio nunca se importou que ela não soubesse cantar. Mas eram as noites mais felizes e bonitas de ambos. Em uma dessas noites, Antônio havia esperado Judith, como fazia todos os dias, e lhe disse que tinha uma surpresa. Levou até um dos lagos da cidade, entregou a rosa do dia, mas com uma diferença, um bilhetinho pequeno, escrito com a sua letra, um garrancho, melhor dizendo. E nele estava escrito “Sei que não um cara charmoso, rico ou maravilhoso, mas deixa eu te mostrar que posso te fazer feliz? Eu não vou precisar de nada disso para isso. Foge comigo e vamos construir a nossa família? Deixa eu te cuidar? Se você quiser, se meu amor bastar.”. Judith, sem palavras, olha fixamente para frente, quando vê Antônio dizer — Aceita casar comigo? — Ela, quase que imediatamente, responde — Eu aceito. Algumas semanas depois, estavam os dois, juntando suas malas, e o pouco de dinheiro que tinham, e indo embora para a cidade grande. Eles mal sabiam por onde começar. Foram para a igreja, e mesmo que sem familiares, trataram de logo casar. Assim que o padre terminou a pequena cerimônia, ele chegou à parte “Judith, você aceita Antônio em casamento, prometendo amá-lo, respeitá-lo e ser fiel, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de sua vida, até que a morte os separe?”. — Eu aceito — Repetiu o processo com Antônio, terminando com ele respondendo — Eu aceito. E o padre terminou dizendo “Eu vos declaro, marido e mulher, pode beijar a noiva.”,. Antônio beija Judith intensamente, ela olha para ele e diz — Até que a morte nos separe Antônio. Eu te amo. E Antônio, sem pensar duas vezes, diz — Até que a morte nos separe Judith. Eu também te amo. Aos poucos, eles foram se acertando, passaram por grandes dificuldades, é verdade. Mas o amor forte e intenso que sentiam um pelo o outro, parecia superar qualquer barreira e dificuldade que fosse. Logo Antônio conseguiu um bom emprego, trabalhando em uma fábrica famosa de carros, e em pouco tempo, já estava comprando um terreno e construindo a casa que tanto sonhara ter com Judith. Assim que terminaram a construção da casa, venho o primeiro bebê. Eles nunca tinham ficado tão felizes. Ele cuidava melhor do que nunca de Judith e do bebê, comprava tudo que ela tivesse vontade, e se dedicava cada vez mais no trabalho. Com o nascimento e a alegria que o bebê trouxe, eles olharam para si mesmos, e descobriram, finalmente, o que era realmente uma família. Um encontrou no outro a resposta para o que ambos haviam buscado. Família era ter os seus sonhos, medos, desesperos e dificuldades compartilhados e, acima de tudo, ter um ao outro. Mesmo que tudo lhes faltassem, o importante eram eles se completarem. Dois anos depois, o segundo filho chegou. E dois anos mais tarde, o terceiro. Eles eram uma família humilde, porém de um caráter admirável. Criaram os filhos de uma forma justa e correta. Embora tivessem passado por coisas difíceis, os filhos cresciam felizes e sempre sorrindo, todos eles. Cada filho foi crescendo, se tornando homem ou mulher, e aos poucos, foram atrás de fazer o próprio futuro. Antônio e Judith haviam criados filhos maravilhosos e se orgulhavam todos os dias por isso. Eles também, de certa forma, criaram os netos que viriam a seguir. Porque muitos passavam mais tempo na casa dos avós do que em suas próprias casas. O que era natural, vendo que os dois tinham jeito para isso. Antônio sempre soube que Judith era o amor de sua vida e era algo encantador de se ver. Mas assim como o tempo passa, a velhice chega. E é claro, com ela vêm os problemas de saúde. Judith sentiu isso na pele. Vítima de um AVC, mais conhecido como derrame, que normalmente, deixa sequelas em quem as têm. E não foi diferente com Judith, que havia perdido os movimentos do braço direito e da perna direita. Ela, que sempre ousou de cuidar de sua casa sozinha, lavar as roupas, fazer comida, uma mulher incrivelmente independente. Agora, se via tendo que depender de outras pessoas para arrumar a casa, cozinhar e lavar roupa. Até para andar precisava de ajuda. Antônio sofreu junto com ela, cada dificuldade e problema que ela passava. Ele chorou junto, cada lágrima que ela derramava. Ele esteve com ela todo o tempo. Levando-a para a fisioterapia, todas as tardes, mesmo que estivesse cansado para muitas coisas, ele sempre estava disposto para ela no momento em que necessitasse. E aos poucos, ela foi melhorando, e quem pensa que ela desistiu de cuidar de seus afazeres? Pouco a pouco, ela foi voltando às rotinas de sua casa, da sua maneira, mas ela limpava, cozinhava e lavava. Usando apenas um dos braços e uma das pernas. Com alguma ajuda de vez em quando e para algumas coisas. Ela era um exemplo. Que mesmo depois de passar por tempos difíceis, ainda assim, lutava para não perder a capacidade de ser independente, para não se sentir inútil. E com certeza, isso ela não era, nunca foi. E assim foram nos últimos dez anos. Antônio levava Judith para a fisioterapia, para o médico ou simplesmente media sua pressão. Ele estava lá. Pronto para socorrer a qualquer momento. E nunca deixaram de estar juntos, nunca deixaram de se amar e se respeitar. Até que em um certo dia, ela foi hospitalizada, mais uma vez, com um segundo derrame. E o estado dela foi se tornando cada vez mais grave. Antônio tornou a levar uma rosa para Judith todos os dias em que passara no hospital, assim como fazia quando roubava uma rosa do vizinho, mas dessa vez, ele apenas fazia algo certo por motivos mais certos ainda. Aos poucos a situação de Judith foi piorando, e em uma das noites em que estava no hospital com Antônio, ela disse que não aguentava mais, mas tinha medo de deixar ele sozinho, porque ela sempre havia se preocupado mais com ele do que consigo mesma. Antônio disse para que não se preocupasse, mas sim, que se fosse chegado a hora dela, apenas vá em paz. Ele mesmo, não aguentava mais ver a esposa sofrer todos os dias. Ela olhou para ele, apesar do olhar enrugado e mais velho, ainda assim, o mesmo olhar apaixonado de quando se conheceram e disse — Eu te amo Antônio, sempre amei e sempre vou amar. — Ele segurou em suas mãos, beijou a sua testa e disse — Eu te amo Judith, sempre amei e sempre vou amar. Para todo o sempre. — Minutos depois ela sorriu, e adormeceu. No dia seguinte, chegava à notícia que Judith havia falecido. Junto venho o velório e o sepultamento. E enquanto Judith era enterrada, Antônio se aproximou do caixão e disse alto, acreditando que de alguma forma, ela o escutaria — Você foi a melhor companheira que eu poderia ter, durante mais de cinquenta anos. Você foi tudo para mim e sempre vai ser. Uma parte de mim está indo embora com você, a melhor parte. Nada do que eu tenha feito por ti, foi o bastante. Eu te amo, Judith. — Naquela mesma noite, Antônio estava em sua varanda, em meio a um céu estrelado. Ele se lembrou da frase do dia de seu casamento “Até que a morte nos separe.”. E ela havia separado. Pelo menos durante a vida, pelo menos por algum tempo. Mas a mesma morte que um dia os separou, seria quem um dia os faria se reencontrar. O amor momentâneo viverá por certo tempo, mas o amor verdadeiro viverá para sempre. Ele tinha certeza que ainda não era o fim. E quase sem pensar, olhou para o céu, com os olhos cheios de lágrimas, e disse — Até que a morte nos reencontre, meu amor.
Não adianta ser casado 50 anos mas não sentir amor,esse é o sentimento mais difícil de ser achado mas o mais belo de ser sentido
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