Mulher Criança
Pai, lembra quando eu era criança? Lembra como eu me arrastava no chão para chegar ao teu encontro? Me esforçava naquele chão duro e frio para sentir o calor do seu corpo, seu abraço apertado, seus milhões de beijos. Porém enquanto eu caminhava via como eras grande e forte, me admirava como seus pés eram firmes no chão. Mal conseguindo ver seu rosto tentei me levantar minhas pernas pequenas e frágeis tremiam e minha cabeça balançava para frente e para trás, ainda assim me esforçava para levantar. Finalmente fiquei em pé e olhei para você, eu conseguia ver seu rosto e agora meu foco era você. Eu dei 1...2...3 passos e tu ficaste sorrindo e torcendo para que eu continuaste, mas Pai, minha cabeça caiu para frente e me desequilibrei e então falhei de chegar aos teus braços mas tu correste ao meu encontro e seus fortes braços me levantaram. Esperei por sua repreensão mas em vez disso tu sorristes e tu me consolastes. Hoje eu entendi porquê.
Expressa sua dor fúria revolta mostre para todos que vc evoluiu que a criança cresceu que virou homem ou mulher fortes sem medo
Eu confesso que Nunca fui fã de circos,
Quando criança tinha medo de palhaços
Talvez isso seja bizarro prefiro o dia das bruxas
Elas nunca precisaram fingir nada.
A minha vida tem as cores que eu pinto, e eu amo me lambuzar com ela; eu sou a criança que sempre está em busca da aquarela perfeita!
O bem está acima do mal, a verdade, a alegria, a inocência, a pureza de uma criança adulta.
Mas existem maneiras de você trazer para si o bem interior, pense consigo, pois você é capaz.
Cure o mundo, talvez, desta forma, você estará fazendo o bem e alguém estará vibrando por você em outra dimensão.
Quando criança, eu tinha apenas machucados físicos, agora quando Adolescente, machucados físicos e sentimentais
Me surpreendo com o amor sempre como uma criança sem dinheiro, sem herança, carrego na minha bagagem somente uma lembrança, o AMOR de uma criança , essa criança que hoje se tornou uma mulher e sem dinheiro, sem nada, só posso dar o que ela quer, e o que ela deseja de mim é o que ela me deu quando criança hoje devolvo minha bagagem que é o que eu levei de lembrança !
Só não te chamo de criança, pois ofenderia um ser inocente que não tem nada a ver com as tuas atitudes impensadas.
Pula Pula
Criança ilumina qualquer dor
porém cava a maior saudade
sem maldade, na inocência
pura benevolência
Criança? Mata a sede dos meus olhos
dando-me água com as mãos.
Ô moço! Chora não.
Quer brincar? Só me dê seu coração,
nem mais um tostão!
Caminha a passos minúsculo, pequeno pesado.
Na vida há imprevistos, notícia inopinada
surge no final da tarde, depois que o andarilho
de camisa amarela suada, desbotada
jogou na garagem espelhada por objetos (bem definidos)
um papelucho desorientador, e inerte.
No balanço da árvore os cabelos voam,
desprendem-se até a moleira,
despenca maças carnais dos galhos
e sobra salada na sobremesa saudável.
É levada para a casa do moço bom,
-Ele gosta de você, terá todo cuidado
de porcelana frágil, estás em boa companhia
-Tudo bem mamãe, eu sei, eu te amo,
chama lá a vovozinha.
A mãe desaba como a fruta, a maçã
e sabe da força do filho,
daquela criancinha,
que corria para sua cama,
com medo de monstro da infantil fantasia.
Se apega no terço coração marejado
-Mãe rainha, derrame suas graças
na minha pobre filhinha.
Força maior do dia, dia-a-dia, nutrida
por mistura composta por três partes
Há bolinhas de sabão por tudo
e palhaços a cantar uma vez por mês
só pra sonhar com papai do céu
toda vez.
Exemplo há superar.
Criança chora, ainda brinca
criança dorme eternamente,
vai para o infinito cativante
silencioso, escuro, molhado
florido, inesquecível.
Na caixinha de boneca toda branca,
o carrinho empurrado com sutileza
igual àquele carrinho
de madeira puxado
pelo cordão do peão.
Criança? Criança é ternura em cima
do cavalo magricelo de vassoura:
-Devolve menino, tenho que varrer,
seu pai há de chegar, e entra pra dentro
que vai chover.
Adulto é ser, ter o desgosto de não
poder deitar no chão, junto à chuva
sem saber se vai resfriar.
É não arrancar a tampa do dedão,
chutando bola de leite: -Silêncio, caiu no vizinho
O senhor se apegou a camada de borracha
protetora de incômodos terrenos, empoeirados:
-Devolve a bola moço?
Implora, choraminga e míngua:
Só mais dez minutinhos mamãe...
é minha vez de procurar a minha paixão
no esconde-esconde e polícia e ladrão:
-Achei, agora me dá um beijinho? Um beijinho Zinho?
-Entra menino, o jantar está pronto
panela de barro pro feijão cheirosinho, avental
e cadernos com lápis e borracha, juntos com a
tábua de tomate
-Dever? É obrigação!
É bom viver, aprender com corpos franzinos
pequenos, ter aula de ser prazenteiro
sem se fincar para pagar conta e cartão.
Criança? É aprender que a vida brota do chão.
O “amor” pode ser comparado com o ” bicho papão” . Quando você é criança acredita, mais quando cresce ver que não passava de uma ilusão.E ainda faz você sorrir e pensar : “Como eu fui boba de acreditar nisso?
Solidão!
SOZINHA, PENSO NOS PLANOS QUE TRACEI
PRA MINHA VIDA QUANDO CRIANÇA...
ALCANCEI QUASE TODOS,
SE NÃO TODOS!
E AGORA, O QUE FALTOU?
DIANTE DE TUDO QUE CONQUISTEI...
ME SINTO SÓ, EM MEIO A TUDO E TODOS!
COMO SE, ESTIVESSE EM OUTRO CORPO...
ONDE FOI PARAR AQUELA MENINA MEIGA
E CHEIA DE ESPERANÇA,
QUE ACREDITAVA QUE O MUNDO ERA UM LUGAR
MELHOR PRA SE VIVER!
PERDI A FÉ; TALVEZ...
AINDA ASSIM, SIGO REPLETA DE SONHOS,
QUE AINDA NÃO OS REALIZEI!
AINDA ASSIM, SIGO SÓ!
EM MEIO A MULTIDÃO,
ME SINTO SÓ!
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