Mulher com Rosto de Menina

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Menina, é tão injusto tu deixar de fazer as coisas por estar preocupada com que os outros vão pensar de ti. Aqui vai um aviso: o pulmão, o coração, o cérebro e tudo o que pode ser denominado de ‘corpo’ é teu. Creio que você terá um lucro maior se fizer o que quiser agora do que chegar aos 80 e se arrepender quando já não tiver mais tempo nem solução pra nada.

Toma cuidado menina pois eu sou o Hacker do Amor, posso invadir seu sistema e formatar o seu coração!

E agora, menina?
A amarelinha borrou
a brincadeira acabou
o faz-de-conta sumiu
o tempo passou,
e agora, menina?
e agora, você?
você que é sem fronteira,
que se busca nos outros,
você que faz amigos,
que se apaixona, odeia?
e agora, menina?


Está sem correntes,
está sem exemplo,
está sem trilha,
já não pode chorar,
já não pode conter,
eximir-se já não pode,
a noite estrelou,
o príncipe não veio,
a liberdade não veio,
o sonho não veio
não veio a perfeição
e tudo virou
e tudo explodiu
e tudo desapontou,
e agora, menina?


E agora, menina?
Seu pronto sorriso,
seu tempo de fantasia,
sua vontade e desespero,
sua festa,
sua roupa de mulher,
seu jeito de criança,
sua inconstância,
seu encantamento – e agora?


Com o desejo no corpo
quer sair pela janela,
não existe volta,
quer correr o mundo,
mas o mundo a engoliu,
quer colo,
Colo não há mais.
Menina, e agora?


Se você ouvisse,
se você recuasse,
se você deixasse
a mão guiá-la,
se você serenasse,
se você pedisse,
se você consentisse...
Mas você não retorna,
você é grande, menina!


Solta na vida
qual gata de muro,
sem medo de altura,
sem beira segura
para se equilibrar,
sem anjo alado
que proteja sua sorte,
você continua, menina!
Menina, para onde?

A PEQUENA CAPITÃ DE SONHOS

A menina sonhadora
Acordava todas as manhãs
Antes do despertar do sol.
Descalça, descia do seu quarto
Correndo e ia direto para beira
Da praia.
Sentada de joelhos dobrados,
Olhava para o horizonte
A espera dos raios do sol.

A pequena parecia ter nascido das
Águas. Passava o dia navegando
Nos seus devaneios inocentes.

Maravilhada com mar,
Imaginava um dia navegar
Por pélagos distantes do seu pedaço
Inventado, do qual só fazia parte
Quando entrava num profundo sono
De fantasia. Nele, sua frágil vida se transformava
Numa aventura, num passeio
Ao seu universo idealizado.
A imensidão dos oceanos se tornara aos olhos da pequena
Um rio, onde seu navio antigo velejava
Tranquilamente, quando queria
Um pouco de adrenalina pedia ao vento
Sopros que a levassem para longe
Que levantasse as maiores crista de ondas.

Visitava lugares maravilhosos, transfigurava-se na capitã dos piratas
Caçava tesouros nas águas escuras das voragens desconhecidas.
Não pertencia ao medo, às tempestades não a assustavam.
Comandava seu navio com bravura, e muita coragem.

A pequena transforma-se na capitã dos seus sonhos,
Vivia todas as fantasias que no mundo tangível, jamais realizara
Quando espertava nas manhãs seguintes, tinha no seu risonho rosto
Um estado de graça, uma felicidade que a preenchia até a próxima
Visita ao seu espaço particular, onde seus sonhos se realizavam.

O seu talismã, os seus sonhos, eram mais preciosos que todos os tesouros
Achados, pois a levava ao seu destino, ao seu mundo encantado.

Sua vida, menina, é uma página em branco onde os homens desejarão escrever.

Você me fascina, com esse seu jeito de menina E me vicia eu quero te ver todo dia.

Esse seu sorriso
Que a todos encanta
Me fascina
Pele morena
Jeito de criança
És minha menina
Dona de um brilho
Que alguns olhos ofuscam
E os meus ilumina
Sei que nunca
Se prenderás a ninguém
E não serás também minha
Precisas, livre voar
E conhecer o mundo
Se alguém te prender
Sua luz apagarás
E junto a ela teu sorriso
Ninguém nunca mais verás

De tudo que a vida me deu, você, minha menina, foi a melhor coisa que me aconteceu.
Eu te amo hoje,
te amarei amanhã
e continuarei te amando até o meu último suspiro.
Eu sempre vou te amar, minha menina!

Menina morena, da perna grossa,
tão meiga, tão interessante e carinhosa.
Quem olha consegue ver que é poderosa
mas quem a conhece nota que é uma delicada rosa.
sem espinhos e sem proteção,
valioso o homem que possuir seu coração.



toda vez
que fizer frio
você será menina
buscando calor
em mim
cada vez
que eu me fizer frágil
serei menino
buscando seus braços
para fortalecer

Menina, aprende que as vezes tem que chover mesmo. Tem que deixar molhar, borrar a maquiagem. Não faz mal ficar feia de vez em quando, botar a careta mais horripilante e gritar aquela palavra que tá ali guardada faz tempo, aquela palavra que combina com a careta, sabe? Aprende que as vezes o trovão é alto, ensurdece e assusta. Mas aprende também que do mesmo jeito que molha, seca. Chove, mas passa…

Minha libertação

É, menina
Quando foi que você se tornou essa peregrina?
Correndo e correndo por coisa tão fina?
Capaz de perseguir até mesmo a oportunidade mais ínfima?

Logo você, dançarina
Nessa sua dança insana de loucura e alegria,
Complexa como apenas Raul Seixas em suas músicas diria,
Como você pôde se perder desse jeito?

Que mundo é esse que estamos?
Que sentimentos são esses que enfrentamos?
Que objetivos são esses pelo quais lutamos?
Dinheiro, status, conveniência, pessoas que amamos?

Você, ó doce guria,
Em toda sua euforia
Não se decide entre o que queria
E o que agora quer
Entre o que amava
E o que agora não devia mais amar, incrível mulher.

Sai logo dessa!
Que eu tô com pressa,
De ver o seu sorriso florescer como uma promessa,
Que a vida continua,
E vão vir ainda muitas coisas tuas!
Realmente, verdadeiramente, tuas.

Relaxa, que quem perde
Não é aquele de que as coisas se desprendem
E abandonam,
Mas o outro
Que deixa as coisas se perderem
E no medo deixa suas justificativas arderem


Afinal,
Pra tristeza tem remédio,
Pra solidão tem intermédio
Mas pra covardia,
Ah, essa não tem solução,
Apenas a sua aniquilição
Em busca da sua salvação
E da sua libertação.

Trovas de Amor

Esta menina querida
é meu pé, é minha mão
minha alegria na vida
meu arroz e meu feijão

ela é meu rio, meu lago
meu riacho, meu açude
ela é meu beijo e afago
não quero que ela mude

ela é meu dedo e anel
minha camisa de linho
minha garrafa de mel
meu consolo, meu carinho

se a carne mata a fome
o beijo mata a saudade
a tristeza me consome
eu quero é felicidade

me abraça bem abraçado
quero todo o teu carinho
sem teu abraço apertado
vou me perder no caminho

és água que mata a sede
és chuva no meu roçado
és punho na minha rede
és rima neste recado

essa menina adorada
essa menina querida
que alegria danada
ter ela na minha vida

Eu voltei a ser uma menina que eu nunca fui!!!

Menina baixinha
Com o coração gigante
Porém a altura não importa
Enquanto no peito estiver o diamante

Cabelos curtos e macios
Loiros e ostensivos
Lisos, bem definidos
Realça bem com o seu sorriso

Alguns amores irei recitar
Ama a noite, festas e forrozear
Família, amigos e domar
Já falei forró, mas é bom enfatizar

Finalizo por aqui minhas bobeiras
minha baixinha querida, nunca esqueças que és a mais Linda de todo bairro Mangueira!!
A.R.

Vai menina, reage. Ergue a cabeça e segue em frente, firme, forte linda e bela. Às vezes Deus não tira nada de você, apenas te livra de dores maiores.

Soube que andas sozinha, que caminhas sozinhas pelas avenidas. Acorde menina! Viva a vida, caminhe de mãos dadas com você mesma, e assim nunca estará sozinha.

Há um pouco mais de um mês, conheci uma pessoa, uma menina. Tímida e reservada, irônica e sensível, inteligente e sarcástica, misteriosa. Não a conhecia, mas o seu olhar, o jeito que encarava o mundo ao seu redor, me deixava intrigado.
Será que ela era apenas uma ilusão, criação de minha mente ou era real? Me perguntei várias vezes, mas nunca tive a resposta. Fui em sua direção. De leve, e sem pressa. Esguio, e sem fazer barulho. Ao chegar, fiz uma pergunta, e ao escutá-la, sua voz me deu uma sensação entranha. Eu, rígido, suspirei, não com medo, mas ansioso, intimado. Meio nervoso – há tempos não havia sentido isso –. Eu ainda sem jeito, não conseguia focar em seu rosto, meu coração pulsava. Parecia um garoto ingênuo. Sai dali, mas pareceu que deixei algo, minha alma.

O mais intrigante é que não senti atração, nem desejo. E sim uma vontade louca de entrar em sua alma. Palpitei ao ver dentro de seu olho algo que existia em minha pessoa. Me perguntei novamente, isso é uma ilusão? Não tive resposta. Era engraçado ver o jeito que ela olhava pra mim e por isso me arrisquei. Sem querer, mostrei-a meu lado mais obscuro. A sua reação não foi uma surpresa, me odiou por algum tempo, mas eu sabia que ela me perdoaria, pois como eu já falei, eu me vi em seu olho, o reflexo da minha pessoa. O clima não era o mesmo, de todos os meus defeitos, o pior é que muitas vezes, eu ajo sem pensar. A minha alma estava voltando para meu corpo, ela estava deixando-a voltar.

Me precipitei, e hoje sofro com tal feito. Nunca mais terei a coisa que eu queria de verdade, sua amizade. Me perguntaram uma vez se eu acredito em destino, e então respondi com um sorriso maléfico: eu sou apenas mais um louco andando pelos trilhos da vida, esperando ser abatido por algum trem. Mas quando lembro desta menina, sinto que não estou em perigo, sinto que não estou mais esperando ser abatido. Por quê? É, eu também me pergunto isso todos os dias, mas o trágico fim desta história, é esse.

Nunca faça de idiota uma menina que ta ao seu lado por que gosta de você, cuidado pois hoje ela pode ser doce amanha com suas mancadas ela pode ser amarga.

E aquela mesma menina que um dia era só choro e tristeza, agora tá por aí distribuindo alegrias e deixando saudades por onde passa!