Mulher Certa

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O vaga-lume


Conta uma lenda que, certa vez, uma serpente começou a perseguir um pobre vaga-lume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir.
O vaga-lume fugiu o primeiro dia, fugiu o segundo dia e nada da serpente desistir. No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso te fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedentes para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo pode perguntar - disse a cobra.
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não - respondeu a cobra.
- Eu já te fiz algum mal?
- Não - continuou ela.
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque eu não suporto ver você brilhar - disse, finalmente, a serpente.

Então, pensem:
Quantas vezes alguém já tentou apagar seu brilho só por inveja?
Pode ser que a coisa tenha acontecido de forma inversa. Nesse caso, você é que assumiu o lugar da serpente.
A pessoa invejosa incomoda-se mais com sucesso alheio do que com seu próprio fracasso.
Querer subir na vida não é pecado, desde que o outro não seja usado como escada.
O brilho do outro não deve atiçar nossa inveja, mas nos servir de estímulo.
Que graça teria o céu, se nele brilhasse apenas uma estrela?

Pensem nisso!

Cansei de ser a mulher certa na hora errada. Mas também não quero ser a mulher errada na hora certa. Só quero ser mulher e você que quebre esse relógio!

Sou menina, sou mulher, sou o que você quiser;
Sou duas em uma, a anja e a diaba;
A certa e a errada;
Aquela que você deve conhecer.

Não sei se és o homem certo pra mim,
Nem sei se sou a mulher certa pra ti,
mas uma coisa é certa,
depois de estar com você, sentir teu cheiro,
ouvir tua voz , o certo não me importa,
que sejamos os mais errados um para o outro,
mas sejamos nós , Eu + Você...
o certo não tem graça....

Por uma certa naturalidade a mulher é por natureza bissexual; e o homem por sua natureza infrassexual.

O mal do homem e errar com a mulher certa, e o mal da mulher é insistir no homem errado.

Quem ofende uma mulher, lhe faltando com o respeito
É na certa um mau caráter, munido de preconceito
Lotado de amargura
Uma triste criatura
Machista e mal-informado
Depois vai se lamentar
Pedir desculpa e chorar
Vendo o sol nascer quadrado

Certa vez me disseram que um homem sabe que uma mulher ta afim dele, quando ela meche no seu cabelo na presença dele e eu responde:
- Pura ilusão, mecho no meu cabelo até pra arrumar quando o vento bagunça, coitado dos que pensam que dou moral porque mecho no meu cabelo. Tantos já se iludiram...hahahaha...Não sei porque homens tem essa mania de achar que tudo gira em torno deles, que nós mulheres sempre estamos usando artifíceis para chamar los a atenção...e esquece que não vivem sem nós,mulheres, que precisam de nós para tudo.

- Querida, vamos trepar?
- Não quero.
- De certa forma, eu também não queria. Aliás, foi por isso que perguntei.

Numa certa fase da vida, os homens têm demais, e no fim, muito pouco. (...) passam a metade da vida lidando com putas e a outra metade sendo cornos.

Arthur Schopenhauer
SCHOPENHAEUR, A., O Mundo como Vontade e Representação, 1819

A vida nos oferece soluções agora cabe a nós escolhermos a certa!

Só que as coisas têm a hora certa de chegar, eu sei que você sabe.

Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém. Até então aceitara todas as ausências e dizia muitas vezes para os outros que me sentia um pouco como um álbum de retratos. Carregava centenas de fotografias amarelecidas em páginas que folheava detidamente durante a insônia e dentro dos ônibus olhando pelas janelas e nos elevadores de edifícios altos e em todos os lugares onde de repente ficava sozinho comigo mesmo. Virava as páginas lentamente, há muito tempo antes, e não me surpreendia nem me atemorizava pensar que muito tempo depois estaria da mesma forma de mãos dadas com um outro eu amortecido — da mesma forma — revendo antigas fotografias. Mas o que me doía, agora, era um passado próximo.

Juízes 16

Sansão e Dalila

1 Certa vez Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta e passou a noite com ela.
2 Disseram ao povo de Gaza: "Sansão está aqui!" Então cercaram o local e ficaram à espera dele a noite toda, junto à porta da cidade. Não se moveram a noite inteira, dizendo: "Ao amanhecer o mataremos".
3 Sansão, porém, ficou deitado só até a meia-noite. Levantou-se, agarrou firme a porta da cidade, com os dois batentes, e os arrancou, com tranca e tudo. Pôs tudo nos ombros e o levou ao topo da colina que fica defronte de Hebrom.
4 Depois dessas coisas, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila.
5 Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se consegue induzi-lo a mostrar para você o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata".
6 Disse, pois, Dalila a Sansão: "Conte-me, por favor, de onde vem a sua grande força e como você pode ser amarrado e subjugado".
7 Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
8 Então os líderes dos filisteus trouxeram a ela sete tiras de couro ainda úmidas, e Dalila o amarrou com elas.
9 Tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!" Mas ele arrebentou as tiras de couro como se fossem um fio de estopa posto perto do fogo. Assim, não se descobriu de onde vinha a sua força.
10 Disse Dalila a Sansão: "Você me fez de boba; mentiu para mim! Agora conte-me, por favor, como você pode ser amarrado".
11 Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".
12 Dalila o amarrou com cordas novas. Depois, tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!" Mas ele arrebentou as cordas de seus braços como se fossem uma linha.
13 Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado".
14 Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, enquanto ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano
e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!" Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, com os fios.
15 Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força".
16 Importunando-o o tempo todo, ela o cansava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.
17 Por isso ele lhe contou o segredo: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro ho­mem".
18 Quando Dalila viu que Sansão lhe tinha contado todo o segredo, enviou esta mensagem aos líderes dos filisteus: "Subam mais esta vez, pois ele me contou todo o segredo". Os líderes dos filisteus voltaram a ela levando a prata.
19 Fazendo-o dormir no seu colo, ela chamou um homem para cortar as sete tranças do cabelo dele, e assim começou a subjugá-lo. E a sua força o deixou.
20 Então ela chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando!"
Ele acordou do sono e pensou: "Sairei como antes e me livrarei". Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.
21 Os filisteus o prenderam, furaram os seus olhos e o levaram para Gaza. Prenderam-no com algemas de bronze, e o puseram a girar um moinho na prisão.
22 Mas, logo o cabelo da sua cabeça começou a crescer de novo.

A morte de Sansão

23 Os líderes dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a seu deus Dagom e para festejar. Comemorando sua vitória, diziam: "O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos".
24 Quando o povo o viu, louvou o seu deus: "O nosso deus nos entregou o nosso inimigo, o devastador da nossa terra, aquele que multiplicava
os nossos mortos".
25 Com o coração cheio de alegria, gritaram: "Tragam-nos Sansão para nos divertir!" E mandaram trazer Sansão da prisão, e ele os divertia. Quando o puseram entre as colunas,
26 Sansão disse ao jovem que o guiava pela mão: "Ponha-me onde eu possa apalpar as colunas que sustentam o templo, para que eu me apoie nelas".
27 Homens e mulheres lotavam o templo; todos os líderes dos filisteus estavam presentes e, no alto, na galeria, havia cerca de três mil homens e mulheres vendo Sansão, que os divertia.
28 E Sansão orou ao Senhor: "Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos!"
29 Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra,
30 disse: "Que eu morra com os filisteus!" Em seguida, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida.
31 Foram, então, os seus irmãos e toda a família do seu pai para buscá-lo. Trouxeram-no e o sepultaram entre Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Sansão liderou Israel durante vinte anos.

Inserida por 1bibliasagrada

E no momento — como dizer? — de certa forma eu estou gostando de estar me sentindo assim, desamparado. Porque é como um teste. Agora eu quero ver como eu me viro, entende? E sozinho.

Inserida por claralacerda

O óbvio é muito importante: garante certa veracidade.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Divagando sobre tolices.

...Mais
Inserida por thaseries

Resistimos, aos trancos, já nem sei se foi escolha ou solavanco. Difícil arrancar uma certa lucidez disso tudo.

Inserida por DjRiana

Já fui julgada
até crucificada.
Já fui enaltecida
e muito amada.
Já fui certa e errada.
Já julguei e condenei.
Me arrependi e me desculpei.
Já fiz de tudo um pouco
porque meu verbo é solto.
Se sinto, preciso falar,
se me incomoda
tenho que questionar.
Mal interpretada costumo ser
mas o que posso fazer
quando preciso dizer
o que vai dentro do meu coração
e bole com a minha emoção.
Já fui injusta com quem não deveria ser
e cruel com quem fez por merecer.
Já fui bondosa e companheira.
Já fui até a enfermeira
de vidas que desabavam.
Já fui bombas que estouravam
em meio a guerras devastadoras.
Já fui a doutora que curou
um coração que se feriu por amor.
Já fui a personagem esquecida
e a atriz principal.
Já fui recatada e imoral.
Já fui alguém que o vento levou
e que trouxe, de volta, por um favor.
Já acertei e errei
adoeci e me curei.
Já pedi e implorei.
Já cedi, vendi e dei.
Já me culpei e me torturei
por tantas coisas que nem sei.
Já corri muito atrás
mas era longe demais
e não consegui chegar.
Já rasguei lembranças
que não prestavam mais.
Já remexi o lixo para achá-las
e de volta, na gaveta, colocá-las.
Já fiz de tudo um pouco
afinal sou normal,
só não posso revelar
o etc e tal.
Dar Vote

Inserida por oliveiraquel

De uma maneira "certa ou errada", tudo que escrevemos é sempre para alguma pessoa. Não é mesmo?

Inserida por babimoulin

Deixe a morada do seu coração em ordem para receber a visita certa.

Inserida por jeanrosana