Mudo

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Quero um copo de vinho, alguns livros de autoajuda e um bom ouvinte, de preferência mudo...

O silencio é o amigo em que podemos confiar tudo, mas se você precisar de ajuda ele estará mudo.

Claridade

Há tempos que não mexo em nada. Não arrumo nem mudo de lugar as coisas guardadas. Dentro. Fora. Faz tempo que não tiro o pó que está sob o tapete. Não reviro minhas lembranças, jogo fora o que não preciso, ou não quero mais. É hora de mudar a energia. O vento é convidado. A chuva muito bem vinda. Vou trocar de música. Limpar o fundo das gavetas. Abrir as janelas. Escancarar as portas e afastar as cortinas. Chegou o momento de rasgar o que é rascunho e guardar o que se fez documento. Arrancar as máscaras uma a uma. Enquanto o sol nasce, eu aqui, com cuidado e devagarinho, vou despindo a casa. Até não sobrar quase nada. Nada além do que eu preciso e do ar da manhã.

Você é o momento
mais especial da minha agenda...
O encontro em "nós" é um cinema mudo
onde tudo acontece sem legenda!

-Eu sempre tentei me entender, mas desisti quando notei que mudo constantemente, antes mesmo de começar a decifrar-me. Às vezes, acordo de forma que nem eu mesma me suporto e há dias em que eu gosto mais da minha companhia do que de qualquer outra pessoa. É comum do ser-humano mudar sempre, cada dia se reciclar e sempre, sempre buscar o melhor de si. Essa é a graça da vida.Tente mudar sempre, mas para melhor... Se você tem uma chance, se pode ser alguém melhor…

"É tentando se encaixar, que se perde
muito de si, quando é preciso eu mudo
sim, mas primeiro por mim..."

criado mudo
fica quieto
mas vê tudo

⁠Enrolado em seus caracóis
Jurando que se ela disser que me ama hoje eu mudo de vida
Já pensou, bem? Se 'cê vem, bem-vinda
Pensando na primeira vez que te vi
Engraçado eu não ter notado que o que eu procurava tava bem ali

⁠Eu tenho defeitos
e quem é que não tem?
Mas não mudo a minha cara
não quero agradar ninguém.

De cima do criado mudo
O abajur observa a tudo

⁠Já fiz de tudo por amor. Até loucuras inusitadas eu fiz! Ainda bem que hoje em dia minha visão mudou. Percebi que quando o amor é de verdade, não precisa de toda essa complexidade!

Breve me mudo.
Estou de partida. Breve me mudarei para a curva do teu braço. Busco a terra sem vento, a mansa terra do teu peito. E a batida surda e quente do magma mais profundo para embalar o meu sono. Busco a tranquilidade da enseada. Já conheci as águas que eu preciso saber. Fui bem além das colunas de Hércules, e há muito descobri que, por mais longe o mar, jamais despenco.

Desbravei os mares, lancei-me por entre espumas. Naveguei seguindo as estrelas do céu, contando as estrelas do mar, até chegar a portos dos quais nem suspeitava a existência.

Agora é tempo de lançar meus braços'a água, deixando que enlacem nos rochedos ancorando - me ao meu destino. Escolho o teu lado esquerdo , onde me beija o sol poente. E espero que tua mão direita amaine minhas velas.

Assim, acima do teu coração, encosto a cabeça. E pequena como um grão, deito raízes. Aprenderei a conhecer-te através da planta dos meus pés, como o cego sabe onde pisa, como o índio que conhece a trilha.

Se for mansa a maré das colinas, terei certeza de que dormes, ou pensas em silêncio.Se de repente meu solo se encrespar tangido por um vento só seu, será o frio que te toca. O medo, saberei no tremor subterrâneo. E quando o suor correr farto enchendo rios sem peixes, ameaçando me levar, será tempo de calor, será o verão cantando na tua pele.

Aprenderei a tatear-te com as mãos, procurar meus caminhos nos vales dos músculos. Fluirei devagar, dormirei nas axilas. Não preciso de casa. Não preciso de abrigo. A terra de tua carne é quente, e nada me ameaça. Posso deitar-me nua, tranquila, ou ficar acordada olhando para o alto. O céu é calmo, as nuvens passam indo a outros lugares. Nenhuma traz a chuva ou a tempestade.

Não preciso de pente, não preciso de panos. O orvalho da tua pele me banha de manhã, e a tua respiração arruma os meus cabelos. Só quero um cavalo. Galoparei com ele as dunas do teu corpo, descerei pelos braços, avançarei pelas mãos, arriscando-me a queda nos penhascos dos seus dedos.

Explorarei teu ventre, matarei minha sede no poço do teu umbigo. E armada de desejo, penetrarei na selva de teus pêlos, emaranhada e perfumada noite, delta dos sumos, labirinto que imperioso me chama e suave me perde.

Só depois, percorridas as pernas, visitado os pés, voltarei corpo acima ; ventre, peito, subindo em peregrinação até o pescoço, repousando no vale da omoplata. Talvez leve um cantil, para a dura escalada do teu queixo. Subirei com cuidado, procurando a caverna das orelhas para repouso e abrigo. Barulho não farei, prometo. Nada que te perturbe.

Talvez no dia seguinte, ou mais ainda, passando-se outro dia na difícil subida , eu procure chegar até os teus olhos. Se estiverem fechados , sentarei com paciência esperando o milagre da íris descoberta, o nascer dos olhos que se renova a cada despertar, o astro de luz surgindo sob o horizonte da pálpebra . Se estiverem abertos, sentarei a beira deste lago, fonte, olho d'água, encantada com a dança dos reflexos ilusórios, peixes deslizando suas sombras sobre um fundo sem algas. E haverá um momento em que vencendo o medo, mergulharei na transparência para nadar em direção ao redemoinho negro da pupila.

A aresta do nariz é perigosa. Eu bem conheço sua linha sinuosa , sua falsa maciez sobre o duro arcabouço. Não convém que a acompanhe. Seguirei pelo lado, encostando -me as
ventas, esgueirando-me para não ser tragada. Não tentarei desvendar o mistério do sopro.

A boca chegarei com respeito. Irei pelo canto, para descer ao lábio inferior, o mais carnudo. Avançarei deitada, rastejando de leve na pele úmida, até chegar a borda. E me debruçarei sobre suas palavras...

Breve me mudo para a curva do teu braço. Não saberei mais de você do que já sei. Nem você saberá mais de mim. Mas talvez assim tão perto , encostada na raiz do teu ser, eu possa me esquecer de onde começo, e me esquecer em ti na minha entrega...

Ou eu mudo o mundo,
Ou eu mudo minha visão do mundo,
Ou eu fico mudo e não mudo nada.

Inserida por Alegoria

E eu, mudo?

No criado-mudo,
Um mundo criado,
O, sonoro, livro.

Inserida por FrancismarPLeal

O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo.

Defender político no Brasil é no mínimo, cegueira ideológica. Eu prefiro ficar do lado dos mudos...

O Poeta que não sabia falar

Quando escrevia sabia como se expressar e demonstrar exatamente o que sentia.
Mas era um poeta mudo. Tinha voz, mas não falava.

Era capaz de se concentrar no sentimento que mais o afetava e, sobre
este, transcrever seus textos.

Alguns belos, outros singelos, mas todos de coração.

Quando falava, ou tentava, existia um misto de sensações.

Somava-se ao sentimento central uma infinitude de sentimentos periféricos,
que não revelavam em suas palavras o mesmo autor das poesias.

Seu maior desejo era ter papel e caneta na ponta da língua. Ser poeta por inteiro.

Só mesmo vivendo pra se entender os momentos que dispensam palavras!

"Os incomodados que se mudem"
É, e quando eu não gosto eu mudo, mudo meu sorriso,
mudo o meu olhar, mudo os meus gesto e até paro de
de beija... Não sou de fingir candura, não sou de simular
doçura...

Fico quase mudo só.. só de avistar. Até de olhos fechados eu consigo te enxergar.