Mudo
Quando eu me calo
Quando mudo de assunto
Não é porque não sei o que dizer
Na verdade eu sei
Mas receio falar
Receio me comprometer
Receio a conexão de tudo isso
Eu não estou adaptada
Ao seu modo sincero de ser
E ainda não sei
Ser tão recíproca quanto gostaria
Deitada na cama, quietinha feito criado mudo.
Fico em silêncio, converso com a paz.
Dai sinto um alivio, como aquele vento leve que balança a cortina pela janela.
Olho pro teto, me vejo tão completo.
Me cubro com o cobertor, me dispo, me encho de Amor.
Minha companhia é uma delicia,saboreio.
E sinto a tranquilidade dos meus barulhos agarrada ao travesseiro, me escuto.
E descanso, minha alma, calma.
As forças são sempre renovadas.
Eu me reparo, me cuido, me amparo.
Fecho a porta, apago as luzes, ascendo meus sonhos.
Sou meu próprio lar.
Joyce Amanajás
Tento no intento não ficar desatento, no entanto, se há tentação, intencionalmente mudo o foco de minha atenção.
Ontem na festa da Prima Vera, hoje na selva do Neris.
Todo mudo sabe, se tem uma coisa que eu não suporto é mariquices...
Ontem fui a uma festa pela primeira vez, com os meus amigos que conhecem bem a floresta encantada.
Logo que cheguei ,fiquei um pouco assustado, no meio de tantas mariposas, umas andavam, e outras quase chegavam a voar como o Peter Pan, em cima do trio elétrico. No primeiro momento a minha vontade era voltar correndo para casa, por que não me sinto bem no meio de multidões, porem, a companhia dos amigos estava agradabilíssima, e fui ficando... A segunda parte da festa foi a mais divertidas. Ao entrar na floresta colorida onde tinha arco-íris para todo lado, e a única chuva que lá tinha, era de poeira. Na hora que o sol se despediu com um grande espetáculo e deu a vez a lua que entrou em sena, comecei a caminhar e ouvir os cantos das cigarras ao fundo, e entres seres alegríssimos que cantarolavam e dançavam o tempo todo, esperando atração principal que vinha de longe, trazendo consigo o repertorio que todos aguardavam com expectativa. Adorei a festa da Prima Vera, me diverti imenso ao lado de pessoas muito queridas, e senti tantas coisas que me fizeram aperceber que de facto somos todos diferentes e todos iguais, e, que todos em comum querem nessa vida: respeito, um lugar ao sol, ser feliz de verdade, e, cada um com o seu tanquinho...
Se você for à casa de outra pessoa entre cego e saia de lá mudo. Não procure falhas, respeite quem confiou e lhe mostrou sua intimidade.
Passará.
Grite fundo,
Seja mudo,
Viva muito.
Isso tudo vai passar.
Fale pouco,
Seja solto,
Fique louco.
Isso tudo vai passar.
Cuide de si
Que nem o saci.
Tudo bem cair,
Isso tudo vai passar.
Ame muito,
O mundo é curto,
Passa em segundos,
Não pereça de sofrer.
Porque, leitor
isso tudo vai passar.
Poema mudo
Com a alma despida de beijos negados
entrego nos versos meus dias escuros
de trêmulos risos calados
deixei -me ser esse poema mudo.
Perdendo as minhas penas no vento
dentro da alma, sabor de despedida
E me calo nessa existência sentida
turvo mundo surdo de pranto.
Despida , peregrinam os sentimentos
por minhas trilhas, por labirintos
e sem medo, corro os riscos
que minha alma acredita, desafiar o tempo.
Nas tramas da noite, perdem o enredo do poema
letras entrelaçadas, na urgência dos minutos
costurando trovas, serenatas e cores
Eu me enviarei a ti, cheia de flores.
As horas são implacáveis no meu mar de ilusão
os sonhos inventados buscando explicação
viajante do tempo a velejar fantasias
mera aprendiz nas ondas bravias.
Exposta aos quatro ventos
dançando entre as estrelas
escuto pássaros cantando poemas
... de versos que eu ainda não escrevi
No pouso forçado dessa poesia.
De tempos em tempos eu mudo, não por insegurança ou por não ter opinião própria, mas porque eu aprendo a cada novo dia!
Insta: @elidajeronimo
Se todo amor demonstrado em rede social fosse de fato praticado,com certeza teríamos um mudo melhor e teríamos mais pessoas felizes.
O MEU E O SEU, EU POETA !
Em todas as circunstâncias
o amor é mudo, cúmplice, solitário,
esperançoso e sonhador.
Assim, o sendo,
só a poesia para lhe ser
cegamente fiel, leal e
despretenciosa.
Sim, a poesia é a melhor contadora
dos descritos do silêncio
e a alma a melhor ouvinte.
Deixe-se surpreender em revelações...
quem sabe você gosta...quem
sabe você se encontra.
Quando os fatos mudam, eu mudo de opinião.
Se eu mudo minhas crenças através de uma nova mentalidade com novos hábitos, visualizações, pensamentos, sentimentos, me conhecendo e sabendo meus potenciais eu intensifico meus pontos fortes
A majestosa noite chegou cobrindo tudo com sua escuridão Eis que no silêncio mudo desta noite, fria e escura...onde até a lua se esconde surge um grito mudo que apela pela paz na alma. As estrelas sussurra-me algo mais o soprar do vento não me permite ouvir, minha alma está perdida nesta escuridão. Abro os olhos nada vejo, estou cansado deste silêncio Sem querer essa noite pensei em você uma sensação estranha lembrar de quem a muito já se foi O vento bailarino foi embora meu coração quase chora boa noite.
A ira nos levou a lutar
a ganância financiou tudo
em quem devemos acreditar?
assisto tudo, mudo.
Decolando, no céu da manhã,
admirando ,a doce paisagem,
com medo, de não vê-la amanhã.
Os ares recheados, de dor e agonia,
e do horizonte, passáros se surgia,
não de carne e sim de metal,
seus motores, ai de quem os encare.
Tripulados eles são
por coragem e bravura,
saudade e dedicação,
por medo e receio
do mal que enfrentarão.
E durante a sangrenta guerra
o desespero se instaurou,
irmão mortos na terra,
a morte ali festejou.
Em casa , preocupada a família ,
quase sem vida, recebem a notícia,
que a passagem do filho, foi só de ida.
Inglaterra, país do coração de leão,
junto a esperança fugia, dominada,
por caos e destruição.
A explosão rugia.
Oh pobres pessoas, judiadas pela morte,
quando a sirene tocava,
elas iam ao norte,
a procura de um abrigo, longe,
de onde o caos se instaurava.
Já fiz de tudo por amor. Até loucuras inusitadas eu fiz! Ainda bem que hoje em dia minha visão mudou. Percebi que quando o amor é de verdade, não precisa de toda essa complexidade!
SURDO, CEGO E MUDO
Infeliz gente podre que se arrasta
No alvorecer do milênio terceiro!
Pervertido poder que, galhofeiro,
Na desgraça alheia pisa e repasta!
Tripé desnaturado e rapineiro
A servir tão somente sua casta!
Gládio vil que na pujança nefasta
Não poupa o pobre e infeliz caminheiro!
De que esgotos sobem, assim, aos bandos,
Com seus discursos imorais, nefandos,
A iludir o sofrido poviléu?
Vêm certamente de ignoto averno,
E achando que o poder é sempiterno
Dos umbrais da vida fazem seu céu!
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