Mudar de Cidade

Cerca de 15654 frases e pensamentos: Mudar de Cidade

Nenhum dia cinzento ofusca o Brilho desta cidade .

Inserida por RegianeOliveira

DEVORO...

A distância é a solidão
assim como os olhos
São espiões da privacidade
Devorando a, a cada segundo.
A cidade é quente
mas o frio é intenso, e a tua ausência
gás que mata, aos poucos.
Queime!!!
Meu selvagem amor
Paulo Lima

Inserida por paulo_sg_lima

Me perdoem os poetas, mas...

"Felicidade é uma cidade gigante" que cabe inteirinha dentro de você!
Felicidade é algo que, sempre, vem de dentro!

(Renata Fraia 13/03/2019)

Inserida por Renata_Fraia

As oito e meia da noite eu já estava na favela respirando o odor dos excrementos que mescla com barro podre. Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus tapetes de veludos, almofadas de cetim. E quanto estou na favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.

Inserida por pensador

Nossa cidade ainda pode ser melhor, basta que eu, a cada dia me torne um ser humano melhor.

Inserida por marcos_kito

Aonde quer que você esteja, você esta muito bem sintonizado!

Inserida por lgfaquim9920

-Na minha casa tem de tudo tem de tudo que o você quiser tem sim
-Meu cobertor é a areia e minha cama são as flores no jardim
-Na minha casa tem de tudo, tem de tudo que você quiser tem sim
- Sob o teto a lua cheia trazendo a liberdade pra dentro de mim..
E só assim eu pode entender que o que é bom não se pode tocar...
Isso é viver, assim cantando na beira do mar
Eu pude entender, oque é bom não se pode tocar, isso é viver, eu e você na beira do mar...
NA PRAIA DE SANTOS EU PODE ME ENCONTRAR

Inserida por Alex-Duarte

A cidade na Ilha da "Utopia":
"A cidade compõe-se de famílias, que constituem, como acontece na maioria das vezes, agrupamentos unidos por laços de parentesco. As moças, depois que se casam, vão viver com os maridos. Filhos e netos do sexo masculino permanecem na família e devem obediência ao parente mais velho. Se este é atingido pela senilidade, seu lugar é ocupado pelo membro da família cuja idade vem logo abaixo da sua. Para evitar que a cidade se torne muito grande ou muito pequena, estabeleceu-se por decreto que não poderá haver mais do que seis mil famílias, sem contar aquelas que vivem no campo, em torno da cidade, devendo cada família ter entre dez e dezesseis membros adultos. Não se procura controlar o número de crianças numa família e o número de adultos é controlado por meio da transferência de uma casa, onde há adultos de mais para outra onde os há de menos." Utopia -

Inserida por EmOutrasPalavras

Ó que rio Bonito!
Começaste uma cidade e com toda tua força me trouxesse uma mulher
Lindo Sorriso, lábios carnudos logo pra mim que parecia estar perdido no mundo.

Ó que rio Bonito!
Tu que alimenta um povo, tanto são teus filhos
Me destes de presente um olhar de maior brilho.

Ó que rio Bonito!
Hoje coloco em teu colo um fruto desse amor
E ele saberá de toda essa preparação e te peço pra ele a sua benção.

Ó que rio Bonito!
Será verdade ou mito?
Mais no fundo eu acredito, e acho que por isso que no fim da minha vida quero que minhas cinzas sejam lançadas em você.
Para eternizar um amor que jamais vou esquecer!

Inserida por jeffinho11

A VALA

Dos esgotos ao riacho, a água suja levando todo tipo de relaxo humano. Aqui embaixo, no vale dos escrotos, pouco se vê daquela selva de concreto onde a vida abstrata torna a todos os cinzentos viventes robôs, inorgânicos por natureza consumista destrutiva.
Minha pele ferida pelo tempo passado dentro de manilhas ásperas e contaminadas, enfraquecida pela carência do sol, marcada pelo desespero. Considerava-me parte deste submundo de fezes e lixo, entre os ratos e as baratas, partilhava de suas rotinas o mesmo espaço, porém, hoje percebo que sou apenas mais um fruto da desumanidade, um resto inútil que um dia foi descartado.
Pelos canos rastejei buscando abrigo, porém minha presença opressora prejudica a liberdade no esgoto, não sou resto suficiente de algo, talvez seja eu restos de nada, talvez nada. O córrego de merda desperta-me o desejo de navegar, de sair pra ver o céu, respirar um pouco melhor este ar.
Principio de um desejo a jornada rumando junto à corrente, das paredes abissais escorrem desesperança, mas, o trajeto da grande valeta parece me trazer o sentimento de um futuro favorável. Segui-lo hei na minha aventura, embrenhado na pequena mata baldia sigo, e a cada passo que dou me sinto um pouco mais vivo, pelo menos, a sensação de que o coração ainda bate me conforta.
Ruídos, buzinas, freadas, sirenes, latidos, roncos, pancadas, batidas. A cidade é um monstro estranho, não pretendo compreende-lo. Deveria me assustar, apavorar, mas ele já arrancou de mim todo o medo, consumiu-me até não restar bagaço à desfazer, ando por suas entranhas como um fantasma anônimo, perdido, avulso, perambulando leve nulo desumanizado.
Avanço pela fenda cada vez mais larga, distante dos tubos, enquanto acompanho o escorrer do denso regato fétido sou observado pelos habitantes das fossas, um desirmanado só, errando extraviado de todo o resto, perdido. Mas por que julgar de tal modo o olhar curioso das criaturas? Por que estabelecer tais qualidades tão desprezíveis à mim mesmo? Talvez minha imaginação tenha sido arruinada, uma cabeça desprovida de sonhos e esperanças, uma cabeça oprimida e comprimida de forma a servir um propósito alheio não mais pensa livremente para si.
Deparo-me com uma comunidade às margens do riacho, estranhamente sinto pelos que ali vivem o horror de ser humano lixo, descartados como bosta deste monstro conhecido como cidade. O crepúsculo triste de um sol que não se vê, torna aquele lugar mais estranho. Na escuridão vejo uma tímida fogueira, queimando lixo, iluminando e aquecendo rostos anônimos a queimar e fumar a dura pedra da decepção, cravando desilusões na mente já ludibriada pelo desapontamento vívido vivido desde a infância.
Peço-lhes fogo, para atear em minha própria fogueira, longe da desesperança e do lamento, aquecerei meu desejo de seguir adiante e matarei minha sede longe do olhar desconfiado dos que receiam. O cheiro das fezes lançadas pelos tubos empesteia a noite, e não há noia que catingue tanto a ponto de nos fazer esquecer que o vale dos escrotos foi enterrado com esterco e pavimentado com ignorância.
A chuva cai sobre nós lixos, evaporando do solo toda a podridão tornando o fedido cânion um caldeirão infectado, que logo é tomado por uma enxurrada de chorume decomposto lavado das ruas levando indiferente tudo o que havia ou não pela frente.
Fui junto, tornei-me mais um corpo inchado boiando na merda removido com repulsa e enterrado com repugnância, despido de qualquer pingo de empatia tido como resíduo inútil de uma existência desnecessária.
Tornei-me lembrança passageira de alguns ratos de esgoto, o homem que foi lixo do homem, um lixo de homem na vala de lixo.

Inserida por crislambrecht

A tristeza constante dessa cidade
Onde o silêncio é minha melódia
Suporto o vazio que tornou parte de meu ser
De minha rotina pacata
Tranquilo em andar no deserto
Deserto de lutas passadas
Sereno ando com a vivência
De poeiras da vida
Que são só passado.

Inserida por kaike_machado_1

De nada adianta as muitas manifestações nas ruas da cidade, se elas não chegarem às periferias do interior de cada um!

Inserida por jailton_silva

O Que apreendemos com a crise dos caminheiros? Que o Brasileiro é mais egoísta que as outras nações!
O meu pensamento é que o Brasil poderia vencer essa guerra se todos os Brasileiros se unissem, mas infelizmente quando soube que iria faltar combustível correram com galões e não pensaram no próximo que também precisaria, resumindo nós Brasileiros somos cada um por si, e não um por uma nação, não um por um país, não um por uma religião, não um por uma raça, como deveríamos ser, que Deus abençoe o Brasil e não cada um dos brasileiros.

Inserida por Rafaeludi

Personacidade!
Cidades se parecem pessoas!
Pessoas constroem cidades,
Cidades constroem pessoas!
Pessoas perambulam por ruas
E cidades por hábitos.
O cheiro do bueiro,
O mal hálito!

Inserida por AldoTeixeira

A poesia tá sempre em primeiro lugar
Se eu tiver na rua,
No beco ou na sua,
Ela tem que chegar!
Ela não pede licença,
Mas toma bença
Da família inteira.
Ela acha um cantinho pra nascer
Sempre que dou bobeira.
Parece que quer florescer
No meio das abelhas.
Não pode ver uma roda de amigo,
Que já fala comigo
Como quem não quer nada.
Não pode ver um sorriso,
Que já vem papo de paraíso
De vida encarnada.
Anda assim com a felicidade.
Vem falar que pode tudo,
Que não há nesse mundo
Lugar melhor que essa cidade!
Idolatra todo mundo.
Diz ama até o amor.
Faz-se de vítima forçada,
Para a rima elaborada
Poder rimar com dor.
Se materializa sempre
Em tudo que se ama
A vejo claramente
Nos olhos da dona Adriana.
Na filas das escolas
Vejo ela no gol de quem joga bola.
Passa voando, as vezes, com as andorinhas.
Ou se senta para jogar dominó
Com o pessoal das pracinhas.
Até sonhei com poesia
Esses dias
Sonhei que eu podia escrever poemas
Mas no final
Era a poesia que me escrevia.

Inserida por AldoTeixeira

O sergianismo fez a cidade crescer tanto, que finalmente pode ser chamada de: cidade pequena .

Inserida por alicedrake

Quando o dia fecha os seus olhos, a cidade cega os nossos.

Inserida por tatovillanova

A vida de uma cidade deve-se, normalmente, à presença de um rio nas proximidades; a morte de um rio deve-se, principalmente, ao fato de existir uma cidade nas imediações.

Inserida por pirafraseando

A lágrima escorrem sobre as muralhas de cimento e aço que constroem a cidades. O choro insano de nossa sociedade ecoa implorando por piedade. Ainda existe a humanidade? Novos nichos são criados para nos tirar da realidade, erguem se novas muralhas todos os dias para nos esconder a verdade, mas qual é a real verdade? Ainda existe humanidade?

Inserida por douglasmcarrobrez

Aqui eu tenho meu cantinho, vivo que nem passarinho livre pra poder voar/ Aqui eu construí meu ninho nunca me encontro sozinho, com você posso contar/ Esse é meu paraíso é tem tudo que eu preciso, peço a Deus abençoar/ Pra minha felicidade, essa é minha cidade, aqui é o meu lugar.

Inserida por Bargado