Mudar de Cidade
Se você quiser saber algo sobre você, pergunte a si mesmo: o que eu estou fazendo de errado, que eu sei que estou fazendo errado e poderia mudar, mas não estou mudando? Se você meditar sobre isso, é muito provável que você terá uma resposta e ela não será a que você quer, mas é necessária.
As coisas não existem só porque nós queremos, claro! Mas, isso não significa que elas estão onde deveriam estar.
É preciso nos reinventar, deixar cair por terra dogmas e algumas convicções atemporais.
Idealismos, supertições para alterar supremacias de subserviência.
Sair do classificatório de certo e errado, céu e inferno, pra viver em processo de transformação constante, onde o viver seja mais que está de olhos abertos!
Viver é experiênciar-se.
Quem quer entender o mundo, esquece-se que está nele e quer mudar e não consegue por ser parte do mesmo e tem que começar por si.
Aos 20 anos, você acha que pode mudar o mundo.
Aos 80, você tem certeza de que consegue, pelo menos, morrer tentando.
“Eis a verdade límpida e cristalina: Quem, arrependido, aceita Cristo como seu Redentor pessoal, abandona o pecado, os erros religiosos, exatamente por ser salvo. É salvo de tudo isso. A velha vida passou. Tudo se fez novo. “Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, exclama Paulo Apóstolo em 2ª Coríntios 5.17.” (do livro “Será Que Todas As Religiões São Boas?”)
Quase todos os que dizem que vão mudar o que está mal acabam por fazer as coisas da mesma maneira que os seus antecessores.
Tudo muda quando o mundo parece mudar, sem mudar coisa alguma. Quem são os poetas? Seres desventurados e de rebelião. Almas que não jogam em lotarias, totolotos, euromilhões ou raspadinhas, e as grandes filas permanecem quase iguais, sem se notar sequer a sua ausência. Fernando Pessoa pereceu louco, Florbela Espanca faleceu em desespero e Luís de Camões finou-se de fome. Os decretos sociais remetem os verdadeiros poetas para os mais modestos tugúrios, para os oportunismos em seu nome, para os trabalhos forçados, para os sapatos rotos, para as calças rasgadas e para as camisas laceradas pelo tempo, num tempo que não muda, nem nunca vai mudar.
Imutável
Um dia pensando em ser
Eu não fui, quis recuar
E fico sempre calado
Sem querer me revelar.
Eu sei que nunca serei
Aquilo que imaginei
Pois meu “Eu” não quer mudar.
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
23/11/2023
Chore quando for preciso
Para se fortificar
Mostre sempre o seu sorriso
Que tudo irá mudar.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
10/04/2024