Mudar de Cidade
Roça
A terra flora! Felicidade!
Choveu na roça! Adeus cidade.
Eu vou-me embora. Eu já vou tarde!
Eu vou agora. Bateu saudade!
Vou pegar trilha, vou tomar banho de rio,
A vida pede pra gente ficar por lá!
A natureza todo o dia está no cio.
Tempo no mato não tem pressa de passar!
Mas como é bom ouvir bom dia todo dia,
Sentir as mão e semear, plantar, colher...
Dormir ao som de uma viola caipira,
Pisar o barro, dar aos pés o dom de ter!
Adeus cidade! Eu vou- me embora!
Eu já vou tarde. Eu vou agora!
Choveu na roça! Felicidade!
A terra flora. Bateu saudade!
Quero o silêncio das manhãs de passarinhos,
Ouvir as folhas, respirar a plantação!
Viver de novo a eternidade de um carinho
Que o meu amor me dá de todo o coração!
Até parece que se volta a ser menino,
A gente lembra que é feliz e ri à toa!
Luar na roça é uma bênção do divino!
Viver na roça! Ai! Meu Deus, que vida boa!
Choveu na roça! Felicidade!
Eu vou-me embora. Adeus cidade!
Eu vou agora. Eu já vou tarde!
A terra flora! Bateu saudade!
A maior força de uma cidade é ter muitos cidadãos instruídos.
Era capaz de atravessar a cidade em bicicleta só para te ver dançar.
E isso
diz muito sobre minha caixa torácica.
Uma pessoa é como uma cidade. Não se pode deixar que algumas áreas menos aprazíveis provoquem uma repulsa generalizada pelo todo. Pode ser que haja algumas partes das quais você não goste, umas ruas e uns bairros perigosos, mas as coisas boas fazem o todo valer a pena.
Paes é o prefeito mais feliz do mundo, que dirige a cidade mais importante do mundo e da galáxia. Por que da galáxia? Porque a galáxia é o Rio de Janeiro. A via Láctea é fichinha perto da galáxia que o nosso querido Eduardo Paes tem a honra de ser prefeito.
Meu lar...
Meu lar, meu canto,
pequeno, ou amplo,
na cidade, ou no campo,
é meu doce recanto
onde fico à vontade,
não incomodo ninguém,
onde guardo a saudade,
onde me sinto bem
meu mundo, meu paraíso,
lugar que eu reverencio,
onde é largo meu sorriso,
e meu espírito mais sadio
meu lar é caseiro,
onde gosto de receber,
onde curto meu travesseiro,
onde tenho mais prazer
meu lar é amado,
cada objeto tem história,
é um templo abençoado,
onde vivo minha glória
minha casa não tem segredo,
tem silêncio e festa,
lá não tenho medo,
lar onde Deus se manifesta
casa, casinha, casarão,
o tamanho é insignificante,
lá cabe o meu coração,
isto já é dignificante
“Deus abençoe meu lar,
obrigada por meu abrigar...”
Claro que deve haver alguma espécie de dignidade nisso tudo, a questão é onde, não nesta cidade escura, não neste planeta podre e pobre, dentro de mim? Ora não me venhas com autoconhecimentos-redentores, já sei tudo de mim, tomei mais de cinqüenta ácidos, fiz seis anos de análise, já pirei de clínica, lembra? (...) Perdi minha alegria, anoiteci, roubaram minha esperança, enquanto você, solidário & positivo, apertava meu ombro com sua mão apesar de tudo viril repetindo reage, companheira, reage, a causa precisa dessa tua cabecinha privilegiada, teu potencial criativo, tua lucidez libertária e bababá bababá.
Era sábado à noite, quase verão, pela cidade havia tantos shows e peças teatrais e bares repletos e festas e pré-estreias em sessões de meia-noite e gente se encontrando e motos correndo. É tão difícil renunciar a tudo isso para permanecer no apartamento lendo, espiando pela janela a alegria alheia.
Quando eu vou na cidade tenho a impressão de que estou no paraíso. Acho sublime ver aquelas mulheres e crianças tão bem vestidas. Tão diferentes da favela. As casas com seus vasos de flores e cores variadas. Aquelas paisagens há de encantar os visitantes de São Paulo, que ignoram que a cidade mais afamada da América do Sul está enferma. Com as suas úlceras. As favelas.
Todas as pessoas que viajam apreciam essa sensação de andar pelas ruas de uma cidade que não é aquela em que se vive, sem pressa, sem hora de voltar para casa. Por quê? Porque não há casa, lar doce lar, para onde voltar. A casa é uma prisão, mesmo se você vive sozinho. Uma prisão à qual você se acostuma, como os animais do jardim zoológico se acostumam com as suas jaulas.
Não perca seu tempo!
Sêneca foi um filósofo estoico nascido em 4 a.C., na cidade de Córdoba, Espanha. Filósofo estoico de renome e autor de vários tragédias, suas obras inspiraram numerosos escritores e leitores durante séculos. Fiel à filosofia estoica prática, seu exemplo de vida em consonância com suas palavras confirma-as como verdades para a vida.
A filosofia estoica, fundada por Zenão, nascido em Chipre, no ano de 358 a.C., é uma filosofia completamente ligada à moral, a uma vida em conformidade com valores e princípios, virtudes e ética. É uma filosofia onde o ser humano livra-se do quaternário (pensamentos, sentimentos e emoções) para ser um homem livre de fato. É quando ele se livra de seus instintos para agir de forma ética, de acordo com a razão.
É quando o ser humano não mais age de acordo com seus interesses, em troca de algo para si, mas sim de acordo com seus valores e princípios. Segue a linha de raciocínio do imperativo categórico, que não visa resultados, e sim a prática de ações belas, bonitas e justas por si próprias.
No primeiro capítulo de Sêneca, do seu livro "Da Brevidade da Vida", ele aborda 4 aspectos muito interessantes:
1-) O ser humano queixa-se que o tempo passa rápido.
Sim, nos queixamos que o tempo voa, que os dias estão corridos, que já é final de ano, que o ano já acabou, que o tempo está passando muito rápido. Bom, na verdade o tempo sempre passou da mesma forma, nem muito rápido nem muito devagar. O tempo é imutável, transcorre no mesmo ritmo desde sempre. O problema é a nossa percepção de tempo. Temos a sensação de que o tempo passa muito rápido pois achamos que tempos pouco tempo. Dizemos que a vida está muito corrida e que sobra pouco tempo livre para nós.
2-) Querer viver quando se está para morrer.
A maioria dos seres humanos percebe o tempo que perdeu na terceira idade, lá pelos seus 70, 80, 90 anos. É quando ele percebe que está parar morrer, e aí quer voltar no tempo, recuperar o tempo que perdeu. A maioria de nós só percebe que o tempo passou e que não realizamos o que queríamos, ou que perdemos muito tempo com coisas fúteis, quando o tempo que já nos resta é pouquíssimo.
3 -) Ganhar tempo é dedicar-se a coisas boas, construtivas.
O tempo pode ser seu melhor amigo, se você souber ganhá-lo para si. Quando você dedica seu tempo a atividades construtivas e edificadoras, seu tempo não é perdido, ele é ganho. Agora, o que são atividades construtivas e edificadoras? Cada um sabe, ninguém pode dizer para o outro. Cada ser humano sabe quando está ganhando ou perdendo tempo. Eu, por exemplo, sinto que estou ganhando tempo quando estou estudando, aprendendo, lendo, refletindo, escrevendo, ou simplesmente usufruindo um momento de lazer. Cada um deve emitir o seu próprio juízo, e saber quais atividades irão contribuir para sua evolução e para a realização dos seus objetivos pessoais.
4-) Não importa se o tempo livre é pouco ou muito, o que importa é saber utilizá-lo.
Selecionar o tempo. Esse é o segredo. Quem seleciona o tempo ganha-o. É como selecionar comida. Quando você seleciona o alimento que come, está ganhando saúde. Quando você seleciona as atividades que irá realizar durante seu tempo livre, está ganhando tempo. Sempre lembrando que o ideal é "gastar" o tempo com coisas que irão edificar sua vida, que irão acrescentar aprendizado e sabedoria. Desta forma, você não irá se queixar que o tempo passa rápido, chegará à terceira idade com a sensação de que não perdeu seu tempo e com a satisfação de quem realizou seus objetivos, dedicar-se-á a coisas boas e saberá utilizar seu tempo.
Ah, e quanto aos tempos de lazer? Quando chega aquele sábado e queremos sair, quando chega o domingo a tarde e queremos dormir? Não tem problema utilizar seu tempo dessa forma, contanto que você saiba utilizar os outros tempos a seu favor.
Não precisamos esperar a morte para valorizarmos o tempo de vida.
O meu lar é onde me sinto feliz.
Isso independe de luxo, cidade ou país.
O meu lar está comigo. Levo para onde preciso.
Parece cocaína
Mas é só tristeza
Talvez tua cidade
Muitos temores nascem
Do cansaço e da solidão
Descompasso, desperdício
Herdeiros são agora
Da virtude que perdemos...
Há tempos tive um sonho
Não me lembro, não me lembro...
Tua tristeza é tão exata
E hoje o dia é tão bonito
Já estamos acostumados
A não termos mais nem isso...
Os sonhos vêm e os sonhos vão
E o resto é imperfeito...
Dissestes que se tua voz
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira...
E há tempos
Nem os santos têm ao certo
A medida da maldade
E há tempos são os jovens
Que adoecem
E há tempos
O encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
Só o acaso estende os braços
A quem procura
Abrigo e proteção...
Meu amor!
Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem (Ela disse)
Lá em casa tem um poço
Mas a água é muito limpa...
Indo ao encontro do sorriso, olhando a beleza do luar
em busca do paraíso na cidade, na fazenda, sei lá
na procura de um sorriso que não sei onde encontrar
mais buscando sempre que posso teu olhar no meu olhar.
Cada vez que te encontro meu corpo flutua no ar,
meus olhos falam sorrindo palavras a tocar.
O mundo vira festa e saio a bailar, danço ao som
da tua voz, que toca sertão e mar !
No interior.
Fica distante da cidade
mas isso não entristece
importante é a felicidade
dada pra quem merece
e eu amo a simplicidade
que o interior me oferece.
Só que as más vibrações dessa cidade, God! Nem todo o sal grosso, nem toda a arruda do mundo dariam jeito.