Mudar de Cidade
Capítulo 1
A MARCA
Era o ano de 2030, na cidade de Roma. O governo estava em sessão parlamentar . Foi aprovado por unanimidade, que o Governo da nação, entregaria o seu poder a um grande gevernador, que tinha dado já todas as provas que era um grande líder mundial. Esta pessoa falava e discursava com grande autoridade. Tinha grande retórica. Também em Jerusalém outro homem apareceu, fazendo fogo descer do céu à terra e confirmando ser esta primeira pessoa o único deus. Ele dava testemunho do líder e dizia que era o seu profeta.
No mundo inteiro tudo estava em "grande ruptura ". Deu-se um grande viragem na página da história da humanidade. Tudo mudara desde uma grande Pandemia no ano de 2020 .que surgiu numa cidade de um país na Ásia. Depois passou para todo o mundo. Morreram milhões de pessoas. Alguém disse, que esta Pandemia foi provocada por este governador, que já anteriormente fazia tudo para governar com o apoio dos "Iluminates". A bolsa mundial estava em crise, as economias dos países não tinham recuperação. A nível climático não cessavam as calamidades e os "Fenómenos Estranhos". Começou a cair sobre o planeta grandes meteoros, que muito contaminaram as águas de todos os rios e dos oceanos. A vida marinha morreu. As guerras não terminavam, as fomes aumentavam, as pestes continuavam. Em Portugal uma Idosa em Lisboa, clamava:
- Mas porque vim eu a conhecer isto? ! Porque Deus não me mata? Estava ela neste lamento, quando um jovem lhe diz:
- Avó vá aquele armazém ali buscar comida! É só ir lá! Vá enquanto ainda há alguma coisa. Uma rapariga disse:
- Tome estas bolachas! Vá buscar mais lá!
Na cidade de Londres, também o parlamento estava reunido. Decidiram entregar o governo a este líder mundial. O Rei Peter estava no uso da palavra:
-People o London. We can't do nothing to resolve ours troubles. All we've to do is gaving all the powers to the" beast". He is the only person able to get control of ours lives! He is the god. You Must praising him. Who is like him?
- Nobody. Said the congressists. - Only he is the lord!
Os países comunistas China e Rússia e os outros também comunistas, estavam de acordo em transferir todo o poder para o" Anticristo ". Todos os cinco continentes reconheceram que ele tinha todo o poder, para resolver os poblemas das nações . Em princípio só 10 países o reconheceram como líder, mas depois todos os paises se submeteram a ele. Exceto alguns países em África e na Ásia, que não aceitaram este governador. Os terramotos sucediam por toda a terra, milhões de pessoas morriam, toda a terra clamava por um homem com estes poderes.
Em Jerusalém dois homens de Deus pregavam a palavra de Deus aos povos dos gentios e aos judeus:
-Arrependei-vos porque Jesus Cristo o Eterno Senhor já tirou daqui um povo. Todos vós não fostes arrebatados, porque não éreis do Senhor. Arrependei-vos pois agora! Quem não o aceitar, não tem salvação! Vós estais na vossa maldade, impureza e devassidão! Crede no Senhor Criador dos céus e da terra! O segundo profeta continuava:
- Não aceiteis a Besta, nem tão pouco recebais a sua Marca na mão ou na testa! Pois o dia de Deus é chegado!
Com efeito Deus tinha arrebatado da terra uns milhões de pessoas e todas as crianças. Até os bebés que estavam por nascer, Deus arrebatara do ventre das suas mães. Nesse momento houve muitos acidentes nas estradas, no mar e no ar. Muitos automóveis, ficaram sem condutor, assim como aviões sem piloto, comboios sem maquinista e navios sem comando. Os dois homens Anticristo e falso Profeta tomaram todo o poder no mundo, obrigavam as pessoas a receber uma Marca na mão direita ou na testa e deram ordens em todo lugar, que quem não recebesse esta Marca e não adorasse as duas bestas deveria ser decapitado.
Numa cadeia em Nova Iorque, cristãos eram presos e decapitados. Um carrasco dizia:
- Aceita a grande Besta e não morrerás !
O mártir dizia:
- Louvado seja o Senhor Jesus Cristo! O meu Senhor! Imediatamente o carrasco o decapitou. Outros eram decapitados em Guilhotina...
A amizade quando é verdadeira, ela é verdadeira, ela faz viagens, ela muda de cidade, ela sobe montanhas e sofre tempestades. E no final, ela continua sendo verdadeira.
PRISÃO
Quando o sol se puser
Vou sentar na calçada
Ver a cidade solitária
E imaginar tudo
Onde não há mais nada
Na praia ainda existe
A última pegada
Desde que não pude mais voltar
Para ver a fuga dos pássaros
E a presa do tubarão
Que vinha os abocanhar
Mas neste sentido
A palavra prisão tem dois lados
Um deles me absolve sem conspiração
O outro me condena sem antes me julgar.
Nas ruas da cidade, conheci poços de conhecimento, ouvi mares de pensamentos, e lá estava a chave de uma transformação para um mundo melhor.
Já pensou?
Nós dois, longe da cidade, longe da rotina. Um bom vinho, duas taças, três por saber que eu devo quebrar uma na quarta dose.
Meu único foco seria sua felicidade, longe das redes sociais, longe do que me prende fora da realidade.
-plr
“Quem da sua água bebe, ela não esquece,
diz-se da cidade encravada no coração do Brasil.
Terra fértil de clima agradável e ameno, onde não se vê desertos, sequidão, nevasca...
Sua gente humilde e religiosa está sempre pronta a servir ao próximo, dedicar-se ao irmão, com um prato de comida, uma oração...
Terra boa de se criar os filhos, trabalhar e prosperar.
Nascida de várias cores, credos, línguas, a Manchester Goiana destaca-se também nas letras, artes, cultura e, principalmente, em sua religiosidade.
Terra dos Batistas, também de todos que aqui aportaram e dela se sentem parte.
Terra que amo e prometi, acima de tudo, defender, cuidar e querer bem!
Não fosse Gomes de Souza Ramos, eu te descobriria e em teu solo erigiria minha casa, constituiria família, criaria minha Mariana e concretizaria todos os meus sonhos.
Anápolis, mãe primeira, parabéns!”
PONTO DE PARTIDA
Andava pelas ruas da cidade
De repente ela aparece na minha frente
Entre as colegas me olhou diferente
Uma moça alegre e sorridente.
Graciosa uma jovem estudante
Usava roupa muito atraente
Com blusa bastante transparente
Carregava no cordão um belo pingente.
De olhos castanhos e brilhantes
Serei eu o seu pretendente
Devo ser rápido e eficiente
Contigo quero viver eternamente.
Faça muito exercício,
corra mais pela cidade...
o esporte traz saúde
pra gente de toda idade.
Pode até ser natação,
que faz bem ao coração
e nos dá longevidade.
No silêncio da madrugada, na cidade dos vivos, parada ou na agitação, almas apaixonadas sempre encontrarão, motivos para uma canção.
A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.
Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.
O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.
Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.
Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.
[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].
Madrugada quente, cidade parada, rua sem gente, saudade danada, que não quer me deixar, procurei a lua para conversar.
O Amor Sincero Do Candeal
Tão longe numa antiga cidade
Um jovem em plena mocidade
Por uma bela mulher se apaixonou
Tinha uma beleza por raridade
E logo que teve oportunidade
A ela, ele se declarou
Ela sorrindo uma graça achou
E dizendo assim com voz doce
Palavras que ele amou
Eu adorei o seu jeito sincero
E este amor puro é o que eu mais quero
Assim sua mão o tocou
E untaram os dedos num abraço profundo
Já compreendia que naquele segundo
O amor nasceu e prosperou
Dançaram a noite toda na festa
Um amor puro que se manifesta
E seu coração assim suspirou
Soube que aquela noite mágica
Uma paixão nascia serena
E da sua boca pequena
Proferiu uma vida nostálgica
Para dar vida ao amor
No jardim colheu uma rosa
E deu a amada esta flor
De perfume assim tão cheirosa
Mas mal sabia ao fim
Que ao sair daquele pavilhão
Encontraria assim
A morte por ocasião
Pedindo por que sofre tanto
E escorria ao rosto o pranto
De alguém agora na solidão
Passou um carro correndo
Numa velocidade tão grande
E viu sua amada morrendo
Alí na rua ofegante
Foi uma noite chuvosa
De tempestade trágica
Que numa extensa verborrágica
Proferia palavras chorosas
O corpo foi enterrado
Numa alcova profunda
Enquanto o pranto vasado
O mundo assim inunda
Mas um amor tão sincero
Dura pela eternidade
E cura qualquer enfermidade
É algo que tanto esmero
Ao raiar do segundo dia
Ao chão daquela alcova
Ouvia-se uma gritaria
Era uma voz dolorosa
Que da terra então se via
Uma mão que saía
E na palma havia uma rosa
Voltou aqui neste mundo
Pois o amor era tão profundo
Que nem mesmo estando ao fundo
Esqueceu quem tanto a amou
E daquele solo fecundo
O corpo que estava ao fundo
À superfície retornou
Veio buscar quem um dia
Com tamanha alegria
Sua mão tocou
Dançou pela noite eterna
E ao amanhecer do dia
Para sua cova voltou
Levando consigo a alma
Daquele que por ato verdadeiro
Tocando-a palma a palma
Num amor que não foi passageiro
Esta história é real
Acredite você ou não
Mas dizem que no candeal
Pode-se ver um cadáver
Com uma rosa na mão
Nessa cidade
Nesse mundo louco
Estão todos tentando fugir dos seus próprios mundos
Todos se encontram nessa fuga
A vida é simplesmente um filme de encontros e desencontros no meio de todo esse caos
Estão todos unidos pela sua própria solidão
Nisso é que está a dor
A solidão é a única coisa que, ironicamente, os une
Estamos todos sozinhos nessa viagem sem rumo
Aonde é que isso vai parar?
Era uma pequena cidade entre as colinas. Cortada por um rio estreito que em um certo ponto formava um lago.
Alí vivia um menino que gostava de ir nesse lago brincar. Jogava pedras para vê las ricocheteando na água ou simplesmente sentava no barranco e molhava os pés no lago.
Certo dia quando estava balançando os pés, escorregou e caiu afundando na água. Em desespero lembrou dos ensinamentos de seu pai que dizia que se isto acontecesse bastava manter o corpo na horizontal e bater as mãos.
Assim o fez e chegou a margem. Assustado e todo molhado resolveu se deitar ao sol até se secar.
Pegou no sono e quando acordou já era noite. Tentou achar o caminho de casa porém por causa da escuridão acabou voltando ao lago.
Em algum momento ouviu a voz de seu pai mas não conseguiu sair do lugar.
Amanhece e uma forte neblina pairava no lugar. Tentou novamente encontrar o caminho de casa e novamente não conseguiu. Novamente ouviu seu pai lhe chamar porém com a neblina densa não conseguiram se encontrar.
Em um certo momento viu a presença de sua vózinha, se assustou pois ela já era falecida.
Voltou ao lago e dormiu. Acordou com sua mãe ao lado chamando por ele. Ficou feliz e explicou o ocorrido, porque não voltou para casa e até mesmo que tinha ouvido o pai lhe chamar.
Com palavras suaves sua mãezinha lhe disse que na verdade ele nunca havia saído do fundo do lago e ali seu espírito permaneceu por anos
Sua avó que estava em outro plano espiritual veio realmente tentar resgata-lo porém sem sucesso.
Seu pai por muito tempo o procurou até ficar doente e morrer na floresta.
Agora o menino teria que se recuperar e voltar um dia até a floresta para então buscar seu pai que também se negava a sair dela sem seu filho.
Dona Emma
Na margem direita
do Rio Krauel
escreveu-se um poema
que ergueu cidade,
Jóia que esplende no Vale.
Dona Emma, eu te celebro
por tuas lavouras
e a tua herança na caridade.
Dona Emma, eu te agradeço
por tudo que me deste
nesta Pátria da Liberdade.
Não sei.
Mas poderia ser menos complicado.
Eu te quero.
Só que você está do outro lado da cidade.
E eu poderia atravessar agora mesmo, só para te encontrar.
Buscam vagueando na cidade, mas eu o
encontrei... Gritam em busca do amado! Caindo em armadilhas! Mas eu no ninho, fui encontrada! Meu belo amor me encontrou, e encostou em mim seu peito.
Despedida
Ainda que na mesma cidade
sendo iluminada pela mesma lua
a distância se instalou e sem rumo
existe um abismo entre nos duas.
Sei o seu percurso de volta a casa
somos separadas por uma janela
de longe vejo os carros passar
no horário marcado sei que vai está lá.
sinto falta mas quando resolvemos desistir não foi algo que de fato veio para nos unir, pensando agora, você saiu da prisão e eu continuo aqui por mais um tempo até que você desapareça por completo.
A lua está tão linda
os aviões parecem estrelas no céu.
Com você:
Descobri um amor
Te amei de verdade
Em cada ponto da cidade
Lembrei de você
Conheci no meu corpo
O que te guardei
Senti por você
Tudo que tanto esperei
Te amo de verdade !