Mudar de Cidade
MENSAGEM SENTIMENTAL
A lua está tão linda e, por sinal, é uma noite de domingo. A cidade está alegre, com músicas, sorrisos e os namorados já se encontram pelas ruas, praças e jardins, deixando em cada abraço, em cada beijo, uma prova de um verdadeiro amor, uma prova de que existe algo dentro de si que é a felicidade.
Mas, como para quem esta feliz, para quem esta amando, o tempo passa mais depressa, e esta noite maravilhosa vai se embora, é chegado o momento em que se despedem desejando que o próximo encontro venha a ser com mais carinho e amor.
Como vou fazer, se nesta noite tão linda e maravilhosa eu me encontro tão sozinho e triste?
Como vou fazer, se em meu coração existe lembranças de um passado triste que transformou minha vida em um verdadeiro tédio? Passo, não uma noite de domingo, mas sim todas as noites pensando em você.
Você que está tão distante, mas neste momento em que os jovens se abraçam ardentemente, separados pela distância, eu me encontro só, com um vazio imenso, e meu pensamento procura abrigo no sorriso, no Amor puro e sincero que só em você encontrei.
Levado pela esperança e pela certeza de que, amanhã, o sol voltará a brilhar novamente; de que existe um Rei do Universo; de que ainda existe amor. Creio que um dia, posso ter você novamente ao meu lado. Eu espero...
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
A igreja é a fortaleza de Deus, a cidade de refúgio que Ele mantém em meio a um mundo em rebelião. Toda e qualquer infidelidade por parte da igreja é uma traição contra Ele, que comprou a humanidade com o sangue de Seu único Filho.
Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.
O sol nascia sobre a cidade, iluminando ruas tomadas por serpentinas, confetes e máscaras. O carnaval pulsava em alegria, ao som vibrante das baterias. Eu, com máscara de lantejoulas, sentia-me livre entre os desconhecidos que logo viraram amigos.
O bloco passava arrastando uma onda de felicidade. O mestre de bateria marcava o ritmo,e os foliões respondiam em coro.
A noite, a cidade se iluminava e os sons da festa se misturavam às vozes animadas. Entre brindes, um olhar cúmplice e palavras perdidas no ruído. Ali já sabia que seria o carnaval inesquecível . Uma festa!
quando você está ne uma cidade grande sua mente fica barulhenta,, quanto está numa cidade pequena reina a paz interior.
Forte Amor
Vou ver uma cidade, cidade de muita, luz,
caminho nesse sentido, até lá entrar!...
Sim eu vou lá estar, e lá vou sempre ficar.
Na cidade eterna, cidade do rei Jesus.
Já vem esse dia, dia de vitória total,
em que foi vencida a morte e o mal,
e para sempre estarei com o meu rei,
que dos céus vem e governará na sua lei.
Reina Deus meu, nesse teu poder santo,
Ora vem Senhor Jesus, rei da paz eterna,
Tempo é de reinares e de tirares todo o pranto.
A criação clama em adoração e em clamor,
por ti apela o sol, a lua e toda a estrela e a terra,
tu príncipe do verdadeiro e forte amor!...
Hegemonia
Ouvi vós torres altas da cidade do comércio imundo,
vós que dizeis, esta cidade é minha, eu a edifiquei,
todos os altos montes e vós que sois donos de tudo,
que dais passos largos, e dizeis isto fui eu que criei.
Vós que dizeis sou melhor do que tu, não vou à prisão,
sei muito, leio muitos livros e tenho uma boa educação.
Todos vós grandes da sociedade, que ides às festas sociais,
e que pelos homens, sois adorados e considerados especiais.
E vós pobres, de espírito, que sois muito altivos,
E vos considerais sempre, muito desventurados.
Confiais no vosso muito estado diminutivo.
Vós todos diante do rei do universo, que já vem,
vós que diante dele estais nus, sereis julgados.
Vesti-vos das roupas dele, que só ele tem!
Me Mataram
QUE TENS TU CONTRA MIM,
Oh cidade de Lamego?
Que me odiaste assim!
Afinal havia razão para ter medo!
ELES E TU VENCERAM,
Mas eu perdi...
Sonhos meus já acabaram!
E minha luta não venci...
E AQUI VOU EU,
Como quem morreu...
A caminho de Viseu...
DEPOIS VOU MAIS PARA SUL,
Afastando-me do ar teu,
Morrendo sem encontrar o que já não procuro...
Capítulo 1
A MARCA
Era o ano de 2030, na cidade de Roma. O governo estava em sessão parlamentar . Foi aprovado por unanimidade, que o Governo da nação, entregaria o seu poder a um grande gevernador, que tinha dado já todas as provas que era um grande líder mundial. Esta pessoa falava e discursava com grande autoridade. Tinha grande retórica. Também em Jerusalém outro homem apareceu, fazendo fogo descer do céu à terra e confirmando ser esta primeira pessoa o único deus. Ele dava testemunho do líder e dizia que era o seu profeta.
No mundo inteiro tudo estava em "grande ruptura ". Deu-se um grande viragem na página da história da humanidade. Tudo mudara desde uma grande Pandemia no ano de 2020 .que surgiu numa cidade de um país na Ásia. Depois passou para todo o mundo. Morreram milhões de pessoas. Alguém disse, que esta Pandemia foi provocada por este governador, que já anteriormente fazia tudo para governar com o apoio dos "Iluminates". A bolsa mundial estava em crise, as economias dos países não tinham recuperação. A nível climático não cessavam as calamidades e os "Fenómenos Estranhos". Começou a cair sobre o planeta grandes meteoros, que muito contaminaram as águas de todos os rios e dos oceanos. A vida marinha morreu. As guerras não terminavam, as fomes aumentavam, as pestes continuavam. Em Portugal uma Idosa em Lisboa, clamava:
- Mas porque vim eu a conhecer isto? ! Porque Deus não me mata? Estava ela neste lamento, quando um jovem lhe diz:
- Avó vá aquele armazém ali buscar comida! É só ir lá! Vá enquanto ainda há alguma coisa. Uma rapariga disse:
- Tome estas bolachas! Vá buscar mais lá!
Na cidade de Londres, também o parlamento estava reunido. Decidiram entregar o governo a este líder mundial. O Rei Peter estava no uso da palavra:
-People o London. We can't do nothing to resolve ours troubles. All we've to do is gaving all the powers to the" beast". He is the only person able to get control of ours lives! He is the god. You Must praising him. Who is like him?
- Nobody. Said the congressists. - Only he is the lord!
Os países comunistas China e Rússia e os outros também comunistas, estavam de acordo em transferir todo o poder para o" Anticristo ". Todos os cinco continentes reconheceram que ele tinha todo o poder, para resolver os poblemas das nações . Em princípio só 10 países o reconheceram como líder, mas depois todos os paises se submeteram a ele. Exceto alguns países em África e na Ásia, que não aceitaram este governador. Os terramotos sucediam por toda a terra, milhões de pessoas morriam, toda a terra clamava por um homem com estes poderes.
Em Jerusalém dois homens de Deus pregavam a palavra de Deus aos povos dos gentios e aos judeus:
-Arrependei-vos porque Jesus Cristo o Eterno Senhor já tirou daqui um povo. Todos vós não fostes arrebatados, porque não éreis do Senhor. Arrependei-vos pois agora! Quem não o aceitar, não tem salvação! Vós estais na vossa maldade, impureza e devassidão! Crede no Senhor Criador dos céus e da terra! O segundo profeta continuava:
- Não aceiteis a Besta, nem tão pouco recebais a sua Marca na mão ou na testa! Pois o dia de Deus é chegado!
Com efeito Deus tinha arrebatado da terra uns milhões de pessoas e todas as crianças. Até os bebés que estavam por nascer, Deus arrebatara do ventre das suas mães. Nesse momento houve muitos acidentes nas estradas, no mar e no ar. Muitos automóveis, ficaram sem condutor, assim como aviões sem piloto, comboios sem maquinista e navios sem comando. Os dois homens Anticristo e falso Profeta tomaram todo o poder no mundo, obrigavam as pessoas a receber uma Marca na mão direita ou na testa e deram ordens em todo lugar, que quem não recebesse esta Marca e não adorasse as duas bestas deveria ser decapitado.
Numa cadeia em Nova Iorque, cristãos eram presos e decapitados. Um carrasco dizia:
- Aceita a grande Besta e não morrerás !
O mártir dizia:
- Louvado seja o Senhor Jesus Cristo! O meu Senhor! Imediatamente o carrasco o decapitou. Outros eram decapitados em Guilhotina...
A cidade de Gaza é antiquíssima. Vem do tempo da formação das nações (Depois do dilúvio). Esteve na posse de Israel, mais propriamente Judá, no tempo dos juízes de Israel.
AI da rebelde e contaminada, da cidade opressora! 2 Não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no Senhor; nem se aproximou do seu Deus.
3 Os seus príncipes são leões rugidores no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para a manhã. 4 Os seus profetas são levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanaram o santuário, e fizeram violência à lei.
5 O Senhor é justo no meio dela; ele não comete iniquidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha.
6 Exterminei as nações, as suas torres estão assoladas; fiz desertas as suas praças, a ponto de não ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruídas, até não ficar ninguém, até não haver quem as habite.
7 Eu dizia: Certamente me temerás, e aceitarás a correção, e assim a sua morada não seria destruída, conforme tudo aquilo porque a castiguei; mas eles se levantaram de madrugada, corromperam todas as suas obras.
8 Portanto esperai-me, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu decreto é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo.
Sofonias 3:1-8
O Senhor também tem contenda com Jerusalém e com todas as nações.
Enquanto andava pelas ruas cinzas da cidade, as pessoas passavam por mim como se fossem flechas, rápidas e implacáveis. Seus rostos eram borrões, expressões perdidas no turbilhão do dia a dia. Eu, porém, estava em outra dimensão. Não era uma dimensão fantasiosa, com dragões ou castelos flutuantes, mas um espaço interno, silencioso e profundo, onde meus pensamentos vagavam livres, descolados da realidade imediata.
O ritmo frenético da cidade, o barulho constante dos carros e o apito distante de uma sirene, eram apenas um murmúrio distante, um fundo sonoro para a sinfonia silenciosa da minha mente. Recordações, sonhos, planos futuros – tudo se misturava em um fluxo contínuo, um rio de consciência que me carregava para longe do asfalto e das pessoas-flecha.
Vi uma mulher com um casaco vermelho vibrante, uma mancha de cor em meio à monotonia cinza. Por um instante, nossa visão se cruzou. Ela não era uma flecha, mas um ponto de luz, um pequeno desvio no fluxo constante. Senti uma pontada de conexão, um breve momento de humanidade compartilhada, antes que ela desaparecesse na multidão, voltando a ser mais uma flecha no fluxo.
Continuei andando, absorto em meus pensamentos, até chegar a um pequeno parque. Ali, o ritmo desacelerou. As pessoas caminhavam mais lentamente, algumas sentadas em bancos, outras alimentando os pombos. Ainda sentia a distância, a sensação de estar em outra dimensão, mas a cidade parecia menos ameaçadora, menos frenética. O parque era uma ilha de calma em meio ao caos.
Sentei-me em um banco, observando as folhas caírem das árvores. A cidade das flechas ainda estava lá, ao meu redor, mas dentro de mim, a outra dimensão permanecia, um refúgio tranquilo em meio à agitação do mundo exterior. E, naquele momento, percebi que talvez essa fosse a única maneira de sobreviver à cidade das flechas: mantendo um pedaço de mim em outra dimensão, um lugar onde a paz podia existir, mesmo que apenas dentro de mim.
Uma tarde cheia
Mais um dia ensolarado na cidade de Piranhas, AL, no município de Xingó; no final da minha rua a vegetação estava convidativa para mais uma tarde de aventuras. Pluto! Pluto! Vamos meu guardião feroz de caça! Peguei o meu estilingue, uma jarrinha com água e um belo pedaço de rapadura, chamei mais dois amigos e juntos com meu cachorro seguimos mata a dentro.
Primeira vítima foi um grandioso pé de coqueiro, atacamos ele com fé, só eu bebi umas três água de coco, depois de nos hidratarmos continuamos a nossa aventura; cinco minutos de caminhada e chegamos na beira de um riozinho ali nós ficamos por um bom tempo nos divertindo entre saltos, nados e mergulhos, fora as brincadeiras de afogar um ao outro, o clima estava muito legal; depois de um breve descanso na sombra dos pés de manga, nos levantamos é claro de barriga cheia e fomos em direção a uma área cercada de arame farpado, claro que aqueles arames não iriam segurar nosso impeto pela liberdade e curiosidade; então, invadimos o terreno privado e logo nos deparamos com um imponente pé de Umbu, que visão incrível, atacamos ele com vontade eu comi tantos com meus colegas que não conseguíamos nem descer dos seus galhos gigantes. Lá de cima ouvimos um rugido forte seguido dos latidos incansáveis do pluto, nós descemos do pé correndo e ficamos assustados quando vimos um Teiú brigando com o Pluto, foi muito barulho, correria e poeira levantada na briga, depois de algumas trocas de mordidas do meu cachorro com umas rabadas do enorme Teiú, nós conseguimos acertar algumas pedradas e espantamos o lagarto.
Já era bem tarde, perto de escurecer quase 17:30, nós estávamos cansados de tanto nos divertir e comer, decidimos ir para casa que ficava bem próximo, uns 15 minutos de caminhada, mas aconteceu o que não esperávamos, fomos avistados pelo dono da propriedade que nos recebeu a tiros pro auto, nesse momento de euforia e medo garanto a vocês que eu corri muito mais que meu cachorro, eu e meus amigos parecíamos guepardos correndo; quando nos distanciamos e nos sentimos seguros o que não faltou foi risadas, além de chinelos e umas camisas deixadas para trás.
Chegamos na nossa rua e não parávamos de zuar um ao outro dizendo quem era o mais medroso; foi uma tarde inesquecível e cheia de aventuras; meu Deus só vós sabes o quanto era bom para nós brincarmos naquela mata que ficava praticamente no quintal das nossas casas; carrego comigo muitas lembranças e saudades desse tempo, desse lugar.
Deixa entrar...
O frio predominava na cidade pintada de branco,
os galhos secos e as ruas sem vida eram surrados pelos ventos cortantes,
mãos na janela, a lareira acesa, o café quente espantando o frio da espinha dorsal,
coração gelado, olhos fixos no céu escuro e pontilhado,
uma estrela cadente passa, um suspiro e um sorriso de esperança embaçam o vidro,
a porta é aberta, uma voz familiar chega quebrando o silêncio da noite e o frio da alma.
Tá perto!
Visitei a minha cidade natal em sonhos,
a saudade apertou mas o meu coração ficou protegido por saber que o tempo é curto para o meu retorno,
tenho minha infância, tenho um amor, tenho uma história de futuro para ser vivida por lá,
Infrutíferos
Do topo do prédio observando a cidade vi as luzes, vi a correria das pessoas, vi o trânsito e me perdi numa explosão de sentimentos.
Entre o barulho urbano e a solidão da lua percebi a impotência do homem no seu existir frente a velocidade de como as coisas acontecem, senti medo ao perceber o quão fracassamos em relação a criação e ao criador.
Uma dor se abateu sobre o mundo e nós somos a praga.
Isso não é um recado é um retrato da nossa mais pura realidade que está sendo acompanhada pelos nossos astros, pela nossa já em "coma induzido natureza" e pelas nossas embriagadas e soberbas mentes infrutíferas.
*Água sobre a cidade*
Num tempo, São Paulo seca.
Agora, encharcada...
Como se as águas conscientes,
Morando nas profundezas da terra,
Entendessem o seu lugar
para retornarem sempre:
Ora amigas.
Ora bravias.
Matando a sede,
Enchendo casas,
... Ruas
... e as próprias almas!
junho/04
Dia da primeira consulta marcada em uma clínica psiquiátrica na cidade de Goiânia/Goiás. O paciente, meu tio Mário, que, embora aparentasse uma pessoa lúcida e inteligente, frequentemente passava por graves crises esquizofrênicas e distúrbios mentais que já lhe acarretara até mesmo riscos à sua integridade física.
No consultório da Dra. Michelle, minha tia Marta, acompanhante do paciente, ouvia, atônita, a conclusão da psiquiatra.
- Seu irmão não apresenta qualquer disfunção ou distúrbio mental. É uma pessoa definitivamente normal. Mais normal até mesmo que muitos de nós. Não há necessidade para nenhuma medicação.
Sem argumentos para contestar a conclusão médica, minha tia decidiu procurar um outro psiquiatra. Quando saíam do consultório, a Dra. Michelle quis saber o que acontecera ao olho direito do meu tio, que perdera a visão em um acidente quando ainda era criança.
- Foi um policial da ROTAM que furou – respondeu ele, fazendo gestos com as mãos enquanto explicava o acontecido. – A gente estava brincando com espetinhos, sabe, Dra., espetinhos? E ele furou meu olho! – concluiu, para o espanto da psiquiatra, que reviu sua posição anterior, e prescreveu-lhe alguns medicamentos controlados.
Chegando em casa, perguntei-lhe porque inventara aquela história para a psiquiatra.
- Ora, o meu olho não foi atingido por um espeto enquanto eu brincava com o João? Pois é, hoje ele não é um policial da ROTAM? Então, eu não disse nenhuma mentira. Foi um policial da ROTAM que furou meu olho com um espetinho! Ela não me perguntou quando isso aconteceu!
Não consegui conter a risada. O meu tio era mesmo mais normal e inteligente que muitos de nós. Se ela tivesse conversado um pouco mais com ele, correria o risco de concluir que o louco ali realmente não era ele...
Do que eu gosto em Bruxelas?
Da diversidade.
Da idade.
Da cidade.
Das diferenças.
Dos semelhantes.
Da individualidade conjunta.
Do respeito ao conjunto,
e à individualidade!
E de mim, quando estou por aqui!