Mudar de Cidade
Para abraçar o Sol
E fechar os olhos
Para falar de amor
Deitar em seu colo
Vim de outra cidade
Eu sou da estrada, sou rosa
Eu sou o rio...
Eu sou a cidade...
Eu sou a natureza
Eu sou a vida
... 2020
Eu sou o rio...
Eu sou o esquecido
Eu sou o poluido
Eu sou isso...
São Salvador
Na cidade de São Salvador
A primavera está em pleno andamento.
E a velocidade não está diminuindo
Corre, privando um sono repousante
Novo: corajoso e travesso!
Na cidade de São Salvador são flores perfumadas
Estou confuso com a beleza dela
As regras da felicidade são simples e engraçadas
Olha para cima, o que é que se vê? Vê o elevador lacerda
Cartão postal da cidade
Que vive a subir e a descer
Na cidade de São Salvador
As pessoas se importam com tu
Na praia do farol da Barra ou de São Tomé
A baiana de coração ofertará acarajé
Aconteceu comigo na praia de Itapuã
Chegue para cá meu nego, hoje é dia de Iansã
Grandes batalhas da vida é necessário para caminhar
A baiana me contou quando eu estava triste e comecei a chorar
O que ela me dissera sobre meu dia
Não culpo ninguém por nada, me perdoo por errar.
há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado
por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém
e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão
(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)
um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade
Caminhar
A caminhar pela cidade vou
Pelo caminho, pessoas venho a encontrar
Em cada rosto existe um olhar.
Em alguns rostos eu via a tristeza no olhar
Em outros, eu via a saudade
Que doía tanto quase a matar.
Em poucos vi a felicidade
Que eu vagamente procurava encontrar,
Felicidade, esta que a tristeza escondia.
Alguns logo que eu passava de dor
Começava a chorar, mais ali eu pude ver como eu era infeliz sem saber.
A Felicidade que eu tinha,
Era uma máscara que a tristeza escondia,
Para que não pudesse perceber.
Eu não sou daqui
Ainda me perco nesta cidade.
Um caminhar descalço que ferem
os pés da alma.
Não me acostumo com esses monstros,
Cheios de gente, iluminados, imponentes!
Sou das montanhas de Minas. Lá ficou
Morando minha infância,depois que vim
Para cá,correndo nos terreiros, subindo
Os manguerais, driblando as carreiras
De café.
Lá ficaram minhas despreocupações,
No colo de minha avó, no banco da cozinha.
Aqui tem gente demais; têm pedras demais...
Corremos demais, buscamos demais, e
Nos perdemos.
Eu vejo uma cidade bonita, e um povo radiante, que logo ressurgirá do abismo. Eu vejo vidas, pelas quais dei minha vida, tranquilas, úteis, prósperas e felizes. Eu sinto que sou bem-vindo em seus corações. É uma atitude melhor a que tomo agora, a melhor que já tomei, é um descanso muito melhor para o qual me vou. O melhor que já conheci... Trancas podem ser trocadas, mas talvez não devam. Só desta vez...
O poeta
O poeta viajava pela vida e fez pousada em uma linda cidade.
O mesmo se encontrava triste, pois a solidão, era companheira de muitas jornadas.
Parou em frente à um jardim, onde havia belas flores e dentre estas,uma que lhe chamou a atenção.
Era a flor em forma de menina,uma menina flor, linda menina.
Tal menina, possuía o mais lindo sorriso,daqueles que faz qualquer um perder o juízo.
O seu perfume era alucinador e sua beleza, era tão bem representada em suas frágeis pétalas,que arrebatava o poeta a uma outra dimensão.
O poeta então se apaixonou pela flor menina e resolveu mudar-se para o jardim onde esta habitava.
Desde então,a flor o inspira nessa difícil caminhada e adaptação.
O poeta e a flor, no palco dessa vida, vivendo e aprendendo o significado de um grande amor.
Lourival Alves
...e era tanto movimento naquela cidadezinha.! Para mim, ela era a maior cidade de todas as cidades pequenas que eu conhecia, .
Nas lojas, nas ruas, na praça, por todos os lugares, havia gente. Pessoas passeando, outras trabalhando, Era muita gente.
Havia lojas de roupas, calçados, bares, praça de táxi, postos de gasolina, vendedor de abacaxi, melancia, mexerica, e crianças; uma dezena de engraxates. , Carros, carroças e Caminhões,q viam da zona rural, abarrotados de gente, .Tanta gente" parecia uma revoada de pássaros. Viam fazer suas compras, passear. Elas usavam sua melhor roupa, seu melhor calçado. ,Andavam pela cidadezinha, com aquele sorriso de felicidade. Naquele tempo as pessoas se conheciam, sabiam escutar...sorriam. Verdade, as pessoas sorriam!. Até se abraçavam.
.
E as noites? Ah, as noites eram maravilhosas! Depois de um banho com sabonete de cheiro. Uma brilhantina no cabelo, um lenço no bolso, um pente flamengo, e dá-lhe cinema, depois pracinha , brincadeira dançante, namorar de mãos dadas. .
e se não bastasse tudo aquilo, vez ou outra, vinham aqueles circos e armavam aquelas estruturas mágicas de onde saiam todo tipo de fantasia.,os palhaços, globo da morte, trapezistas,tinha show de teatrinho. Vinham, também os parques de diversões com seus brinquedos: roda gigante, balanço, tiro ao alvo, barraca das argolas, martelo, e mais uma infinidade de coisas maravilhosas, isto, sem falar nas músicas que saiam dos seus alto falantes, meio fanhosas, e que alcançavam todas as casas da pequena cidade, levando suas alegrias. Por onde andam aqueles dias ? Eles, quando ia
SIMPLES ASSIM.
Muita gente da cidade
que nunca foi no sertão
acha que a felicidade
é pra quem tem aquisição
pra se feliz de verdade
basta ter simplicidade
e muito amor no coração.
Vocês pareciam tão pilhados quanto eu
Ríamos de chorar
O carro parado, rodava a cidade
A mais de 140 km por hora
O vento da madrugada repuxava o rosto desconfigurado
No vidro da janela, o reflexo de mim mesmo
Me acompanhava feito sombra
Agarrado pelos pés de um solo infinito que ruia
Íamos, íamos, íamos e nunca chegavamos
Duas e dezenove, 2:19, três, duas e dezenove
Eita, que p**** é essa?
Diga-se de passagem, mas estavam todos lá
Um a um iam se apresentando
Música, olhares, toques e sorrisos
Complexos, incertos, oportunistas, poderosos eu diria
De fato aquilo tudo era ridículo
Mas foi tudo que ficou, desde o princípio
No primeiro golpe
Fugimos no estalo do recado
Leves, tão leves, que voavam, flutuavam
Não parecia certo, mas era bom
Muito bom pra ser verdade
E não era
Ninguém Alcança méritos sem um constante esforço, como não se pode chegar á uma cidade se você volta do meio do caminho, Persista!
Caipirinha da cidade
Caipirinha da cidade não sou eu
Caipirinha da cidade já morreu
Fui cabloca lá do morro
Da minha origem eu não corro
Da colheita fiz fartura
Trabalhei com compostura
E pra cidade me mudei!
Sei que de caipirinha me chamou
Do meu jeito até zombou
Mas, o tempo passou e aqui estou
Cidadã do mundo é o que eu sou
A caipirinha da roça a vida transformou...
Bati o limão e a pinga e tu o açúcar colocou!
Fiquei doce, doce, e todos gostam assim
Sou caipirinha da roça, sou sim!
Não sou a caipirinha da cidade,
mas em qualquer tristeza boto fim!
Maria Lu T S Nishimura
Você na minha cidade
O Rio fica mais bonito
Porque sempre onde você estiver
O lugar se torna o paraíso
"Todos Wi-Fi 's
Da cidade conectados ...
Senhas de Amor...
Login errados ..
E os corações ocupados..."
Eu penso grande nos muros pequenos das esquinas. Nos caminhos pelos quais me guio vejo a cidade destilar o aroma das vidas que se vem e que se vão. Eu já não sei o que será do Hoje e, o ontem, tão escuro eu enxergo ao longe, perdido na penumbra das lembranças que se somam ao esquecimento. Percorro as enxurradas das chuvas inventando o meu próprio caminho, estreitado nas sarjetas pelas quais o meu barco teima em navegar. A nados cansados e exaustos continuo o meu progresso impetuoso e discreto, no limiar tolo dos esforços pelos quais já não sei mais "sei lá..."
A minha identidade caiu-se ao chão, em uma calçada nua se irrompeu, da minha mão se perdeu, já não consigo mais abaixar para pegar de volta às recordações do bom momento que se esvaneceu. As vezes perco-me no tempo não percebido, flutuo num espaço que não me situo mais, viajo por caminhos que me levam a lugar algum. Sou o reflexo do vazio que não se vê diante dos espelhos, a voz surda dos corredores da aflição, o olhar perdido e triste envolto em lágrimas.
Olhe para mim; não me acharás mais. Ouça a minha voz; não a reconhecerás. Veja o meu semblante disperso; dirás que estou envolto na loucura. Contemplem com alegria a retribuição do meu sorriso; rirás de mim por não me entender.
Não sei me expressar, de forma alguma o sei. Perdido em tudo que aprendi, sobrou apenas o "quem sou eu?" Perdido no teu orgulho em não querer me entender.
1725 XVIII na fascinante Cidade do amor e aventura, mágica e libertina Veneza, Itália.
Nasceu um homem que seria uma inspiração para milhões de pessoas em todo o mundo e admirado por muitos até aos dias de hoje em pleno Século XXI.
Assim nasceu um homem inigualável, fascinante, especial, famoso e poderoso e foi um poeta e aventureiro pela Europa fora.
Permito a quem desejo, desfrutar de minha morada.
Permito o calor da lareira, o aconchego do lar e de um vinho gostoso.
me entrego aos ruídos que faço ao beijar!
O perfume do teu suor e do teu calor.