Mudar de Cidade
O lugar, a rua, a cidade pouco importa.
Desde que seja ainda nesta vida.
O nosso encontro.
Dois corações.
Que se buscam.
E perseguem com coragem, através do tempo, e de outras vidas.
Escrever uma linda história.
Para que o sentir não fique no "e se".
Mas que se torne real.
Como o amor, que é imenso.
E que muito em breve, nossas chaves abram a mesma porta.
Pois ali será o novo endereço da felicidade.
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Poema Icapuí
Hoje é o dia da caçula Icapuí
A bela jovem cidade do Ceará
Com nome de origem do Tupi
Onde canoa em Tupi é "Ygara"
E Puí significa ligeira, por isso
"Ygarapuí" se diz canoa ligeira
Icapuí, tua vegetação coqueira
Faz de tuas praias um paraíso
Que embeleza o leste cearense
Pra alegria do povo icapuiense
Que se orgulha de ti com afinco
Desde o ano de oitenta e cinco
Que se emancipando do Aracati
Tornou-se bela cidade de Icapuí
Terra de um povo hospitaleiro
Mar, caatinga, mata de tabuleiro
Serra e muitas belezas naturais
Pois és Icapuí de lindas praias
E terra de orgulho da tua gente
Que te ama Icapuí imensamente
Há uma verdadeira conspiração entre o meu whatsapp e os sinais de trânsito da cidade, quando dirijo: ou abrem rápido demais ou nunca fecham.
Bela é Belém da Judéia,
Bela é Belém do Pará;
Mais bela é a cidade
Em que eu irei
com Cristo morar.
Em uma terra longínqua, havia uma pequena cidade. Cidade que tinha várias pessoas e que tinha várias casas. Em meio a estas casas havia uma que ao longe saltava aos olhos. Era a única sem cor, porém a que tinha mais flores.
Nesta velha casa sem cor e visitada por poucos morava uma velha. Velha que se alimentava de brotos e bebia os raios do sol. Todo o dia saia à noite para apreciar as estrelas. Necessitava das estrelas. Acreditava que as mais bonitas e cintilantes eram pessoas queridas que tinham lhe deixado. Seus dias passavam, as horas corriam e tudo permanecia inerte. E pensar que anos atrás sua casa era cheia de filhos, de amigos e de luzes que cresceram e dissiparam dela como a sua mocidade.
O relógio marcava três, quatro, cinco horas e a velha olhava. Olhava mais não via. Sentada em sua cadeira aquecia-se com suas lembranças. Lembrou de sua infância de seu casamento, de seu primeiro filho. Lembrou dos sentimentos eufóricos de outrora, lembrou… Apenas lembrou.
Adormeceu assim nas terras de sua memória. Viu-se jovem novamente, os filhos pequenos pedindo-lhe amor. E ela vos dava amor e recebia amor. O marido fazendo-lhe surpresas, os amigos reunidos em dias de feriado, o velho pôquer na sala de jantar. De repente todas as chaminhas se foram apagando; o calor também partiria. Ela expirou.
Esse brilho do mar espelhado,
O céu todo alaranjado,
A cidade acendendo,
A lua observando,
E a alma saltitando.
É outono,
Eu sinto o cheiro fresco das ondas em movimento e lembro que
Para o mar, quem balança é a praia.
Pri Augustta
Cresci na cidade grande, passei por cada coisa, vi de perto as maldades dos homens. Agora vou para o interior vê se boto a cabeça no lugar
Quem é a princesa?
Oh, cidade alegre!
Banhada de encantos
Seu povo é uma folia
Olha só que maravilha!
Descer de boia naquele rio de águas cristalinas
Que logo chegue o festejo
Em homenagem a nosso padroeiro
O santo casamenteiro
Que ajuda todos a encontrar o seu tão sonhado companheiro
Na nossa terra tem escritores
Eles que descrevem as dores e amores
Dos primeiros moradores
Aqueles sim são vencedores
Dignos de troféu de ouro
Ah, quanta alegria!
Nossa primeira ponte finalmente foi construída
Até hoje segue erguida
Cada dia ficando mais linda
Oh, Balsinha! Oh, Balsinha!
Quanta animação
Já é São João?
As comidas típicas vem de nossa região
Arroz, milho e feijão
Nossa plantação é a mais rica da região
Tem todo tipo de grão
E abastece todo o sul do Maranhão
Por isso te afirmo com toda certeza
Balsas tem a beleza
De uma verdadeira princesa!
Oh, cidade alegre!
Banhada de encantos
Seu povo é uma folia
Olha só que maravilha!
Descer de boia naquele rio de águas cristalinas
Sempre achei que tinha barulho demais na cidade e isso me assustava. Eu nunca entendi como as pessoas aguentavam.
Trecho do conto: Belo Rio, uma cidade não tão maravilhosa assim! “ Um aparte mal cheiroso, mas digno de comentário, em Vera Cruz, disenterias e solturas enquadram-se no mesmo grupo de detritos, porém os primeiros escapam pelos fundilhos e os se-gundos por meio de habeas corpus do supremo!
Foi engraçado olhar para a cidade e para os lugares e ver que tudo está exatamente igual apesar de parecerem tão diferentes! Na verdade as ruas, as casas, os prédios, tudo está exatamente igual. Quem mudou fui eu.
"A cidade é tão podre, sinto o cheiro dos bueiros, dos conflitos, da gasolina no ar e tudo mais. Mas dentro do caos que observo, a desordem reina suprema, com uma beleza que vassala até uma deusa"
DO LADO DE DENTRO
Assim como a cidade de fato, alguns recantos do meu íntimo
também estão um pouco nublados. Palavras jogadas ao vento,
seguindo sem jeito, sem efeito e sem fim. Do outro lado do vidro as
nuvens frias, céu azul transformado em cinzas distantes e vazias.
Do lado de dentro boas lembranças, cheias de vida, bem aquecidas,
coloridas, como jamais foram vistas e sentidas. Assim como o melhor
abraço, o qual já me acolheu em outras tardes um tanto frias assim.
E é aí que me pergunto até desistir de tentar entender, mas
novamente inconformado, volto e me pergunto; como podes me
perder tão facilmente assim, se eu estava aqui o tempo inteiro?
- Caio César Doc
De que serve na cidade o guarda
E à poderosa nau sua viagem
Se Deus a ambos não resguarda?
" Nesta cidade desvairada...
Pessoas indo...voltando…
Rindo... chorando…
Atrasados para o seus compromissos…
Cada uma em seu mundo particular…
Perdidas em seus próprios pensamentos…
Cegas por suas tecnologias...
Nesse mundo tão caótico do dia a dia…
Nessa velocidade frenética…
A cidade não para…
Alguns invisíveis…
Alguns se reencontram...
Outros se perdem…
Ou perde alguma coisa…
Num piscar de olhos…
As horas passam…
O dia acaba…
A semana se foi…
O mês se perdeu…
O ano ninguém viu…
Ninguém viu ou sentiu...
Nesta cidade desvairada…
A inocência no sorriso da criança…
A delicadeza do beija-flor bebendo seu néctar…
Os malabaristas dos faróis…
O aquecer do sol em sua melanina…
O ar que enche seus pulmões que lhe dão vida…
As batidas do coração...
O casal de idosos andando de mãos dadas…
O outono se despedindo…
Para dar passagem à primavera…
O encontro do sol com a lua todo fim de tarde…
As chuvas umedecendo as terras férteis…
Ou sentiu o cheiro de terra molhada…
A brisa do vento que lhe tocou o rosto…
Os irmãos que acolheram os invisíveis...
Às estátuas humanas pelas ruas agitadas…
O silêncio que paira no ar...
Porque "todos" estavam desvairados…
E não!!!
A cidade está atilado no seu modo de ser…"
Guarulhos, 20 anos
Cidade que eu vi crescer
uma geração inteira,
desde os tempos de colégio.
Quanto tempo passou !
A garotada cresceu e foi cada um pro seu canto.
Muita coisa mudou, mas continua provinciana.
Ninguém foi realmente embora.
Quem não lembra de quem e quem não
conhece quem ?
Cidade provinciana
de relações provincianas.
Guarulhos, para mim,
é uma Igreja no centro
que já foi diferente.
É um colégio de padres
que já não é de padres.
A Dom Pedro e Sete :
Uma rua que desce
Outra que sobe,
uma grande ladeira que
me leva prá casa.
E uma estação de subúrbio que se transformou
numa praça,
onde me sento prá fumar.
Guarulhos, é isso :
uma cidade. um subúrbio
Um monte de preconceitos
e de tramas secretas.
E um amontoado
de pessoas vazias.
que me olham.
Mas Guarulhos
para mim é tudo :
o primeiro baile,
o primeiro amor,
o primeiro porre.
Os amigos que perdi,
os amigos que ganhei
a poesia e a perdição.
Guarulhos está no meu
sangue, é meu passado,
é meu presente
meu ódio e meu amor.
A vontade de fugir .
A vontade de ficar
Guarulhos é isso :
Um símbolo na
Minha vida..
Uma página em branco
onde escrevi
minha história.