Mudar de Cidade

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Seu olhar é um rodeio que me fez voltar pro campo e esquecer a cidade grande para ver meu rodeio da plantação

Inserida por 123Eron21

No verso
no verbo
o pensamento é terno.
A cidade se consome
o que era longe fica perto
Trajetória
História
Vem na memória
Tempos de tristezas
mas também tempos de glórias
E o sorriso brota fácil
A luz revela a face
A sutileza nasce,
no detalhe que falasse.
Oscilando o tempo no espaço
causando rupturas no compasso
Alí, entre o que penso e faço,
mas o lápis eu carrego e o meu eu traço.
Por isso, trazer o olhar ou pra frente enxergar.
Traz aquele cheiro fresco do que vem a conquistar
Na amizade que invade se faz felicidade
Idade, a tirania se rende a liberdade
E o sonho ao se olhar vê-se realidade
Quem diria, isso deixaria de ser só vontade.

Inserida por romuloromanha

Ela anda pela floresta
E abandona a cidade
O tempo é tudo que lhe resta
Não existe mais vaidade

Mas um dia chega o medo
Que chega como uma ave
Chega bem mais cedo
E é difícil que se salve

Mas ela quer provar
Que o medo é ilusão
Talvez de para salvar
O seu puro coração

Mas isso tudo um dia acaba
Até o que ela sentiu
E mesmo que ninguém saiba
Tudo isso já existiu

Inserida por edfs

Então me sentei sobre o céu estrelado e senti uma vontade louca de chorar olhando a cidade adormecida.Havia tantos casais a minha volta e só eu ali,tremendo na noite gelada sem ter ninguém para abraçar, me sentindo abandonada,perdida e oca,vazia,querendo amar mais do que tudo,querendo sentir de novo as borboletas bagunçando meu estômago,a adrenalina,a tontura…Pois apaixonar-se não é algo prático como matemática,só resolver ax + b e pronto,é mais como um terremoto,porque você nunca sabe quando vai acontecer e nem como e não entende a intensidade até o chão começar a tremer.

Inserida por audreyponganborteze

In Feliz Cidade...

Se ela existe eu mal sei,
certo é que não a vi.
Se for sabor não provei,
se cheiro não cheirei,
se ela existir, não senti.

Onde está a Felicidade?
Mas, quem é essa afinal?
Procurei na cidade,
na prisão, liberdade...
ninguém sabe da tal.

Achei que a visse no mar...
só vi brisa e beleza.
Não sei onde ela está.
Se num circo ou num bar,
n'alegria ou tristeza.

De verdade, me cansei
e desfiz sonhos de outrora.
Se até então não achei,
ou se achá-la eu irei,
o certo é que vou embora.

Vou buscar ao menos o eu
que mal sabe onde está,
quero ao menos o que é meu
estou indo pro breu
quiçá eu me ache por lá.

Inserida por mariofrs

Angola terra quente da minha infância
Luanda cidade linda e encantada
tu serás sempre Portuguesa....
dentro da minha alma, da minha mente.!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Sou um ignorante da cidade ou até um sábio selvagem da favela, mas que nunca quis retirar de ninguém o que não me pertence;

Inserida por JULIOAUKAY

Mil vezes maldita cidade, que infelicidade eu tive de ser mais um
Dos que aqui nasceram respirando perigo
Por isso aqui ninguém se faz de poucos amigos
Aqui ninguém tem amigo nenhum

Inserida por betaniasantiago

Nasci Aqui!


Brasilia de Minas…
Cidade que
escolhi para nascer.
Ventos…
Sonhos
Brisa!
Coqueiros que
bailam a nossa fé.
Coração de primavera!!
Cheiro de capim-cidreira.
De alecrim.
Povo lindo…
Nasci aqui!

Inserida por daysesene

Buscando meu amor pelos cantos da cidade, tentando achar a pessoa que me completa nessa realidade , pois a unica coisa que importa é achar o amor de verdade, para sermos felizes pela eternidade....

Inserida por JoaoVictorCustodio

pintei a cidade de negro para que tu pudesse ver as estrelas..

Inserida por karinebkings

Numa tarde destas, numa laranjeira a beira da cerca de um sítio já quase sitiado pela cidade, nasceram duas laranjas que, sem pretensões nenhuma não almejavam nada, a não ser que a própria natureza se encarregasse de fazer delas o que quisesse. E assim foi, amadureceram lindas entre folhas verdinhas, uma foi logo colhida e colocada em uma travessa de vime bem no meio da mesa na casa dos proprietários do sítio a outra ficou na árvore bem pertinho de um ninho onde filhotinhos de sabiás logo descobriram por meios de bicadas o sabor delicioso da fruta. Fizeram furinhos que ficaram maiores e que alertaram através do perfume alguns insetos e até abelhinhas e, assim, de repente uma população de espécies se aconchegaram na frutinha e no entorno dela. Uns gostaram dela madurinha, outros já apreciaram passadinha e alguns - tem gosto para tudo - adoraram ela quase podre, mas foi unânime entre todas as bicadas da bicharada que a laranja estava ótima. Depois disso tudo ela caiu no chão, e entre uns dias e alguns meses, brotou de suas sementes, outra laranjeira. E a outra laranja? Ninguém comeu, ninguém cheirou, simplesmente quando ela estava madura colocaram no freezer para um dia fazer algum doce que não foi feito e ela acabou esquecida na gaveta de frutas, congelada no tempo. Se um dia você for colher alguém para trazer à sua vida, que seja para apreciar seu perfume, que seja para ouvir suas histórias, ouvir suas risadas, que seja para compartilhar o por do sol, que seja para se refrescar na chuva, que seja para alimentar a alma com carinho, que seja para sentar do teu lado de mãos dadas e deixar a natureza fazer o que quiser com o tempo. Mas não deixe de maneira nenhuma esquecida num canto da casa, num canto da vida

Inserida por andresaut

VAGA-LUMES


Em uma cidade antiga, muito antiga, de quatro ou cinco casas antigas, muito antigas, ela resolveu fugir da cama.
Esperou anoitecer, até as paredes dormirem para sair. Correu como quem ama.
Se soubesse para onde ia, não seria ela.
Simplesmente foi, porque a vontade de sentir o vento frio no rosto,
a consumia feito vela.
O chão de pedra gelada nos pés sem sapatos. Nos olhos, o escuro.
Tinha alguma coisa naquela noite que a chamava pela janela e ela foi. Por cima do muro.
Se não tivesse ido, não seria ela.
Se não tivesse ido, seria morta.
Foi correndo pelo escuro sem saber aonde dava a viela,
E a estrada torta.
Tão escuro era, que esquecia como era a luz.
Corria, corria, corria e, de repente,
esqueceu o que era o dia.
Percebeu aos poucos que a viela era tomada por vaga lumes. Dezenas, centenas deles.
Não eram capazes de alumiar a noite em dia com seu brilho raro.
Mas a fez lembrar,
Como era o claro.
E saber por que, afinal, fugiu da cama.
É que a cidade não entendia, a agonia de quem Ama.
E da noite faz cantiga.

É que dizem que o Amor é coisa antiga,
Muito antiga.

Inserida por grasypiton

No cair dar tarde, lá estava eu admirando o belo entardecer na mais movimentada avenida da cidade...

Inserida por dickarruda

Seqüestro

Estava rodando pela cidade, de repente você surge na minha frente;
Meus pés não conseguem mais acelerar, meu coração fica muito contente;
Você com seu vestido branco solto ao vento, suas lindas pernas aparecendo;
Eu para o carro e digo: “Vem comigo. Vem aqui dentro.”

Seu rosto surpreso e sorridente; olha meio desconfiada e não quer entrar;
Eu insisto, acaricio o teu rosto e digo que precisamos conversar.
Saímos devagar, escutando a musica “Fico assim sem você”
Como eu esperava este momento, queria muito te ver.

Olho no fundo dos teus olhos e digo: “Isto é um seqüestro”
Hoje será só nos dois, tudo o mais é apenas resto.
Levo-te para o cativeiro, que outro dia eu preparei;
Ele fica no bosque, uma cabana que o local só eu sei.

Passamos o dia neste recanto, você surpresa com o acontecido;
Mas seus olhos brilhavam como os de uma criança;
Amamos-nos loucamente, renasce então a esperança;
De enfrentar os desafios e tudo o que tenha surgido.

Eu te liberto no fim do dia, resgate em dinheiro não precisou;
O único resgate que te cobrei foi o tanto que você me amou;
Com um beijo você se despede e pergunta: “Vai me seqüestrar novamente?”
Não deste jeito. Da próxima eu não te liberto, vai viver comigo para sempre.

Inserida por nivajoaquim

Então ela me levou no ponto mais alto da cidade,
onde a vista era magnífica,
mas eu só tinha olhos para ela.
Nós nos abraçamos, nos beijamos,
sentimos um ao outro...
Ela olhou nos meus olhos
e lembrou que não podia ficar comigo,
fez-me prometer que eu entenderia isso.
Combinamos que seria sem expectativas.
Mas não combinamos que seria sem saudade...

Inserida por AugustoBranco1

O Silêncio da Cidade

Quando essa chuva parar...

vou aí te visitar

vou aí dizer que te amo com
a barra da calça molhada

vou aí te avisar que esperei deitado o tempo acalmar, que
não estive em outras residências

vou aí te servir de cobertor contra o frio

vou aí levar seus doces prediletos

vou aí conversar sobre o clima

vou aí te fazer dançar

vou aí ouvir tuas lágrimas

vou aí planejar o amanhã (porque agora acredito no futuro)

vou aí saber como ficou tua solidão sem mim

vou aí para provar que a minha solidão não ficou bem sem ti

vou aí para esperar a próxima chuva

vou aí por gostar de estar aí

vou aí brincar com teu olhar água de rio

vou aí costurar algumas notícias em teu ouvido

vou aí na terceira intenção do desejo

vou aí porque me chama por aqui

vou aí até matar tua sede

vou aí até aliviar minha fome

vou aí sabendo do perigo

vou aí escrever mais uma carta em tua parede

vou aí para crer na tua fé

vou aí ouvir os sapos almejando mais chuva

vou aí sentir o gelo da tua mão

vou aí guardar o sol do teu abraço

vou aí provar de novo um dos teus beijos

vou aí pedindo tempestade

quando essa chuva parar, vou aí te visitar
como quem quer tudo do mundo!
porque o silêncio da cidade após uma chuva
é o que me faz querer te ter por perto.

Inserida por JohnnyKwergiu

Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.

Inserida por sebaloco

A cidade ta enfestada
Ela foi invadida
Muitos não conseguem enxergar o que é,
Glorificados são aqueles que podem enxergar
Os anjos que andam sobre a terra.
As pessoas estão com medo,outras nem tanto
Eles dizem:
"Não tenham medo,
Somos a tua salvação,
viemos trazer o que vocês,humanos não tem.
Amor
um simples ato de amor é o suficiente para tua salvação."
Segui com eles,
Segui teus passos tentando ser um deles
Mas espere,eu não tenho asas,não passo voar.
Era só acreditar,
Era só ter amor,
Era apenas um sonho.
Quando acordei estava no céus
Como tão exuberância tinha aquele lugar
Então percebi,
Como são tolos os humanos,
Apear de eu ser um humano também
Mas alcancei minha salvação
Acredite,
Confie em anjos,
Eles vão te salvar.

Inserida por sophiazoca

Quando Jesus estava entrando na cidade todo aquele povo o reconheceu Então eles pegaram ramos de palmeiras e saíram para se encontrar com ele, gritando: — Hosana a Deus! Isso significa: Que Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor! Que Deus abençoe o Rei de Israel!

Inserida por FranciscoWallas