Mudar de Cidade
NA ESTRADA (Para Mana)
Daqui de dentro, busco sobre a cidade
Teu olhar que era tão amigo e tão presente
Daqui de dentro, nem percebo a velocidade
O tempo passa e eu me sinto mais carente
Nada encontro, além das lembranças
Sei do infinito desse amor
Das nossas risadas, das nossas alianças
Daqui de dentro, eu ouço o que calou
Impossível, não sentir as lágrimas no rosto
Inevitável, lembrar da tua amizade
Inaceitável, dor que deságua em mim
Irremediável, travo da saudade
Daqui de dentro, olho Mariana
Aqui por dentro, tremo e choro
Daqui de dentro, vejo Mariana
Mas eu não vejo, peço a Deus, imploro!
Espero você pra gente escutar juntos a mais belas canções de amor sair pela cidade, caminhar pela areia sentir o vento sobre nosso rosto, quero te amar não apenas por uma estação, mas para sempre! quero te gravar não apenas no meu pensar mais no meu coração, não quero apenas lembrar do seu rosto quero poder toca-lo, não quero escutar as belas canções em vão quero que você esteja em todas elas...Quero estar com você na alegria e na tristeza na saúde e na doença! então ver se aparece logo!
A grandeza da cidade se iguala a minha dor
neste corpo ainda habita o muito que você deixou
Me sufoca, me maltrata o que poderia ser e o que você levou.
Queria que me entendestes, e compreendestes o que rolou
se eu pudesse voltaria atrás e faria um novo roteiro do nosso amor.
Na esquina da cidade fria vi o velho senhor do carrinho de flores, comprei uma como sempre, mas, mais uma vez volto sem entregar. Gloriosa, Amarilis, Lírio, Jasmim. Falta a cor do seu rosto de flor no meu jardim.
Se o ET de Varginha fosse mesmo sério, teria aparecido numa grande cidade como Tóquio ou Nova Iorque. Ou será que ele queria apenas comprar queijo minas e linguiça?
Titulo: Periferia
Periferia,
Sim, faz parte da cidade
Mas a alta sociedade
faz questão de separar
Traça outra estrada, outro mapa
Pois, acha que lá só se mata
e por longe quer passar
Periferia,
Esquecida pelo poder
Esquecida do saber
Outro jeito de viver
Quem lá mora quer ir embora
Pois é lá que o filho chora
e a mãe pátria não ver
Periferia
Uma nação de irmãos
como filhos renegados
que parecem ser lembrados
Só em tempo de eleição.
Lá fora a chuva cobre os ruídos da cidade e acaba extraindo a nostalgia de tempos, assim purificando as ideias de quem menciona nomes em pensamentos.
Eu tinha um desejo:
Ser o cara mais rico da cidade.
Eu queria ser o cara mais bonito da região.
Eu queria ser o sujeito mais inteligente daquele lugar.
Eu queria amar a pessoa mais linda e inteligente da cidade.
Eu queria casar com a pessoa mais linda que houvesse.
Eu queria ser respeitado por todas as pessoas a quem eu respeitasse.
Eu queria ser jovem por toda a vida.
Eu queria ter filhos e filhas inteligentes.
Eu queria envelhecer com sabedoria.
Eu queria que o mundo conhecesse meu tempo.
Eu queria que minha história fosse conhecida.
Eu queria assistir a evolução do mundo, deitar numa cama aos noventa e nove anos, partir deste mundo no dia do meu aniversário e acordar do outro lado, acreditando que teria feito a minha parte, para que tudo tivesse sido como deveria ser.
Santa Maria, por favor, protege com o teu amor,
A cidade de Santa Maria que agora queima de dor!
Guria da Poesia Gaúcha
Sou assim: nas férias levo o notebook, celular, IPod e o Playstation para aquela cidade no fim do mundo, com 3 mil habitantes que nem tem Wi-Fi
As férias todas e você aqui, na mesma cidade do que eu. Quantas vezes nos falamos? Quantas vezes nos vimos? Poucas, pouquíssimas. Algumas vezes sorrisos discretos, outras vezes nem uma palavra ou uma feição facial convincente de que a felicidade estava presente. Apenas pequenas trocas de olhares. Segredos escondidos em nossos olhares.
A única lembrança que tenho desses dias é aquele presente. Para outra pessoa pode simbolizar como apenas uma pulseira, mas pra mim, um mundo de lembranças, sonhos, ilusões e um sentimento jogado ao vento. Mas aí, as férias estão ao final e você vai embora.
E minha última mensagem não foi agradável. Foi uma mensagem de decepção. Sua desconfiança machucou, ainda dói, evito lembrar. Mas quando for embora peço que não me avise, porque a partir do momento que você for, juntamente com meus sentimentos, você morrerá dentro de mim.
Você virou as costas para quem te queria bem. Casei disso tudo. Quero viver. Quero te esquecer. Quero ser feliz. Mas ainda guardo as únicas lembranças reais disso tudo: o seu sorriso e o brilho secreto do teu olhar.
Teu amor me deu à luz e a nossa paixão se acende no meio do meu coração, nomeando assim, a Cidade do Amor, erguida dentro do meu coração, com a população de uma alma gêmea que a cada dia permite que o amor, cresça mais e mais a cada instante.
Cidade dos anjos, quando assisto esse filme, sempre choro, ver pessoas partindo,cenas assim que nos emocionam, parece estranho mas dão alento ao meu coração, sinto que quando estamos sós, na verdade é quando estamos mais acompanhados...Anjos existem!
Há estátuas com asas na cidade... Que me parecem liberdade acimentada, tenho vontade de voar por elas, mas eu também não saio do chão.
Na cidade o crime se tornou um emblema de classe e raça. Porém no subúrbio, é íntimo e psicológico - resistente a generalização, um mistério da alma individual.
Gosto de observar a cidade pós chuva, é como se tudo fosse velho, como se não mais existisse amor, felicidade e alegria. O frio me confirma isso, mas as andorinhas discordam de tudo.
Ao Caminhar
Certo dia, um jovem estava caminhando pela cidade como de custume, porém começou a notar algo que não havia notado antes. As pessoas eram todas iguais, presas em suas rotinas, presas em sonhos, que se não são tão diferentes, tem os mesmos objetivos, as mesmas ambições, e mesma felicidade, se é que podemos chamar isso de "felicidade".
O jovem continuou a caminhar, aflito pelos pensamentos que rodiavam a sua mente, olhou para os lados, pessoas abandonadas pelos seus semelhantes, as quais não tinham nem aqueles mesmos sonhos, as mesmas ambições os mesmos objetivos, e a muito ja não sabiam o que era a mais a felicidade, mesmo aquela superficial, que iludia as outros pessoas.
O jovem continuou a caminhar, continuou a ver pessoas iguais, pessoas abandonadas, e outras pessoas que estavam entre as pessoas iguais, porém tinham os sentimentos das pessoas abandonadas, viviam em suas rotinas, porém não tinham mais sonhos, não tinham mais ambições e objetivos e a felicidade, talvez até hoje não usufruiram da mesma.
O jovem continuou a caminhar, e a cada passo, uma tristesa ia surgindo dentro dele, pois por onde passava, via mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmos sofrimentos. Porém ao decorrer de seu caminho, o jovem avistou um pequeno grupo, um grupo de pessoas diferentes, que esbanjavam uma luz, uma alegria diferente das outras, essas pessoas tinham sonhos diferentes um dos outros, sonhos meio malucos, meio doidos, muito loucos. Suas ambições eram diferentes das pessoas Iguais, assim como seus objetivos e a felicidade deste pequeno grupo de pessoas era o que mais chamava atenção, algo mais puro, mais intenso mais bonito, mais sincero, contagiante e lindo de se ver. Ao ver aquilo a tristesa que o rondava se dicipou, e logo ele estava no meio deste grupo partilhando seus sonhos, suas ambições, seus objetivos e conhecendo a verdadeira felicidade, felicidade que estava em seus sonhos, ambições e objetivos, que ao entrar naquele grupo, foram sido moldados, esculpidos até tomarem uma forma diferente do produto bruto original, e assim aquele jovem que caminhava naquela cidade, encontrou a verdadeira alegria da vida, que além de ser feliz, é abrir os olhos das pessoas para mesma felicidade.
Cada vez mais as pessoas estão presas ao material, e esquecem de que existem pequenas coisas em nossas vidas, como ações, momentos, lembranças e por que não loucuras, que muitas vezes nos fazem mais felizes, do que comprar um carro do ano.
Caridade
Pelas ruas, avenidas, ruelas e becos da cidade
Migalhas querem
Lagrimas na face
Dinheiro na mão
Caridade em vão
Se dou - te uma moeda
Tenho o perdão
E fico bem...
Bem diante de tua miséria
Bem com os “santos” a – gentes
Bem com os liberais anteriores e “benevolentes”
Minha consciência ficaria livre
De transformar essa ordem
Bem diante de mim
Ordem que me faz sentir culpada
Por não te dar um centavo sequer...