Mudar de Cidade
Ao interceder pela minha cidade a primeira impressão que vem ao meu espírito é: Que o avivamento genuíno nunca chegará aqui em nossa cidade por falta de perdão, liberação de perdão e falta de arrependimento.
Olhe para as escrituras, perceba que quando o arrependimento nasce o avivamento também surge e vidas são transformadas.
"Reflexões". Resende, 07 de Fevereiro de 2016.
Manter a nossa casa e a nossa cidade limpa é uma atitude de cada um de nós.
As pessoas simples costumam dizer em voz alta: "minha casa é humilde, mas é limpinha". Falam dessa forma, pois sentem orgulho de preservar sua dignidade e de seus filhos mesmo quando a vida é dura e em condições desfavoráveis.
Bertioga é nossa cidade, é a nossa casa, é o nosso lar, é o lugar onde vivemos.
Se Bertioga for limpinha nossos filhos vão crescer sentindo o cheiro do mar e das matas, vão nadar e pescar nos rios e nas praias, caminhar e brincar nas calçadas e nas ruas.
Se Bertioga for limpinha muita gente vai querer conhecê-la. E quem vier uma vez vai voltar e contar para outras pessoas que existe uma cidade a beira mar, tão perto de São Paulo, em que a natureza é respeitada e que seu povo cuida dela.
Se Bertioga for limpinha nossos governantes serão cobrados por nosso povo para cada vez mais conservá-la e tratá-la com todo cuidado e punir as pessoas que deixam de cumprir seu papel de cidadão, as pessoas que somente pensam em si, as pessoas que não se importam com a nossa cidade.
Se nossa cidade for limpinha, com todos os problemas, com todas as dificuldades que existem vamos poder dizer com orgulho: eu vivo em Bertioga.
Eu sou aquela que metade tem alma de cidade outra metade de interior. Que uma metade é Bach e outra metade é balada. Metade sal, metade doce. Metade alegria, outra metade amargura. Uma metade que escreve, outra metade que só observa. Porém, quando o assunto é amor, eu sou inteira!
Logo após começarem a conversar, Clarice chama Julieta para caminhar no parque da cidade, que Clarice vera ver sua família, Julieta aceita sem notar que naquele dia marcado, era aniversário de seus pais e ela não pode ir ao encontro de sua amada. Clarice sentiu-se enganada, mas entendeu. Logo após esse encontro de desencontro aconteceu a fatídica declaração que mudara suas vidas. Passaram-se alguns dias depois da declaração de Julieta a Clarisse, continuavam conversando e a cada dia encontravam mais coisas em comum. Julieta, uma menina sonhadora e romântica, acreditara encontrar sua "princesa encantada". Clarice,por sua vez, já não acredita em romances, mas se envolve cada dia mais nessa história. Depois de dias de conversa Clarice diz que vai a Soledad e que gostaria de encontrar Julieta, e que dessa vez ela realmente aparecesse no encontro. Clarice era esperta, fizera com que Julieta lhe passasse o endereço de sua casa e então quando fosse a Soledad a buscasse para jantar. Julieta sem pestanejar, o fez, passou seu endereço e coordenadas. Chega então o grande dia, Julieta ansiosa pelo cair da noite para encontrar seu amor, não para o dia inteiro, arruma tudo, deixa udo organizado para a grande noite. Clarice liga para avisar que está a caminho de Soledad, que passará na casa de sua mãe para depois encontrá-la. Julieta se anima e fica ainda mais nervosa.
Então chega a hora, Clarice avisa estar indo buscar Julieta. A primeira troca de olhares foi inesquecível e marcara Julieta e Clarice pelo resto de suas vidas.
Cedo ou tarde, quem sabe,
a gente se encontra
Na beira do mar, pelas ruas da cidade
Em algum lugar
Cedo ou tarde, quem sabe,
a gente se encontra
Pela madrugada, em algum fim de tarde
Sentada no parapeito da janela do andar mais alto do prédio mais alto da cidade. Observo os carros passando lá embaixo. Balanço as pernas e sorrio ao ver o quão frágil a minha vida é. Basta um salto e tudo o que eu (des)construí ao longo da minha existência está acabado, estatelado lá no chão. É cômico perceber como toda a minha vida pode se basear numa única decisão.
Son las laderas de la vida...
Que deixo em ti cidade, as nuvens de meus pesares
levando para fora o que tenho de mais bonito aqui dentro...
La felicidad.
Leandro Seminoti 12/08/2014
"Você aproveita e valoriza sua cidade?"
Parando pra pensar, nós não aproveitamos nossa cidade. É fácil criticar os defeitos, problemas e insegurança. Difícil é ser um bom cidadão e cumprir com suas obrigações de cuidar do lugar onde mora.
Nosso chão não se faz sozinho, não adianta reclamar, quem move tudo isso somos nós. A cidade é o espelho dos seus moradores, portanto é bom repensar antes de lançar as criticas.
É uma pena, um local como esse não ser aproveitado. Região tropical, litoral do Brasil e alvo dos primeiros visitantes estrangeiros ao nosso país. Uma parte da história do Brasil se encontra aqui e em cidades vizinhas, como São Vicente.
Evoluir, essa é a palavra exata. Precisamos evoluir, cuidar do nosso lugar, cobrar quem governa, cooperar para a evolução e aproveitar o máximo nosso lugar. Essa é a única solução para os problemas que presenciamos, mas podemos mudar o amanhã agindo.
Ela é uma das poucas coisas que se salvam naquela cidade.Alma de menina sapeca num corpo que faria até mesmo os anjos perderem a razão.
Junho chegou
O ano esta na metade
La no interior
E até mesmo na cidade
Diz o povo com propriedade
Ano miou
Ano acabou
E isto é verdade.
Pia o pássaro na árvore
da cidade
onde permanentemente queria estar.
Onde estou
pia amor
a vontade de lá.
Se um dia eu for
levarei minha dor
para este cantar.
Mas quão ruim é piar
o piar sofrer
que este terá de expressar.
Prefiro de dias
Lá, alegrias roubar
e este entonar esta melodia.
Estou indo agora
sonhos na sacola
desejos naquele lugar.
Finalmente o pássaro
Piar
e eu pensando em viver.
Linda
Mina mais bela da cidade onde moro
Seu corpo me arrepia
Os teus olhos me devora
Seus encantos é um paraíso
Só não sei se de mim gosta
Mas me faz lembrar
Dos meus tempos de escola
Sonhando em ganhar beijinhos
Da princesa a qualquer hora
Vivemos entremeados de recomeços. Mudamos de casa, de emprego, de cidade. Tem quem muda os amigos, o amor, os conceitos. Fazemos novas escolhas para juntar os pedaços, ou ajustar os ponteiros. Para respirar o ar menos poluído da hora do ‘rush’, e, também, mais leve de rancores. Há aqueles que mudam por necessidade, e, outros, por simples vontade.
Muitas vezes, mudamos do jeito que dá, e encaramos a nova morada ainda vazia. Faltam sofá, mesa e louça limpa. Faltam também certezas, mas levamos a coragem que carregamos no peito. Porque partimos em busca da felicidade.
No início, nos perdemos um pouco. É normal. Nem sempre a nova estrada é bem iluminada. Mas, mesmo ser saber direito como é o chão em que pisamos, sem pensar demais naquilo que nos impulsiona, seguimos em frente. É como retirar um pincel mágico de dentro do bolso e desenhar a luz que nos deslumbra pela vida.
Certa hora, um som de dar arrepios nos fez pensar em voltar atrás. É o barulho estridente da culpa, trazendo o peso carregado do medo de se arrepender. Pensamos nas pessoas que deixamos para trás, e na vida que um dia foi aquilo que sonhamos.
Lembramos que dizer adeus nos corta por dentro, e que as lágrimas nem sempre são suficientes para aliviar a dor. Tem dor que precisa doer até passar sozinha. Até compreendermos que para sermos felizes, infelizmente, algumas vezes decepcionamos alguém. E o contrário também ocorre, tem gente que nos magoa mesmo sem querer. Então, encontramos dentro de nós uma força invencível, e, com nossa gaita invisível, sopramos para longe a melancolia.
Damos risadas nas conversas à toa, ouvimos o barulho dos talheres novos ou velhos, mas diferentes. Sentimos o tique-taque mais calmo, mas atento. O mensageiro do vento nos traz boas novas: não há pressa para ser feliz, só não podemos perder nosso tempo.
Se percebermos que esse projeto não há como ser realizado, faremos novas escolhas. Se alguém que desejamos nos ignora, conheceremos novas pessoas. Nosso lema será não desitir de nós mesmos. Quem desiste, não aprende a sacodir o pó da canseira.
Conscientes de que, na vida, temos poucas certezas, aproveitamos a beleza da descoberta. Desembrulhamos nossas dúvidas e as deixamos livres para voar. Mesmo que a previsão do tempo seja imprevisível, se fará chuva ou sol, não importa. O que interessa é onde estamos, aqui e agora.
Só se acha quem se perde, e não adianta pegar atalhos. A felicidade é uma colcha de retalhos. Passado e futuro. Amor e dor. Alegria e tristeza. Todos se entrelaçam para dar forma e sentido às nossas pegadas. Caminhamos para onde quisermos, e levamos conosco a alma aquecida por essa colcha, dia após dia.
Olhamos para trás para seguirmos em frente. Saudade e esperança caminham juntas. É que já revolvemos nossos vulcões, encontramos algumas raposas e nos despedimos de nossas flores. Agora pegaremos carona com a nova migração de pássaros…
Voemos!
A terra flora! Felicidade!
Choveu na roça!Adeus cidade.
Eu vou-me embora. Eu já vou tarde!
Eu vou agora. Bateu saudade!
A cidade era de papel, mas as lembranças não. Todas as coisas que eu tinha feito ali, todo o amor, a pena, a compaixão, a violência, e o desprezo estavam aflorando em mim.
No lugar da correria da cidade, o balanço da rede, o único som que se ouvia, era o canto dos pássaros!