Aos poucos frases
Estou me transformando aos poucos num ser humano meio viciado em solidão. E que só sabe escrever. Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como “eu gosto de você”. Gosto de mim. Acho que é o destino dos escritores. E tenho pensado que, mais do que qualquer outra coisa, sou um escritor. Uma pessoa que escreve sobre a vida – como quem olha de uma janela – mas não consegue vivê-la.
Na essência de todas as lendas existe uma verdade, alguns poucos bravos unidos para salvar seus mundos, podemos ser heróis em nossa própria vida, cada um de nós, se tivermos coragem para tentar.
Mulher madura é igual a vinho caro. Poucos homens sabem apreciar porque muitos estão acostumados com a pinga mais barata.
Se quer plantar para poucos dias, plante flores. Se quer plantar por muitos anos, plante uma árvore. Se quer plantar para a eternidade, plante ideias.
A briga nos faz tolos e insensatos por alguns poucos instantes e nos consome por horas e horas de arrependimento.
Você não precisa que ninguém acredite em você, confie em si mesmo e vá à luta! Poucos querem ver o teu sucesso e muitos o teu fracasso!
Quem sou eu ?
Sou um paradoxo. Alguém que vai de extremo a extremo em poucos segundos! Alguém que sabe amar e odiar, alguém que sabe ser boa e ruim .. Que nao espera que a vida me leve, mas que leva a vida! Que como todo ser humano, tem o desejo de ser feliz e busca a felicidade nos pormenores da vida! Alguém procurando uma "razão"pra viver, se é que me entendem! Uma pessoa que já cansou das coisas futeis, inuteis e sem nexo desse mundo em que a beleza exterior importa muito mais do que a interior ... Alguém em busca de aprender com os próprios erros, que tem a intençao de mudar e conseguir ser uma outra pessoa, melhorando a cada dia que passa!
"Meus amigos são poucos.Quando me sinto triste não os procuro,procuro meus inimigos porque
são eles que me fazem rir, e quando estou num estado de felicidade, ai sim procuro meus amigos, porque
me sinto amado"
Engraçado! Ninguém quer ficar gripado da gripe alheia, mas poucos se cuidam para evitar o contágio da estupidez coletiva.
Você não se preocuparia tanto sobre o que pensam de você se você soubesse que poucos perdem tempo com isso.
Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.
Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.
Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.
E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.
Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.
Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.
Ter a arte de desenhar sorrisos em rostos tristes é para poucos. A nobreza de alma é a que encanta os lábios e lhes arranca sua curva mais admirável...