Mudanças
Livres pensadores assustam
Conservadores só conservam dores
Vocês têm medo das mudanças
Malditos escravos de antigos valores
No calendário da roça, vida e morte são
como mudanças de estação.
Um dia a gente floresce,
no outro, aduba o chão.
Já se sabe o bom caipira
que para tudo se fez um tempo.
Desde o sol, que nasce bem cedo,
até o sopro do vento.
Mazzaropi nasceu, viveu e morreu.
Cumpriu o ciclo da semente.
Deitou-se na terra,
abastado de riso e de vida,
e descansou de ser vivente.
("Mazzaropi, um jeca bem brasileiro")
Mudanças de atitudes, desfechos, recomeços... são acontecimentos inerentes ao viver. O constante movimento da vida nos conduz aos caminhos necessários ao nosso melhoramento. De uma forma ou de outra, chegaremos lá. Depende unicamente de nós, ou retardamos o aprendizado ou iremos ao seu encontro, mas cedo ou tarde, teremos que trilhá-lo. Não há como escapar, mesmo que gastemos toda uma vida nisso.
Estou fazendo mudanças...
Já joguei fora:
Vitimização
Insuficiência
e o resto de você...
Deixei aqui só o bom senso
e o amor próprio!
Podemos fazer hoje mudanças reais e concretas e a possibilidade de trabalhar na direção desejada.
Cada detalhe é importante na construção da nova realidade desejada.
Um período produtivo e profundo, intenso e realizador a todos..
Um dia leve!
As pessoas que nos encorajam as maiores mudanças não são aquelas que chegam em nossa vida trazendo-nos um jardim florido. São aquelas que nos proporcionam as condições necessárias para que o nosso jardim de sentimentos possa novamente florir.
"A grande dificuldade em aceitar mudanças se dá pela comodidade com o estado presente, mesmo certo de não ser a melhor posição".
Mudanças só ocorrem de dentro para fora, e não de fora para dentro.
Se tem algo errado com você, volte a si e não a elementos exteriores.
A Constância da Vida é a Repetição -
A vida é feita de mudanças
e transformações.
Porém,
todas as mudanças e
transformações são partes
de ciclos repetitivos:
(segundos, minutos, horas,
dias, semanas, meses,
anos, décadas, séculos,
milênios, eras...),
em que Deus é o Tempo
e Tempo é tudo.
Ainda que, de certo modo,
os traga, (por leiguice),
aqui ignoro a precisão dos números,
da matemática, da física
- da Ciência -,
e prendo-me ao olhar (distraído) do cotidiano:
A dona de casa,
o padeiro, o taxista, o jovem
casal de namorados,
os nossos avós, os primeiros
passos dos bebês, as discussões,
a rosa murcha, a canção preferida,
o copo que se quebra,
a água que ferve, o tropeço
na calçada, o coração partido,
os dias frios, o pôr do sol,
a gargalhada espontânea,
os velórios, as fases
da lua.
Prendo-me ao comum
das falas, dos gostos e
gestos.
Dos conselhos, influências e comportamentos.
Da jornada de trabalho, das receitas médicas e cardápios culinários.
Prendo-me as manias e tocs e tiques.
Os mantras, dogmas, ritos e rituais.
Costumes, crenças, tradições e culturas.
Por que insistes em repetir palavras, inútil poeta?
De novo, não há nada
de novo:
A constância da vida
é a repetição!