Msgs de Fortes Sentimento
O Gênero Lírico
Ouro Preto não pode parar na Semana da Virada, quando a cidade não dorme com as ruas e praças, igual Paris, ao menos numa noite ao ano, vive em festa.
Há um único show que, é único em cada canto da cidade.
Enquanto isso, até quando dormem, turistas se enriquecem com os juros do Banco Central nas alturas, pois fixados sobre a graça de Deus, que é brasileiro.
No restaurante, O Passo Pizza & Jazz, no térreo do prédio estilo novo rico em frente ao esgoto da Vila, o primeiro e ainda um dos pontos de desfiles dos portadores de dinheiro, a matriz da casa de alforria onde os comensais se deliciam com a boca da boa comida, além dos olhos no prazer de ver e ser visto, além de poder acompanhar o que vai na Bolsa, no bolso e na moda.
Rico ri a toa, se a crise passa longe dele, até na mesa farta e piada sem graça. Segundo Feurback, "o Homem é o come", não pela quantidade, mais pela qualidade.
Quando a esmola é demais até Santo desconfia. Assim, como o Homem que lê muitos autores, embaralha a mente e perde a opinião própria.
Assim como restaurante com muita variedade de comida, por isso é difícil ter tudo, bom é evitar comida a quilo e rodízio de carne, pizza e demais casas do prazer, pois é melhor comer como gourmet do que como um glutão.
Uma casa de prato único, que serve bem os indecisos que não sabem se o mercado trabalha mais bem com títulos à curto, médio ou longo prazo e escolher a comida igual o pão em falta no dia-a-dia.
Nem só de pão vive o Homem, nem com vegetais, pois a proteína animal o fez, assim como o trabalho, no qual se faz e faz pelo uso das mãos, os mais diversos objetos e arte.
Os primatas eram basicamente vegetarianos e comiam frutas, folhas, cascas, raízes, além de vermes e insetos.
Por isso, comiam o dia todo e tinham de andar muito e o apêndice era funcional, para digerir celulose.
Quando deixou as árvores e perambulou na terra, começou a caçar e morar em locas, uma vez que a pouca carne já o mantinha com energia e pela evolução a cabeça cresceu e lhe deu inteligência, articulação do pensamento, voz para se comunicar e as mãos para fazer.
Mente sã em corpo são.
Os vegetarianos radicais que nos perdoem, mas se a maioria abandonasse a carne poderia haver ao logo do tempo a involução do cérebro, se é que drogas, entre elas o celular, não faz crescer o apêndice, assim como voltar a necessidade do dente do ciso, do juízo, que parece que perdemos, para mastigar vegetais duros.
Logo, o Homem, se a carne é fraca, não pode deixar de ser carnívoro.
"Parque do Povo Rico".
A rua, local de caminhada e meditação dos ouropretanos, para gastar energia do ganho fácil de dinheiro acumulado no ciclo de queda e alta do mercado.
Por isso, um arroto nas mesas, ecoam longe. Mas, só eles no jogo da bolsa e do bolso, não perdem se ganham dos dois lados da alegria e tristeza.
O mar não está para peixe, que perde em abundância para o plástico e pode vir temperado de agrotóxico das sobras das safras recordes de grãos, que de um a um enchem o papo dos papas do agronegócio.
Dizem às más línguas que serviço bem feito nem a queda da bolsa resiste, mas tem de ser feito o feitiço com bolsa de grife, pelo fetiche da mercadoria. É tiro e queda!
Rimbaud e a Luz
Ora direis
Ouvir
Estrelas
Sequer
Pra lá
Olhar
Dizia
O pobre
Diabo
Garrado
No
Celular
Um pouco
À
Tua maneira
Estradas & Entradas.
A vida
Em frente
Vivendo
De assim
Viver
Mirando
Bem lá
O horizonte
Bem onde
O céu
Encontra
O chão
De dia
Juntando
Nuvens
De noite
Dormindo
Estrelas
Sonhando
Sonho
Bem bão
O Sudestino
Perdi o sotaque
A forma de falar
Não sou nem daqui
Nem mais de lá
O erre nordestino
Ainda é mais forte
Sorte?
Não é Renúncia
É pronúncia do gracejo
É onde estive
Do oeste
Do agreste
Do sudeste
Sem destino
A Febre do Corpo
Na
Simplicidade
Do caminhar
A dois
Singularidades
Que
Se buscam
Grande
Aventura
Bafeja-me o rosto
Penetra-me os ossos
Caminhar
É preciso
Em noites de insônia
Equilibrista
Voltou
Sequioso de espaço
Contida
Ansiedade
Reencontrar
O que
Somente
Existiu
No
Seu modo
De ser
Sonhar
O Empinar de Pipas
Despiu-se
De si
Viés
De fuga
Fantasiou
Coisas
Estranhezas
Que só
Bipolaridade
Distúrbios
De identidade
Esquisitices
De
Modernidades
Dinheiro
Compra conforto
Felicidade
A gente constrói
Tem dias
Que
O coração
Prende
O
Dedo na porta.
Dois no Gol quatro na Linha
Viajou
No tempo
Tempo
É bão
De viajá
Viajou
Até Ouro Preto
Tempo
Que
Morava lá
Campim
De ranca
Do
Quebra-côco
Tava
Todo mundo
Lá
Bons tempos em que estamos ávidos para aprender tudo e não temos ideia da dimensão de nossa ignorância. Não existe nada de completamente errado no mundo, até mesmo um simples e velho relógio parado ou jogado ao léu, consegue estar certo duas vezes por dia, menos eu.
O Homem de Gelo
Incansável
Explorador
Do
Conhecimento
Do bem
Absoluto
Das verdades
Eternas
Experimentos
De
Pensamentos
Submissão
A musas
Grande
Êxtase
No virtual
Seu real
Metáforas
Compartilhadas
Hidropônicos
Emocionais...
Turbulência
Existencial
Caminhar
De dia
Sol
De noite
Luar
Nas outras
Restantes
O azul
Pálido
Do brilho
Estelar
É vida
Que segue
É
Jeito
De
Caminhar
O Dirceu de Marília
Traquinas
Sapecas
Ditosas
Marílias
Ditosos
Não menos
Traquinas
Sapecas
Dirceus
Em tempo
De
Necessárias
Inevitáveis
Peraltices
Terna
Eterna
Vila Rica
Inesgotável
Ouro Preto
O Espaço e o Tempo
Se o tempo
Parece pouco
Eternize
O segundo
Em
Hora incerta
De
Incerto dia
Subindo
A
Rua Direita
Na
Praça Tiradentes...
Inacreditável!
Estátuas
Descidas
Dos
Monumentos
Conversavam
Inesgotável
De que segredos soubeste
Suspenso na crista agreste
Do imenso abismo sem meta
Da ignorância Trazida
À tona
Por uma geração
Que
Só lamenta
Os infortúnios do dia a dia
Do umbigo da própria barriga